Capítulo 4: Paixões e compras

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Cheryl Blossom point of view

-ELE ESTA APAIXONADO POR VOCE? - Minha prima berra assim que termino de contar minha conversa com Reggie.

-Não precisa gritar Elizabeth.

-Então foi por isso que você sumiu - Ela se acomoda no sofá cruzando as pernas me olhando com uma feição curiosa -E o que você falou para ele?

-Que eu não sentia o mesmo por ele.

-Porque você falou isso? O Reggie é legal e é ate bonito.

-É a verdade - Respondo -E não quero me casar com ele, ao menos tenho idade para casar.

-Isso é verdade mas tenho certeza que Reggie seria um ótimo marido e pai - A encaro incrédula pelo o que ela acabou de falar -Só estou falando, deveria dar um chance a ele.

-Não posso fazer isso, eu sou um princesa... Não posso simplesmente me casar com cavalheiro qualquer.

-Bom.. Pensa no assunto, pode ser o pai dos seus filhos - Ela levanta do sofá -Agora eu tenho que ir.

-tchau, eu te vejo de noite.

-tchau! - Ela fecha a grande porta francesa de madeira.

Será que realmente poderia ficar com o Reggie? Será que ele pediria minha mão? Ele um guarda, não vem de uma família nobre. Meu pai nunca aceitaria isso, ele deve ter em mente um pretendente melhor para mim, e Betty falou aquilo porque ela não sabe pelo o que passo, não é ela que irá se tornar rainha.

Desço as escadas lentamente indo para a sala de jantar, onde encontro meu pai no meio do caminho sentamos em silencio e esperamos minha mãe e Olivia para podermos nos servir.

-Como foi a reunião ontem? - Corto o silêncio olhando para meu pai que se sentava ao meu lado -Desculpe a curiosidade mas as vezes gosto de me manter informada, pode me ajudar como futura rainha.

-Gosto quando você se esforça para aprender mais sobre esse assunto - O homem ao meu lado sorri para mim -Aaron e eu estávamos discutindo, sobre os ataques que estão mais frequentes, parece que atacaram o centro comercial e roubaram milhares de dólares.

-Roubaram em comida ou em dinheiro? - Pergunto curiosa sobre o assunto pois ele é bem serio.

-Somente o dinheiro, os vendedores disseram que os alimentos para a venda ficaram em seus devidos lugares, não se deram o trabalho de mexer.

Isso é bem estranho, pois muitos aldeões passam fome e roubam sustentos, eu sei bem disso mas meu pai sempre disse que não tem como evitar que todos passem pela miséria, realmente não tem como evitar a menos que você controle o dinheiro e a educação de todos, mas eu não vou falar isso em voz alta para meu pai.

-Então quer dizer que quem atacou não estava atrás de comida porque obviamente também roubariam os alimentos.

-Você acha que eles estão pegando dinheiro para alguém?

-É uma possibilidade, porque sempre roubaram dinheiro, esculturas ou joias, pouquíssimas vezes comida ou roupa se fossem necessitados levariam a comida - Meu pai olha para mim surpreso e pensativo -Você sabe quem pode estar atrás disso?

O barulho das portas abrindo se fez presente e pude ver a rainha e minha irmã se juntando a nós para o jantar que foi calmo e silencioso, como sempre. Quando todos estavam satisfeitos nos retiramos para os empregados recolherem e limparem tudo, meu pai me olhava pensativo e confuso as vezes, creio que por conta da nossa conversa recente.

-Você pode ler as historinhas de princesa pra mim? - Escuto Olivia me pedir quando deixo ela no seu quarto.

-Hoje não vai dar pequena, estou cansada - Falo vendo ela fazer uma carinha de triste -Por que não pede pra sua babá? Eu prometo que amanha eu passo o dia lendo com você - Ela deu um sorriso e concordou, me abaixei para dar um beijo em sua testa e a desejei boa noite.

Entre o Amor e a Guerra °ChoniOnde histórias criam vida. Descubra agora