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• DECEPÇÃO, é a palavra que me define no momento, fiz o capítulo anterior (cap 45) na maior expectativa de ter pelo menos uns dez comentários e não teve NENHUM, nenhum mesmo, 0 comentários e não passou de quarenta votos. Porra tiro idéias do cu pra elaborar um capítulo para vocês, e vocês não tem a coragem de deixar UM comentário, isso é sacanagem, é por esses motivos que eu sumo daqui, não tenho motivação nenhuma pra ficar aqui, vocês deveriam me ajudar, me motivar porém.... Eu fico tão triste quando vocês não interagem, eu escrevo com tanto amor, com tanta dedicação para no final não ter nenhum retorno. Vou postar esse capítulo por que já estava em rascunho e o próximo, e vou sumir daqui, vocês não me ajudam e eu também não vou ajudar vcs é isso não quero saber de mais nada.

× × ×

Melissa🥀

Dias Depois....

Melissa: Não, não, não, não. - Sussurro pra mim mesma praticamente chorando.

Olho incrédula para aquelas duas caixinhas que estavam na minha frente, e me derramo em lágrimas.

Já fazia mais de quinze dias que minha menstruação estava atrasada, e tudo que eu comia eu jogava para fora, eu estava com medo de fazer o teste, até por que só tá grávida quem faz o teste, então hoje crie coragem e comprei três testes.

Fiz dois e o primeiro deu negativo, mas o segundo deu positivo, estou em choque de fazer o terceiro, uma onda de medo tomou conta do meu corpo.

Gravidez, não, não, não.

Eu não me vejo sendo mãe, ainda mais tão nova, e grávida do Rogê, caralho não pode ser, não pode.

Respiro fundo tentando me acalmar, eu tenho que ter calma, calma.

Melissa: Relaxa Melissa, relaxa. - Falo tentando me acalmar o máximo possível.

Abri a caixinha e fui pro banheiro, fiz xixi no frasquinho orando para dar negativo, assim que terminei deixei em cima da pia do banheiro e fui para a sala.

Comecei a roer minhas unhas de ansiedade, minhas pernas tremiam, eu estava soando frio, varias coisas começaram a passar pela minha cabeça e eu me desesperei mais ainda, não me contive e comecei a chorar feito uma criança.

Olhei no relógio vendo que os cinco minutos havia passado, limpei as lágrimas do meu rosto e antes de levantar respirei fundo tentando ficar calma mais uma vez.

Me levanto, caminhando até o banheiro, me escoro na pia encarando aquele palitinho e tiro de dentro do potinho, olho uma vez, duas, três e caio no chão chorando.

Melissa: NÃO CARALHO, NÃO PODE SER. - Grito me debatendo no chão.

Dois pontinhos, havia dado dois pontinhos, e eu estava desesperada.

Eu vou aborta, eu não quero essa criança, não quero, e eu tenho a total certeza que Rogê também não vai querer, nós estamos brigados já faz uma semana e eu tenho a plena consciência de que ele não quer nem olhar na minha cara, é capaz até dele falar que essa criança não é dele.

Mas é, eu tenho certeza que é dele, eu não transo com outra pessoa, apenas com ele. Não sei se ele ainda está com a mulher dele, se ele estiver, agora eu estou mais fudida ainda.

Desde quando amante tem lar? Desde quando amante consegue construir uma família? É óbvio que ele não vai querer esse filho, eu sou apenas uma amante grávida.

Fodida era a palavra que me definia ali no momento, eu estava literalmente fodida, já não bastava ter o posto de amante, agora estou grávida!

Eu sempre me cuidei, tomava os remédios certinhos, sempre usava camisinha, mas aconteceu porra, a culpa não foi minha.

RENASCER - MORROOnde histórias criam vida. Descubra agora