Já parou para pensar na vida e meio que desistiu? Bem, é que acontece comigo constantemente, e quando vejo estou no meio de uma conversa absurda comigo mesma sobre o porquê do céu ser azul. E não adianta vim com explicações científicas de luzes e outras coisas que fazem o céu azul. A grande questão não é ser azul, é porque o nome é azul, tipo porque cadeira é cadeira e não sapo por exemplo?
Viu? Dar nome a algo é dar uma característica que pode ou não pode ser sua, ou seja um adjetivo poderia ser um insulto. E eu vim no metrô pensando essa baboseira e renomeando as coisas, cheguei até a pensar que pedra poderia ser bola, a esse ponto do texto você deve estar pensando que enlouqueci, mas não... Tudo seria tão mais fácil sem nome, e foi o que pensei a princípio, afinal não teria um ponto de vista concreto. Mas aí uma lâmpada se acendeu na minha cabeça tipo desenho animado...
E vi que se não houvesse nome as coisas não seriam coisas pois não haveria "coisas", e tudo seria um grande nada, mas não haveria o "nada" ou o "tudo"... Só o haver sem "Ter"....
Ou seja, teríamos algo que não teríamos, e fiquei nessa bola de neve existencial até que cheguei na minha estação, desci e vim pelo caminho pensando em todo esse paradoxo... Até que vi um casal, todo apaixonado... E pensei, mesmo se não tivessemos o "nada" nem o "tudo", ainda sim teríamos o Amor, pois guerras se dão por amor, vidas se dão por amor, mortes se dão por amor e até mesmo por amor surgirmos do nada, quer qual seja o "nada". O nada de uma explosão gasosa ou o nada da infinidade do nada e o tudo em que se habita Deus.
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Para Mim
RandomTexto para mim e sobre mim, para que eu possa ler e reler quando não puder me reconhecer... Trarei comigo história de quem ou a quem de lá ou de cá, umas que ouvir umas que vi e outras que ouvi falar... Por: Luana Machado Amorim Sobre a autora: Bah...