Capítulo 18

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POV Meredith

Depois do beijo, eu me afastei lentamente e olhei para Addison que mantinha os olhos fechados que logo foram se abrindo lentamente.

- Você ainda me beija como antes. - Comentei e sorri. Ela desviou o olhar do meu e mordeu o canto dos lábios.

- Você está certa... - Ela falou e respirou fundo.

- Sobre o quê? - Ela me olhou.

- Eu ainda te amo. - Eu sorri esperançosa.- Eu te perdôo. - Meu sorriso aumentou. - Mas eu não volto pra você. - Eu revirei os olhos e bufei.

- E por que não? - Ela ia falar mas eu interrompi. - Por que eu te machuquei? Por que eu te traí? Eu cresci, Addison. Eu quero coisas com você que nunca quis com ninguém. E você nunca vai saber se poderia ter valido a pena se não me der mais uma chance. - Segurei na mão dela. - deixa eu te provar que eu mudei, que eu mereço você. - Trocamos olhares por alguns segundos até que ela fechou os olhos, abriu e me encarou.

- Você tem uma chance. - Ela sorriu. - Mas, por favor, Meredith, não me machuque. - O meu coração chegou a bater mais forte, chego acreditar que ele errou algumas batidas, uma alegria sem igual tomou conta de mim, meu sorriso era o maior do mundo.

- Eu não vou te machucar, eu prometo. - Falei sorrindo e a beijei.

- Que pouca vergonha é essa na minha sala, posso saber? - Ouvimos a voz de Amélia e eu sorri no meio do beijo. - Addison voltou pra mim!

- Meu casal! - Carina, que estava com Amélia, comentou feliz.

- Mas já era hora, né? Casalzinho mais complicado... - Amélia comentou rindo vindo até nós e nos abraçou. A mesma disse que só foi em casa buscar um casaco para ir até o parque e que depois dormiria na casa de Carina, se é que aquelas duas vão dormir. Ao saírem, eu e Addison continuamos na sala conversando.

- Sua irmã e Carina deram certo, né? - Eu comentei.

- São perfeitas uma para outra. Me irritam de uma forma sem igual. - Eu gargalhei da forma dramática de Addison falar.

- Você quer sorvete? - Eu a olhei assustada.

- Addison, nós comemos sorvete ainda agora.

- Eu quero mais, poxa. - Fez manha. - Vem comigo. Saiu me puxando até a cozinha do apartamento. Chegando lá, puxou um pote de sorvete do congelador, abriu e pegou duas colheres e começamos a comer. - Por que você tá insistindo em nós? - Ela perguntou me olhando confusa.

- Porque eu acredito em nós. - Falei sujando a ponta do nariz dela de sorvete e ela sorriu.

- Você me ama mesmo? Eu esperei você dizer isso muito tempo.

- Eu te amo, Addison. Eu só tinha que amadurecer um pouco. - Ela riu, pegou a colher e encheu de sorvete.

- Vamos ter um filho. - Riu.

- Vamos ter um filho! - Eu ri. Ela veio colocar a colher na minha boca e sorvete caiu na minha camisa. - Addison, tá gelado!! - Arranquei minha camisa e com ela mesma limpei minha barriga, Addison ria pelas minhas costas, virei de frente e a encarei. Não pude deixar de sorrir ao ver o olhar dela cair sobre meus seios que estavam tampados só pelo sutiã, coloquei as mãos na cintura. - A visão está boa? - Sorri.

- Ham? - Ela olhou pra mim e viu que eu tinha percebido. - Deixa de ser idiota. - Revirou os olhos.Me aproximei dela.

- Eu idiota? - Sorri e segurei as mãos dela. - Vai dizer que você não estava olhando pra cá. - Coloquei as mãos dela nos meus seios. Ela engoliu a seco.

- Porra, Meredith. Isso é jogo baixo com meus hormônios. - Sorri sacana e puxei o cabelo dela deixando um beijo cheio de desejo em sua boca. Cheguei até seu ouvido e sussurrei.

- Esse é o meu jogo, baby. - Ela respirou pesado. - Grey, Grey. Coloca essa camisa, vai. - Eu sorri e coloquei.

- Já que eu vou dormir aqui, posso tomar banho? - Ela me olhou.

- Você vai dormir aqui? - Riu.

- Você acha que vou deixar você dormir sozinha? Está enganada. - Ela sorriu.

- Nem me pediu em namoro e já quer deitar na minha cama, é isso mesmo? - Ela brincou.

- Você quer que eu mude isso? - Perguntei.

- Vamos com calma. E você conhece tudo aqui, tudo ainda fica no mesmo lugar, eu vou buscar uma toalha pra você.

- Está bem. - E assim foi feito, ela me deu a toalha e me emprestou uma calça de moletom e uma blusa regata, eu tomei banho no banheiro do corredor para que ela fizesse o mesmo no banheiro do quarto.

Eu só conseguia pensar em como eu sou uma puta mulher de sorte, eu não vou deixar nada, nem absolutamente ninguém estragar essa chance que o destino está me dando com Addison. Ao sair do banheiro, vou até o quarto e vejo ela completamente linda numa camisola soltinha mas que me dava a bela visão da barriga que carregava meu filho, a extensão de mim, eu olho para ela grávida de mim e me sinto mais sortuda ainda.

- Aonde eu vou dormir? - Perguntei inocente.

- Pode ser aqui comigo. - Ela disse e bateu ao seu lado.Eu deitei e ela apagou a luz do abajur, tudo escuro, e um completo silêncio. - Meredith?

- Oi?

- Você pode me abraçar? - Eu não respondi, simplesmente a abracei formando uma belíssima conchinha e ela entrelaçou nossos dedos sobre a barriga aonde sentíamos o bebê mexer. Eu estava em casa, Addison e o pequeno Rafael são meu lar.

A extensão de mimOnde histórias criam vida. Descubra agora