1- Primeiro contato

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    *Jennie Kim Pov*

"Eu estava tão animada em rever minha mãe que, quando a vi não consegui conter o sorriso em meu rosto. Foi por acaso encontrá-la ali. Percebo que a mesma saia furiosa da casa. E em seguida, vejo uma silhueta desconhecida que saia da mesma residência, se aproximar da mãe, que estava indefesa. A suposta pessoa estava com um traje preto, e usava capuz para não revelar seu rosto. O mesmo agarrou seu braço em volta do pescoço de minha mãe, que gritava por socorro, mas, sua voz estava ficando fraca por conta da falta de ar. Eu vivenciava aquela cena, ansiando em ir ajudá-la, mais não tinha condições para deter a pessoa. Por milagre, meu pai sai da loja e viu o acontecimento.

- Ei, o que pensa que está fazendo? - gritou se referindo as agressões.

O indivíduo não se pronunciou, saiu correndo como covarde. Meu pai se aproximou de minha mãe, tentando acalmá-la.
Abracei minha mãe em meio as lágrimas."

Senti alguém me cutucar, enquanto me remexia na cama, tentando conter o pesadelo.
Levantei respirando rapidamente, e percebo que estava completamente soada.

- Ei, filha! - encaro meu pai, retomando a respiração.
- Está tudo bem? - me analisa preocupado.

- É, está sim. Só, tive um pesadelo. - levantei da cama me direcionando ao banheiro.

Lavo meu rosto, e encaro o reflexo de meu pai sentado na cama, me olhando com um olhar receoso.

- Teve aquele pesadelo de novo, não é!? - questionou.

Respirei fundo, e enxuguei meu rosto na toalha. Caminhei até meu pai, que esperava minha resposta. Sentei ao lado do mesmo.

- É, pai. Parece que, a mamãe está tentando me direcionar a tal pessoa que fez isso. - opinei.

Meu pai colocou a mão sobre minha coxa, e me fixou. Ele sabia que, a tempo eu procuro saber o responsável pelo assassinato de minha mãe. Diante disso, só guardo mágoas e ódio, pois deis de já, planejo minha vingança.

- Filha, aceita o fato de que sua mãe se foi! O que aconteceu, foi um acidente imprevisível. - seus olhos lacrimejavam, pois ele sentia falta da minha mãe, como eu sinto todos os dias.

Nada falei, apenas o abracei. Um abraço confortável, para resistir a tristeza.

- Ah, filha? - chamou, enquanto permaneciamos abraçados. Murmurei um "HUM", como resposta.
- Já apresentou seu currículo  aquela empresa? - desfez o abraço.

Como eu ainda morava com meu pai, sempre dava gastos pro mesmo. Resolvi tomar responsabilidade e prosseguir um rumo na minha vida, então, pretendo comprometer um trabalho, para obter o suficiente para me retirar dali. Mas, mesmo não estando presente ali após a mudança, não vou abandonar meu pai, ele sempre esteve comigo, me apoiando e consolando. Não sei o que faria sem ele, afirmo que, meu pai é meu ponto fraco.

- Sim, só estou aguardando a resposta do administrador. Enquanto ele analisava meu currículo, notei sua feição satisfeita. Pois no mesmo não há defeitos. Isso é bom, pensar nisso me traz esperanças de conquistar meu cargo. - Sorri pensando nas possibilidades de meus pensamentos.

Olhei para meu pai, que sorria alegremente com minhas expectativas. Se eu conquistasse aquele cargo, ele ficaria orgulhoso de mim. Por isso, vou me esforçar, dar o meu máximo.

- Que bom que pensa assim. Confia em mim, você é perfeita, e logo será constatada. - falou docemente.

- Obrigada, pai.

  Logo a noite no dia seguinte...

Terminei de colocar todos os utensílios em minha bolsa, pois em seguida eu estarei de saída. Rosé, minha melhor amiga, resolveu me convidar para uma boate bem conhecida na região. O motivo dessa saída, é que posteriormente, hoje sairia a resposta do administrador, se eu estaria contratada ou não. Com isso, eu estava muito nervosa, porque com esse resultado tomaria a direção de meu futuro.

Killer Love - Version JenlisaOnde histórias criam vida. Descubra agora