Duas pessoas com seus passados conturbados, pois haviam tido momentos que não queriam sequer sonhar em passar novamente.
Ao se conectarem pelo olhar, Taehyung começou a sentir o que nunca um dia sentiu por ninguém, Jungkook voltou a sentir o...
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Em mais um dia de trabalho Jungkook não parava de atender ligações telefônicas de sócios, parceiros empresárias e comerciais, e familiares.
Estava rejeitando apenas o telefonema da família, ou seja, sua mãe, seu irmão e seu pai, com certeza as ligações eram por conta da mãe que o ligava, e obviamente atentava os outros em agonia, sabia muito bem que sua progenitora odiava ser ignorada, mas não se importava. Recebeu ligações de um número desconhecido durante a madrugada, não sabia quem era , mas o irritou, foram 19 chamadas de um número desconhecido tirando seu sono as 3:49 da manhã, e agora apenas com as ligações de trabalho sentia uma enxaqueca enorme e uma imensa vontade de sair gritando.
Assinando uns papéis, seu telefone tocou, não era sua mãe, tinha bloqueado o número da mesma e avisado para a secretaria dizer para que ele sumiu. Bufando atendeu ao telefone.
- o que é!?- disse grosso.
- senhor Jeon, aqui é da área econômica, Sun Munbee, eu não posso ir trabalhar hoje... - irritado o interrompeu.
- foda-se, quer folga!? Fique dois dias em casa está bem? Não me ligue mais, ligue para a secretária, passar bem! - e desligou.
Queria quebrar aquele telefone, mas pelo pouco de juízo que ainda tinha, não o fez, mas torcia para aquele dia ter fim.
Yoongi, vendo como seu amigo estava mais cedo, pediu para a secretaria levar um chá para o acalma-lo.
Jeon ouviu alguém bater na porta, então com muita raiva fechou a pasta que segurava e bateu no teclado do computador.
- entre - viu sua empregada entrar acanhada. - por que me atrapalha?
- desculpe senhor Jeon, o senhor Min pediu para que trouxesse um chá para o senhor. - disse baixo colocando a xícara na mesa do mesmo.
Sem paciência alguma Jungkook jogou a xícara longe , assustando sua funcionária que soltou um grito fino.
- da próxima vez, traga apenas se eu pedir, entendeu?
- s-sim senhor, me desculpe senhor - se desculpou e saiu as pressas.
Jungkook se levantou jogando os cabelos para trás e indo até o vidro transparente de sua sala que dava a vista linda da cidade, respirou fundo e desejou pela milésima vez que aquele dia acabasse, pensou em cancelar o encontro com Taehyung naquele dia, mas não tinha coragem.
O empresário percebeu ali, olhando para a vista linda da sua cidade, que perdeu a compostura hoje, foi grosseiro e mal educado, estava coberto de vergonha, mas queria um minuto de paz, um tempo para respirar ou talvez uma eternidade para engolir sua vida de merda.
Se odiava? Sim, não conseguia parar de pensar no seu passado, na traição, no seu tempo perdido, choraria se pudesse, mas não faria.
Tudo que conseguia lembrar era dos olhos castanhos culposo e mentirosos que Yugyeom tinha, não queria acreditar que estava sendo traído pela pessoa que amava, mas sempre soube que algo estava errado, pois as coisas já não eram as mesmas, talvez desde o começo ele fazia aquilo e o empresário só tinha desconfiado bem depois, e talvez Jungkook não quisesse acreditar na sua conjectura e sim acatar que ele era só seu, mas foi ilusão, Yugyeom é uma pessoa desleal, soberba e orgulhosa.
