Capítulo 26

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*ENTREGA ESPECIAL*

*Ponto de vista do Chat Noir*

Chat Noir estremeceu enquanto subia pela abertura estreita. Finalmente conseguindo passar por uma vaga rasteira, e depois de horas cavando, Chat encontrou uma saída. Ele teve que deixar a pobre Chloe para trás, pois ela não estava em condições de se mover ou fazer qualquer coisa. Ela estava simplesmente pesando sobre ele. Ele precisava encontrar Ladybug rápido para capturar o akuma. Tudo o que eles precisavam fazer agora era atraí-la para eles de alguma forma. Chat se sentia fraco, seus músculos doíam e ele se preocupava com Chloe. Ele temia que a Smoke Girl pudesse fazer muito pior com ela, uma vez que descobrisse que ele escapou. Chat Noir escorregou lentamente para um beco, as ruas estavam movimentadas e ele precisava chegar a Marinette, rápido! Ele estendeu seu bastão, conduzindo-se para o céu. Ele se inclinou para frente e pousou no telhado do prédio mais alto que pôde encontrar. Ele rapidamente saltou de telhado em telhado, indo em direção à casa de Marinette. Aterrissando com cuidado em sua varanda e batendo na janela. Nada. Ele espiou através do vidro, seu rosto sujo com o cascalho que ele teve que cavar sem usar seu cataclismo. Ele precisava manter Plagg com tanta energia quanto pudesse. Ele não tinha mais queijo e não havia tempo para pegar mais. Ele desceu lentamente pela lateral do prédio, seu bastão sendo jogado como degraus para que ele pudesse se abaixar pelos andares. Tudo parecia estar quieto e isso só o preocupava. Ele caiu no chão sem esforço, retraindo seu bastão e colocando-a atrás de si. A padaria estava fechada, o interior desgrenhado, quase como se tivessem saído às pressas. Chat examinou a porta de perto, seus olhos parando de repente em um pedaço de papel colado na porta.

"FECHADO POR EMERGÊNCIA FAMILIAR."

Chat franziu os lábios antes de sentir um aperto no estômago. Sua respiração engatou quando as rodas em sua cabeça começaram a girar. Ela não poderia ser... Não tem jeito. Chat se virou e foi direto para o lado oposto da rua. Ele precisava chegar ao hospital o mais rápido possível.

*Ponto de vista da Marinette*

- OW! OW! - Marinette gritou, deitada na cama.

Ela podia ouvir o coração do bebê sendo monitorado na tela, um pedaço de papel parecia excretar da máquina. Sua mãe estava ao lado dela, sua mão enxugando o suor da testa de Marinette.

- Só respire. - Alya falou suavemente, segurando a mão de Marinette.

Marinette franziu o rosto, os dentes cerrados ao sentir outra contração.

- Por favor! Diga-me que não é tarde demais para uma anestesia epidural? - Marinette implorou, seus olhos lacrimejando.

Marinette cerrou os dentes enquanto suas contrações pareciam ficar cada vez mais próximas.

- Eeeyyyahh! Dói! - Ela gritou, sua voz falhando de dor.

Do lado de fora da porta, seu pai caminhava em agonia ao ouvir sua filha chorar de dor.

- Eu sei, garota. Mas você pode fazer isso. - Alya respondeu, estremecendo quando Marinette o apertou.

- SAIA DELE! POR FAVOR! - Marinette implorou, sua visão cega de lágrimas. -POR FAVOR! 

A enfermeira olhou para o monitor.

- Ainda não é hora, querida. - Ela disse suavemente. - Suas contrações não estão tão perto ainda. - Ela confirmou.

Marinette tremia enquanto chorava.

- POR FAVOR! - Ela gritou.

A enfermeira olhou para sua mãe, que parecia tão chorosa quanto Marinette.

UM FILHO DO CHAT NOIR ? (Historia Completa)Onde histórias criam vida. Descubra agora