Capítulo 17

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⚠⚠LEIA A NOTA DA AUTORA NO FINAL DO CAPÍTULO.⚠⚠

*Ponto de vista da Marinette*

- Você ainda está doente? - Marinette perguntou, seu telefone pressionado firmemente em seu ouvido.

- Desculpe, está tão quente e minhas alergias estão piorando. Eu realmente não consigo ver, mesmo com meus óculos. - Alya respondeu pelo outro lado do telefone.

Marinette passou os dedos pela franja.

- Parece que vou enfrentar a besta sozinha de novo hoje. - Marinette deu uma risadinha e ergueu os olhos no momento em que sua mãe fechava a porta da frente.

Ela caminhou lentamente ao redor do sofá em que Marinette estava sentada e colocou as fotos de ultrassom na mesa de centro na frente dela. Marinette olhou para sua mãe e suspirou.

- Não se preocupe, garota. Eu estarei de volta à escola em um ou dois dias. Então podemos ir ao outro filme... Se você não quiser vomitar. - Ela deu uma risadinha.

Marinette deu uma risadinha e esfregou a nuca.

- Tudo bem... Descanse, garota boba. - Marinette suspirou.

Alya cantarolou levemente.

- Eu te vejo então. - Ela falou suavemente.

Marinette sorriu e, em seguida, passou lentamente o telefone. Ela colocou o telefone na mesa de centro e lentamente pegou as fotos do ultrassom e as virou.

- Eu não quero isso. - Marinette suspirou, empurrou-os sobre a mesa e olhou para a mãe.

Seu pai permaneceu no andar de baixo. Ela estava um pouco zangada com ele e, pelo que todos sabiam, ele sabia disso.

Sua mãe suspirou e se sentou ao lado dela.

- Marinette... Mesmo que você não fique com ele, ele ainda é seu filho. - Ela explicou cuidadosamente.

Marinette olhou para sua mãe e se levantou, encolhendo os ombros para fora de seu alcance.

- Bem, uma vez que eu o entregar para adoção, ele não será. - Ela disse baixinho e agarrou seu suéter, colocando-o nela antes de estender a mão para pegar sua mochila.

- Por que você está sendo tão cruel, Marinette...? - Sua mãe perguntou baixinho enquanto olhava para sua filha.

Marinette sentiu arrepios na espinha. Até ouvir as palavras vindas da boca de sua própria mãe lhe dava calafrios. Ela se recusou a acreditar que eles eram verdadeiros.

- Eu não sou cruel... estou apenas... grávida e com raiva. - Ela suspirou e lentamente saiu da sala.

Ela desceu as escadas e ignorou o pai na padaria. Ela o ouviu gritar algo em sua direção, mas estava com pressa demais para entender o que ele disse. Ela também não parecia ter nenhuma importância. Marinette queria chegar cedo à aula, principalmente porque essas eram as únicas horas do dia que ela conseguia passar sozinha com Adrien. Ela se sentia como se ele estivesse distante o tempo todo. Desnecessário dizer que ela sentia falta dele. Embora o HawkMoth não parecesse enviar nenhum akumas, ela frequentemente ficava estressada. A ausência dela deu a ela tempo e espaço para pensar sobre tudo o mais que a deixava louca. Ela abriu cuidadosamente a porta da sala de aula e entrou. Estava vazio, ninguém dentro. Ela cuidadosamente fez seu caminho para seu assento habitual. Ela colocou sua bolsa no assento de Alya. Ela abriu o zíper e começou a retirar alguns pedaços de papel. Tikki olhou para ela de sua bolsa e, em seguida, flutuou em torno de sua cabeça no momento em que Marinette começou a esboçar alguns projetos em que estivera pensando. Tikki sorriu e acariciou Marinette.

UM FILHO DO CHAT NOIR ? (Historia Completa)Onde histórias criam vida. Descubra agora