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capítulo 126 🌼
Gabriela Narrando
[ um mês depois ]

Eu e o Luan seguimos todos os processos de adoção da Aurora, só não estamos com a guarda provisória dela, pois estamos brigando na justiça pela guarda dela, por um outro casal, estamos esperançosos, de ter a guarda dela, mas ao mesmo tempo, me dá um medo e aflição, em não ver mais o rostinho dela, eu e o Luan fizemos um quarto, compramos, brinquedos, roupas, e afins.
Vamos viajar no começo do ano para Paris, para o nosso casamento, em uma pequena igreja de lá, que tem um juiz de paz.
Nos estávamos deitados, no tapete da sala, eu estou cansada da faculdade e do plantão, e o Luan passou o dia fazendo os planos dele para a prefeitura, e também está cansado. nos havíamos pedido uma pizza, para jantar, e depois nós iremos para cama, estamos exausto, pelo menos eu estou.
A campainha tocou, e o Luan olhou pra mim.
— é a pizza — falei — vai lá.
— tá bom.
Ele se levantou com preguiça, e foi até a porta, e eu fiquei observando ele enquanto estava deitada no tapete, ele deu um sorriso.
— Ga, vem cá.
— o que foi?
Eu fui até a porta, e estava a madre com a Aurora no colo, com uma mochila pequena, e segurando uma boneca.
— oi minha vida — falei e dei um beijo na sua testa, e ela deu um sorriso — aconteceu alguma coisa madre ?
— eles abriram mão — ela falou.
— quem abriu mão — falei.
— a Claudia e o Henrique, que queriam adotar a Aurora, eles abriram mão, ela é a filha de vocês agora.
— sério ?
Meus olhos marejaram, eu olhei pro Luan, e ele estava se acabando em lágrimas, eu peguei ela no colo, e a madre deu a mochila dela ao Luan.
— na mochila tem os horários, dos remédios, da alimentação dela.
— tá bom.
Eu fechei a porta, e o Luan colocou a Aurora no chão.
— eu estou sem palavras — ele falou, eu me abaixei perto dela.
— vem ver o quartinho, vem.

Margarida 🌼 Onde histórias criam vida. Descubra agora