UM - Piloto

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Oioi, gente! Alguns de vocês devem saber que eu já havia escrito 4 capítulos dessa fic, mas acabei deixando parada e mudando todo o enredo da história na minha cabeça, por isso estou recomeçando e dessa vez pretendo continuar, hihi.
Agradeço se vocês puderem interagir, votando ou comentando, porque é uma forma de saber que vocês querem que eu continue.
No mais, desejo uma boa leitura! <33

...

Recém chegada da Europa - Genebra na Suíça - Juliette estava em processo de readaptação ao Brasil.

Tudo o que fez na última semana em que chegou foi se instalar no seu novo apartamento presenteado pelos seus pais, um duplex em um condomínio de luxo localizado no zona sul carioca, no bairro Leblon.

Reviu apenas Camilla de Lucas, que, quando soube da sua volta, logo a visitou.

Quatro dias após sua chegada, os pais de Juliette, que até então estavam mantendo contato com ela por telefone, chamaram-a para uma visita na manhã do outro dia, visita logo confirmada por ela, afinal já fazia um ano e seis meses desde que partira para concluir o curso que iniciara no Brasil, fazendo, também, um ano e seis meses que não os via.

08:00 am - sexta-feira

Quando o despertador soou, Juliette se ajeitou e foi ao encontro dos pais. Dirigiu tranquilamente e ao estacionar o carro na frente da casa em que passou toda a sua infância e parte da sua adolescência, fitou-a por alguns minutos até decidir entrar.

Diferente do esperado, mas não para Juliette, poucos foram os cumprimentos entre eles.

- Juliette, vou direto ao ponto, nós não sabemos mais o que fazer com você, minha filha. - Mª Fernanda, sua mãe, disse com uma voz embargada.

- Que recepção majestosa! Qual o problema comigo dessa vez? Aliás, qual o drama dessa vez?

- Não é drama, Juliette! Respeite a dor da sua mãe, nós tememos o pior, só isso. - Pediu o pai da morena.

- Agora que o filho querido de vocês não está mais aqui, de repente temem o pior? - Juliette continuava a alfinetar sua mãe, apesar do pedido do Sr. Freire, o qual ainda mantinha contato com a filha, mesmo que mínimo.

- Feche a sua boca agora! - A Sra. Freire gritou, apontando o dedo indicador para a filha.

- Você sabe que é verdade. Nunca se importou realmente e nem remorso deve sentir.

- Remorso por ter criado alguém tão irresponsável e capaz de jogar o próprio carro numa maldita vala?

- Você não me criou. Realmente não pode sentir remorso por isso. - A fala de Juliette saiu irônica e foi o suficiente para que a sua mãe se retirasse da sala, batendo com força a porta.

- Juliette, ela se preocupa... Eu sei que nós erramos com você, mas você tem dificultado as coisas. - Seu pai falava tentando reacender o mínimo de paz no ambiente. - Chamamos você aqui porque contratamos alguém para estar com você, por sua segurança.

- Am? Como assim? Fora de cogitação!

"Como eles querem colar um guarda-costas em mim à essa altura do campeonato?" - Era o que a morena pensava ao prontamente recusar a "oferta". Mas, para os seus pais, já estava mais que decidido.

- É isso mesmo e não conteste! Você sabe o que sua mãe é capaz de fazer. - Falou já saindo do ambiente também e deixando, propositalmente, Juliette sem espaço para responder.

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