00: Profecia de Palária.

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Oioi, boa leitura! Espero que alguém goste.

Esse é o prólogo, somente uma visão rápida de um passado que se entrelaça com um presente que vocês precisarão entender para que possam visualizar o enredo, por isso ele é um pouco mais curto que qualquer outro capítulo. Espero que esteja bomKKKKK 

Enfim, sem mais enrolação, bom capítulo!

> Há a possibilidade de haver erros ortográficos e afins, então me desculpem antecipadamentekkkk  qualquer erro será corrigido depois < 

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Dezessete anos antes - Nardamus, Íris. 

A chuva densa desabava dos céus, como um som melancólico escorrendo pelos troncos das árvores e as crepitações fortes do temporal assemelhando-se ao sonido esganiçado da floresta, a água traçando seu caminho pelas flores e raízes simplórias e uma rajada de luz cortando a amplidão azul. A natureza estava conturbada, como se estivesse em meio a um abismo e clamasse por ajuda.

Ouviam-se os passos acelerados e a respiração descompassada da mulher, os estalos das folhas secas possuíam uma sonoridade elevada e sua mente estava inquieta enquanto corria da ameaça que circundava o filho que carregava em seu ventre. Suas roupas pesavam, as gotas geladas escorriam por sua face e seu cabelo estava encharcado. Estava descalça, podia sentir os formigamentos em seus pés e o frio se apossando, seu lábio tremulava e os pequenos pelos do seu braço se arrepiavam em busca de calor.

Era uma corrida sem fim, uma corrida pela vida.

- Corra o quanto quiser, você sabe que eu o encontrarei! - O homem coberto por uma tintura dourada e um jaleco branco a avisou. - Sabe que eu o tomarei para mim, sabe que o outro garoto predestinado a ele também será meu. O poder será todo meu! - Esbravejou enquanto ainda a perseguia, cavalgando em seu cavalo sombrio que relinchava e resfolegava.

Jeon Heyeon ofegou assustada, seu bebê não merecia passar por aquilo. Ela não merecia passar por aquilo. Ela permaneceu no mesmo ritmo, buscando pela sobrevivência e vez ou outra colidindo com os galhos pelo caminho. O amargor que tomou o seu paladar e a dor que apossou-se do seu âmago, a fizeram fraquejar, suas pernas cederam ao cansaço e ela se ajoelhou perante uma enorme árvore coberta por um musgo escuro e surpreendentemente agraciado com alguns tufos prateados, acabando por cair em uma pequena poça de água, olhando para o céu e implorando, a quem quer que estivesse olhando por si, pela chance de salvar a sua vida e a do seu filho.

 De repente, como os reflexos de uma luz graciosa e resplandecente, como um clarão fascinante e desconcertante, como um barulho esurdecedor e flamejante que capturou sua atenção, uma porta banhada em prata se abriu em frente aquela árvore - rachando um pedaço de seu tronco para que pudesse servir como um caminho - para abrigá-la e, embora não soubesse de fato o que aconteceu naquele momento, o desespero gritou em seu peito, então ela somente agradeceu e seguiu em frente. As cólicas se tornaram insuportáveis e era difícil buscar por ar, mas estava, enfim, salva. Ela tremia e sentia suas pernas e seus braços tornarem-se dormentes. O lugar era uma espécie de caverna, um pouco escuro e, certamente, desconfortável. Contudo, seu filho estava bem e era tudo o que importava para ela. Seu bebê sempre seria sua prioridade. 

Transcendental {PJM + JJK} HIATUSOnde histórias criam vida. Descubra agora