o fim é apenas um começo

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Henry dirigia calmamente pelas ruas de nova york, ele analisava os prédios e as contrações não prontas que havia. Ele olhou para o vaso ao seu lado e sorriu, ele levara Charlotte com ele. Eles iriam ver a Estátua da liberdade, Charllote mesmo não morando tão longe, não havia visto pessoalmente, estava em uma das listas de desejos dela, e ele iria realizar para ela.

era o seu último lugar de sua lista, havia varios anos que Charllote havia partido, Henry não se deixou levar pelas emoções negativas, pela primeira vez ele foi diferente do velho Henry, ele finalmente havia amadurecido.

Henry era um homem, e apesar de não ter se deixado levar pelas emoções negativas, ele estava triste por não poder revê-la, senti-la, toca-la, era sufocante, mas suportável.

Ele desce do carro e logo da a volta para pegar Charlotte, ele começa a subir um morro lentamente, ele não estava tão próximo da Estátua, estava distante, porém em um lugar que ela ficava perfeitamente visível e linda

Henry: Chegamos- ele se senta e coloca o vaso ao seu lado, e olha para o horizonte, para a estátua- sabe, eu sei que você não está mais aqui, mas, durante todo esse tempo eu tenho conversado com você, sentido você, as pessoas dizem que eu estou louco, mas eu não acho!-ele respira fundo e se deita no chão, olhando para o seu azul e limpo- eu acho que, conversar com você todo esse tempo têm me mantido em sã consciência, têm me feito bem. só você me entendia.

ele passa um tempo deitado olhando para o céu, mas logo suspira e levanta, pegando o vaso e abrindo

Henry: Você queria ser amada, eu quero te honrar, meu amor por você nunca será esquecido, mesmo depois da morte, eu lembrarei de ti- ele joga as cinzas de Charllote, que se vão com o vento, e então ele vê elas se espalhando pelo mundo- eu te amarei...- ele vira o vaso de cabeça para baixo, o deixando em pé próximo a uma pedra grande, e pega uma pedra pequena, riscando no vaso...

em memória de Charllote Page

Ele se afasta do vaso e desce o morro, logo entrando em seu carro, ele coloca a chave, mas antes de ligar o carro ele olha para frente e para de pensar em tudo por alguns segundos, mas logo seus olhos se enchem de lágrimas e ele solta um grito longo, batendo seus braços no volante.

ele para e respira, logo ligando o carro e dando partida, ele pensou em voltar para casa, mas no momento, decidiu apenas dirigir, sem rumo.

enquanto dirigia seus olhos se molhavam novamente, mas ele os limpava, em função de que não perdesse sua atenção no trânsito, mas uma vez, isso não foi possível, seus olhos muito cheios, quando Henry foi os limpar, perdeu a atenção e o controle do carro, que estava passando por uma pista lisa e molhada, o mesmo descontrolado, girou e bateu em um caminhão, deixando Henry, desacordado

[...]

"os batimentos dele estão muito acelerados"

"salvem o meu filho"

"senhora saia da sala!"

"estamos fazendo o possível"

"atenção aqui, estamos perdendo ele"

"vamos Henry, seja forte"

"reaja, reaja"

"ele está voltando"

"não parem até ele estar aqui!"

"isso Henry, volte, volte!"

"conseguimos!"

"ele voltou!"

[...]

"ele está estável, mas não sabemos o que pode acontecer!"

"está dizendo que eu posso perder meu filho a qualquer hora?"

"Sra. Hart, infelizmente se Henry tiver uma convulsão ou um ataque cardíaco, eu não vou poder fazer nada, ele está com muitas sequelas! se ele conseguir sair desse hospital, ele não poderá andar ou comer sem que seja pela sonda, seu pulmão ainda tem vestígios de vidro, e mais uma cirurgia será muito arriscado!"

"mãe...."

"Henry? oh meu filho!"

"eu vou os deixar a sós"

"como você está, o que sente"

"nada... e.. eu só quero que você saiba o quanto eu amo você, não se deixe levar pelos sentimentos..... ruins"

"Henry, do que você"

"Henry, do que você"

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[...]

"onde está meu filho?"

"nós fizemos de tudo"

[...]

De repente Henry abre os olhos.

-"olá Henry Hart!"- um homem alto com a pele reluzente aparece ao lado de Henry, dando sua mão para ele

Henry: quem é você, onde eu estou, o que eu estou fazendo aqui?- ele pergunta rápido, se levantando e olhando ao redor, onde só via o vazio

-"eu te mostrarei as respostas para todas as suas perguntas, mas alguém quer te ver"- ele continua com a mão estendida para Henry, que a pega e em um piscar de olhos, eles estão em outro lugar, é fresco e o vento é gelado, a grama verde coberta de flores toma conta do olhar de Henry, então ele olha em volta e o homem havia sumido.

ele analisa o Sol, que está alaranjado e não muito quente, analisa o céu, que tem algumas nuvens em formas divertidas, analisa o lugar em que estava e logo nota um banco, havia uma pessoa sentada de costas para ele, e então ele se aproxima e escuta uma voz familiar

-"fico feliz em saber que você esperou a hora certa para vir!"- ele a escuta lentamente, e logo a ficha cai, Henry corre até a gente do banco, e lá está ela, sorrindo, ela não havia mudado nada, estava exatamente do mesmo jeito, os olhos de Henry então se enchem de lágrimas, fazendo Charllote então levantar rápido para abraçar o mesmo. ele a apertava forte, e ela fazia exatamente o mesmo.

henry: eu sabia que não deveria desistir de você!

charllote: eu esperei por você

e então eles encerram a distância que os separava, eles estavam felizes, como nunca antes, era o momento deles, eles se completavam.

fim...

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amor quase não correspondido (FINALIZADA)Onde histórias criam vida. Descubra agora