"O que você ver?" Escuto ele pegunta."Eu não vejo nada, talvez por que estou de olhos fechados?!" Digo com certa ironia, e escuto sua risada fraca.
"Bela, tô' falando sério" Diz com sua voz suave.
"Tá ta, vou leva isso a sério" respiro fundo e me concentro em ser um pouco séria.
"O que você ver?" Ele começa de novo
"Eu...eu vejo o escuro" franzo minha testa "Eu não vejo nada Luca" digo por fim
"Agora abre os olhos" ele diz, e eu os abro, vendo ele em minha frente "o que você ver?"
"Vejo você"
Ele sorri e vira o rosto para o horizonte, estávamos no nosso lugar, em uma morro onde tinha uma vista da nossa pequena cidade, ninguém ia para lá, exceto Eu e o Luca.
"E assim que me sinto..." Diz ainda olho a pequena cidade abaixo de nós " as vezes tudo que vejo é o escuro, o nada, como se nada fizesse sentido aqui..." ele dar uma pausa e logo olha para mim de novo "mas aí, eu vejo você, a única que me faz ver sentido nas coisas" ele sorri.
Eu senti minhas bochechas quentes, mas a ignoro, eu logo sorrio pra ele, e seguro sua mão, e olho para o horizonte.
{...}
- Arabela? Arabela! - olho assustada ao redor procurando por quem me chamava e vejo Will de cara emburrada.- oi?! - digo ainda assustada pelo susto e vejo ele suspira.
- Arabela, pelo amor de Deus! Tem como presta atenção aqui! - diz com chateação e cansaço em sua voz.
- desculpa Will, você estava falando sobre? - pergunto e vejo ele com sua cara cansada, provavelmente passou a noite em claro por algo, como sempre desde que o conheço.
- Sobre o filme! - exclama erguendo os papéis da impressos - Bela, estou quase a 20 minutos tentando conta a ideia que tive sobre a estória de Henry pro roteiro - ele diz com sua voz suave e cansada, ah o Filme...Bem esse filme é o meu passa livre para o Canadá, na verdade, nosso.
Willian e o meu parceiro do concurso de curtas-metragens, o prêmio será um bolsa com tudo pago, para a universidade Graves Jenkins, que pela as minhas pesquisas, tem um dos melhores cursos de cinema do país, e eu não posso perde essa chance, tanto eu quanto Will.
Will é o diretor do filme, e eu sou a roteirista, temos também a nossa querida Lidya que seria a nossa produtora audiovisual, mas como ela acabou atrasando por causa do seu voo, já que ela estava na casa dos pais, e a mesma tem medo de avião, não pregou o olho a madrugada inteira, deixamos ela dormir um pouco.
Nós temos o mesmo objetivo, ganhar esse concurso é ir para Graves Jenkins, e por isso nosso convívio é um tanto suportável, já que Will é perfeccionista, e Lidya tem uma opinião forte sobre o seu trabalho, o que resulta as vezes umas brigas entre os dois, mais eles sempre se resolvem depois. Eles são meus amigos mais próximos da faculdade, então estou acostumada.
- Então me diz agora - digo totalmente acordada de meu transe anterior.
- Ok...bem é o seguinte, e se no final, nossa protagonista morrer? - diz Will, o que me meio surpresa, já que seria bem repentino isso na estória, mas também fico desconfortável em imagina ter que escreve sobre isso.
- Mas por que? Por que ela tem que morrer, não acha que seria de certa forma...hum... repentino?
- Não, não, não, olha só imagina - ele dar um gole em seu café com leite gelado e continua - Elizabeth e Henry finalmente podem fugir de tudo, mais ela morre por uma acidente ao longo da fugar, e Henry fica sozinho, tendo que supera isso pelo seu amor, indo realizar seus sonhos e fim - diz gesticulando com as mãos de forma dramática.
VOCÊ ESTÁ LENDO
As Minhas Palavras não Ditas
RomanceBela depois de 5 anos após o acidente, finalmente toma coragem de volta para a sua antiga cidade, aonde passou seu último ano no ensino médio. Com Flashback do passados, seus conflitos com seu presente, e tendo que lidar com o seus planos para o fut...