Capítulo 59

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POV Mel

Ainda não tinha parado de pensar naquela pergunta retórica. Já se passaram horas, pelo menos eu acho que sim. Eu deixava as minhas lágrimas escorrerem pela minha face, e tentava ao máximo não fazer qualquer barulho para não despertar a atenção dos quatro assaltantes que agora estavam a colocar todo o dinheiro que conseguiram obter, dentro de 4 mochilas diferentes.

Jack não estava mais ao meu lado, mas sim noutro sítio do banco, pois eles levaram os homens para outra divisão, deixando-me apenas a mim e mais uma rapariga mais velha do que eu mas não muito, e duas senhoras com aproximadamente quarenta anos, estávamos as quatro sentadas encostadas ao balcão principal, onde podíamos ver para o exterior, onde se via carros da policia e ambulâncias. Fechei os olhos, puxei os joelhos ao meu peito e suspirei.

Os pensamentos foram interrompidos, quando o telefone do banco toca novamente, mas para minha surpresa desta vez o que me parecia ser o ‘chefe’ atendeu.

XX-Ninguém está ferido.

….

XX-Não. Dois.-ele disse para depois voltar desligar a chamada.-Um de vocês que vá buscar dois.

Momentos depois vejo o Jack a sair de um dos corredores acompanhado por outro homem e caminhar até à porta, não sem antes eu ler nos seus lábios ‘Vai ficar tudo bem’. Eu espero mesmo que tudo fique bem.

POV Harry

Três malditas horas. Esse é o tempo que espero perto do banco para saber noticias da Mel. Estava encostado a um dos carros da policia com o Paul ao meu lado, quando de repente a porta do banco se abre, e eu vejo o Jack e outro homem saírem de lá. Eles logo foram ‘recolhidos’ pela policia e levados para uma das ambulâncias, provavelmente para serem observados. Se eles libertaram dois, isso quer dizer que podem libertar mais pessoas.

Paul-Eles já libertaram dois, é um bom começo.

Eu-Eu sei.-eu disse suspirando.

…..

Mais duas horas, e já anoiteceu.  Vejo uma grande movimentação por parte dos polícias presentes e pergunto-me a mim mesmo o que está a acontecer.

Vejo Paul a caminhar por entre os polícias até chegar ao local onde eu estou.

Eu-O que aconteceu?

Paul-Eles querem uma carrinha.

Eu-Eles só querem isso?

Paul-Sim.-ele disse olhando para todos os locais menos para mim.

Eu-O que se passa?

Paul-Eles querem que a policia se afaste e não os tentem impedir, porque eles vão usar escudos humanos.

Eu-O quê?

Paul-Eles vão usar os reféns para poderem fugir com o dinheiro. Normalmente, eles não magoam os reféns, por isso, não te preocupes.

POV Mel

Já estava escuro lá fora, e eu não sei se aguento muito mais tempo sem falar ou mexer.

XX-Vocês as quatro ponham-se de pé. –ele disse caminhando até nós com um fita cola na sua mão.-Coloquem as mãos juntas.

Ele disse para nós as quatro colocarmos as nossas mãos juntas, para depois elas serem ‘presas’ com fita colas, mas também as nossas bocas foram tapadas com fita cola.

Raios. Vão nos levar às quatro?

XX-Não se armem em espertinhas, ou irão sofrer as consequências. Agora esperem aqui.-ele disse afastando-se do local onde nós estávamos.-Mais uns minutos, e saímos daqui e nunca mais falamos, nem nos conhecemos. Cada um já tem a sua parte e vai viver a sua vida.

…..

XX-Já sabem, armam-se em espertinhas e nunca mais voltam para casa.-ele disse enquanto amarrava no meu braço, com demasiada força forçando-me a caminhar até à porta do banco, onde estava uma carrinha.

ZZ-Afastem-se.-ele gritou para os polícias que estavam a circundar o local.

Eles atiraram-nos para a parte traseira da carrinha, e três deles entraram connosco para no momento a seguir eu sentir a carrinha em andamento. A partir daí é tudo uma imagem preta na minha mente.

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Abri os olhos vendo que estou num local escuro, tento mexer-me mas algo me impossibilita, tento falar e reparo que continuo com fita cola na boca. Eu não sei quanto tempo passou, mas inesperadamente ouço o que parece ser um portão abrir e luz entrar por ele, assim com alguém. Esse alguém, fechou novamente o portão, e ligou a luz. E aí eu pode ver onde estava. Eu estava num armazém totalmente vazio. A pessoa que entrou caminhava até mim, mas eu ainda não consegui ver a sua cara. Mas quando a vi não queria acreditar quem era. MIGUEL

Miguel-Olá, Mel.-ele disse tocamdo-me na minha face.-Estás cada vez mais bonita. Eu vou tirar-te a fita cola da boca, mas tu não vais fazer barulho. Entendeste?

Apenas acenti, para depois sentir a minha boca ser ‘descolada’. Lambi os meus lábios, mas percebi que estava com a boca demasiasdo seca, por já não beber e comer à algum tempo.

Eu-Podes dar-me água?-eu pedi para depois o var andar até algo atrás de mim e voltar com uma garrafa de água.

Miguel-Abre a boca.

Eu-Obrigada.-eu disse depois de beber.-Há quanto tempo estou aqui?

Miguel-5dias, mas estiveste sempre inconsciente. Mas agora vamos falar. Tu tens de saber que em fevereiro quando levaste o tiro, nunca foi minha intenção magoar-te. Era para ser ele.

Eu-Porquê? Porque é que não esqueces o que tivemos e segues enfrente?

Miguel-Porque eu sempre te amei e ainda te amo.-ele disse fazendo-me suspirar.

Eu-Mas eu não te amo.

Miguel-Isso é mentira.

Eu-Não, não é.-eu disse para depois sentir uma forte dor na minha face esquerda.-Eu amo o Harry.

Miguel-Não, não amas.-ele disse gritando.

Eu-Claro que amo.

Miguel-Voltas a dizer que o amas, e é ele que desta vez vai levar um tiro.-ele disse tirando, uma arma das suas costas-Agora tu e eu temos assuntos pendentes. Eu vou despreender-te as mãos e os pés, mas tu não vais tentar fugir.

Cocei os meus pulsos com marcas de estarem presos, quando senti os meus pés serem soltos. Tinha as pernas dormentes, e tenho a certeza que se tentasse andar iria cair.

Miguel-Eu vou pegar em ti ao colo.-ele informou antes de me levantar nos seus braços e caminhar comigo, até a um canto do armazém. Senti algo fofo, como um colchão. –Tu agora vais ser minha.-ele disse ao mesmo tempo que me desapertava as calças. O pânico estalou-se em mim, ele não era capaz de me violar, pois não?

Eu-O que é que estás a fazer?

Miguel-A ter o que eu meu.-ele disse voltando a prender as minhas mãos, desta vez acima da minha cabeça.

Eu-Por favor, não.-eu disse deixando algumas lágrimas caírem dos meus olhos, ao prever os próximos acontecimentos.-Não, Miguel. Por favor, não.-eu gritei quando o vi a desapertar as suas próprias calças.

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Mais um capítulo de Your Eyes, e talvez nestas duas próximas semanas não consiga atualizar, mas eu espero que vocês gostem e já sabem deem a vossa opinião, ela é importante para mim.

Bjs Anna

Ps:Se quiserem dedicação basta pedir

Your Eyes- Harry Styles fan fictionOnde histórias criam vida. Descubra agora