Prólogo

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__ Ahhhhhhhhhhhhh. - disse chorando desesperada. - Não deixei minha filha morrer, por favor! - disse gritando. - Ahhhhhhhh

__ Força, Graziella! - disse a parteira olhando e percebendo que o bebê já estava quase saindo. - Eu já estou vendo a cabecinha

__ Ahhhhhhhhhhhhhhhh. - disse quase desmaiando

__ Calma minha irmã, você consegue, eu sei que consegue! - disse  segurando na mão da mesma

__ Vamos lá, Graziella! Está quase, só mais um pouco...

__ Ahhhhhhhhhhhhhhhhh. - disse caindo desmaiada na cama

Uhennnnnnnnnnnnnnnnnn

__ Meu Deus, é uma linda menina! - disse  pegando a menina no colo. - A Graziella desmaiou. - disse desesperada

__ É nossa oportunidade. - disse a parteira pegando a menina das minhas mãos. - Temos que matá-la agora mesmo!

__ Não! - disse indo até a porta e fechando a mesma. - Eu sei que meu pai pediu para você matar a criança assim que ela nascesse. Mas eu tenho uma idéia melhor!

__ O que quer dizer?

__ Arrume uma criança que nasceu morta e traga para cá, já que ninguém ainda viu a menina, vão acreditar que é a criança que você trouxe. - disse pegando a menina do seu colo. - E essa garotinha aqui, eu sei o que eu vou fazer com ela

__ Eu acho muito perigoso, e se seu pai descobrir? Ele me mata. - disse nervosa

__ Ele só vai descobrir se você contar. - disse se aproximando da parteira. - Confia em mim, tudo vai dá certo. - a parteira apenas balançou a cabeça positivamente. - Ótimo, agora vá procurar um recém nascido morto, agora!

__ Sim, senhora! - disse e saiu

Me aproximei da minha irmã e deixei umas lágrimas escaparem, ao notar que ela ainda estava desmaiada. Eu sei que não temos nenhum direito de separar um filho de uma mãe, mas nesse caso, é um caso de vida ou morte. A minha irmã não pode ficar com essa garota, essa menina futuramente, pode estragar a carreira de modelo dela, e isso o papai nunca vai aceitar

Respirei fundo e falei baixinho perto do seu ouvido

__ A sua filha é linda, mas infelizmente ela nasceu morta! - disse e eu percebi que ela começou a ficar agitada e a se balançar na cama

__ Não, minha filha não. - disse se debatendo na cama. - Devolva a minha filha, por favor!

Eu não posso correr o risco da minha irmã abrir os olhos e vê que a filha estava viva. Decidi sair daquele quarto o mais rápido possível

Sai da casa do meu pai sem que ninguém percebesse e pedi um táxi, e em minutos, o mesmo já havia chegado. Entrei no táxi e a criança começou a chorar. Aff, que raiva!

__ Cala a boca garota insuportável. - disse balançando a menina no meu colo com a intensão de faze-la parar de chorar. - Você já vai comer, se acalme!

__ Para onde estamos indo, senhora? - perguntou o motorista me olhando pelo retrovisor

__ Para um lixão mais próximo. - disse e ele revirou os olhos. - Algum problema? - perguntei já irritada

__ Não, senhora! - disse e voltou a olhar para a estrada

Motorista inserido

Vinte minutos depois, o motorista parou o carro no lixão, pedi para que ele me esperasse e sai do carro já andando pela aquele lixão imundo e mal cheiroso

Depois de um tempo andando, vejo umas casinhas de madeira, e uma senhora estendendo algumas roupas em uma corda que tinha ali

Me aproximei da mesma, que ao me ver, logo abriu um sorriso enorme

__ Olá, em que posso te ajudar? - perguntou a senhora bastante simpática

__ Toma! - disse entregando a criança para ela que me olhou sem entender. - Eu vou te dá uma boa quantia para você manter os gastos da menina. - disse lhe entregando um envelope que havia muito dinheiro

__ Senhora, eu não posso cuidar de uma criança, estou bastante doente, se eu morrer, com quem essa pobre criança vai ficar? - perguntou desesperada

__ Isso já é problema seu. - suspirei. - Por favor, não me procure. Essa menina agora é sua, e se por acaso algum dia ela perguntar sobre os pais dela, invente alguma coisa, mas nunca diga que eu trouxe ela pra cá

__ Mas, senhora....

__ Passar bem! - disse e dei as costas para ela

Sai daquele lixão o mais rápido que pude, eu não queria correr o risco daquela mulher vim atrás de mim, eu não poderia deixar aquela parteira matar um bebê e muito menos deixar ela com minha irmã. Ela tem apenas 15 anos e não tem nenhuma maturidade para cuidar de um bebê. Mas se depender de me, a Graziella, nunca saberá que sua filha está viva!

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Primeiro capítulo, talvez eu poste amanhã. Bjs😘

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⏰ Última atualização: May 27, 2021 ⏰

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Dois sonhos, um propósito (Romance Cristão) - PAUSADAOnde histórias criam vida. Descubra agora