“Eu nunca entendi de verdade
a forma como você me olhava
de uma maneira que jamais
alguém poderia olhar”.
~ Halsey
Pequenas gotas d'água caíam sobre a casa. O dia todo foi assim, nublado e chuvoso. Se Izumi deixasse seu rancor de lado, poderia ter percebido o tempo que se encontrava.
Dias chuvosos faziam com que seu coração ficasse calmo.
Nesses dias, Itachi fazia dois chocolates quentes para curtir a ocasião com sua amada, deitados de conchinha. Tinha que admitir, adorava o frescor das rosas de seu perfume, que possuía sua alma e tomava conta de si; o corpo pálido e pequeno ao seu lado o fazia se sentir o homem mais sortudo do mundo, nunca conseguiria explicar em palavras o quanto amava passar o dia com sua mulher daquele jeito.
Passava a amar ainda mais os dias em que Izumi se encontrava mais ousada. Durante o almoço do Uchiha mais velho, mandava fotos bastante provocativas, fazendo com que ele pensasse o dia todo sobre a possibilidade de ter uma noite de sexo selvagem com ela. Nos dias em que estava menstruada, era decerto as cólicas fortes virem, encontrava-se mais irritada do que nunca, brigavam por absolutamente tudo; escolha de filmes, que era para ser algo em conjunto, era um verdadeiro filme de terror, em que só importava a opinião da mais nova.
Itachi era o típico cara que gostava de filmes de ação, e de preferência, aqueles bem sangrentos.
Já a morena, era toda romântica, amava um bom clichê e era fã número um de uma boa comédia também. Não tinha como negar o gosto de sua mulher, sempre acabava assistindo o que a ela queria, entre um olho fechado e o outro aberto, acompanhava os filmes melosos que a namorada escolhia; mesmo que isso o fizesse sentir ânsia.
O Uchiha sempre seguia uma frase que seu pai falou, e sem sombra de dúvidas, era algo sábio de sua parte, “é melhor ser feliz, que ter razão”. Aquilo, por fim, sempre ecoava em sua cabeça.
Mas, naqueles dias — para ser mais exato, naquele um mês —, os dois não tinham mais aqueles momentos juntos, nem que fosse para assistir filmes, o que ele achava chato. Não paravam para fazer absolutamente nada em conjunto, e isso, que era para ser algo preocupante, havia virado rotina no relacionamento.
Algo havia esfriado o coração gelado de itachi, e as outras preocupações que martelavam sua mente, agora ocupavam todo o seu tempo, e como resultado, ele mal notava a morena ao seu lado. Sempre tinha algo do serviço a ser feito com urgência, ou tinha que ajudar seu querido pai a administrar a multinacional que um dia seria de sua responsabilidade, e claro, de seu irmão mais velho, que apesar de ser um grande babaca, também era de extrema ajuda na empresa.
Realmente sua mulher reconhecia que estavam afastados por assuntos da empresa e coisas do trabalho, coisas essas que seu namorado não gostava de comentar com ela. Talvez fosse inocente demais ou muito boba, mas acreditava que não era apenas aquilo que estava nos pensamentos de Itachi. Pensava ter a ver com algo ou alguém, talvez outra boca ou, até mesmo, outro corpo, e por fim a garota teria que aguentar mais um mês sem ele. Contudo, dessa vez, seria por uma viagem que seu namorado faria ainda naquela noite. Estava ciente da saudade que sentiria nesse mês que se encontrariam separados, mesmo que não demonstrasse nada perante ele; talvez seu orgulho pudesse estar maior que qualquer coisa. Ou será que estava muito cega?
Isso era algo que não saia de sua cabeça. Tinha medo, aquele típico medo de alguém que deveria trabalhar seu amor-próprio, algo que gradualmente, deixava de ter.
Com as malas já feitas, Itachi deu um selinho de despedida na testa da morena. O homem bem-vestido a encarava, suas duas pérolas cor de ônix fitavam os olhos castanhos claros de Izumi. Enquanto ela o encarava, esperava transparecer alguma emoção em sua face, que se encontrava fechada. Seu olhar era indecifrável e intenso. Por questão de minutos, desviou seus olhos para o corpo pequeno e pálido em sua frente, seu olhar mudou — era assustador como a olhava, estava faminto.
“O caçador observava sua presa antes mesmo de devora-la”
— Itachi… — Engoliu em seco. — O que foi? — Sua expressão estava cautelosa e confusa, sentiu que o moreno queria dizer, ou fazer, algo consigo.
Antes mesmo que pudesse pensar, os lábios do homem de cabelos negros foram ao encontro dos seus, ela ficou paralisada por longos segundos. A mulher se encontrava confusa com a atitude do namorado, não era exatamente isso que esperava como resposta, no entanto, queria apenas aproveitar o último dia de prazer e se entregar totalmente a ele.
Itachi guiava sua língua, fazendo com que ela ficasse em uma posição que se encaixasse melhor, para assim, começar a movimentá-la. Proporcionando a garota uma mistura de prazer com um sabor maravilhoso de hortelã em sua boca, com sua incrível habilidade, ousadia e excitação, ia se mexendo aos poucos, acariciando cada pedacinho de sua boca, saboreando a garota como se fosse a coisa mais gostosa do mundo. Pôde sentir suas intimidades roçando, fazendo com que ele deixasse escapar um leve suspiro.
Sem perder tempo, colocou-a em seu colo, onde o quadril se encaixava perfeitamente em sua cintura, os braços dela rodearam seu pescoço, levando suas mãos direto aos fios negros, puxando-os com delicadeza. Ele andou em direção a uma das paredes, apoiando-a ali. Abaixou uma de suas mãos até a coxa da garota, passando apenas as pontas de seus dedos no local, tirando arrepios do corpo pequeno que grudava ao seu. Foi subindo as pontas dos dedos devagar, as sensações de choque percorriam o corpo de Izumi. Quando chegou ao abdômen, apertou dois dedos nele, acariciando o local; a mulher estava tão distraída, que não percebeu quando sua camisola foi tirada, deixando exposto seu corpo apenas de calcinha.
Enquanto descia seus beijos, indo em direção ao pescoço, a garota se contorcia de prazer, falhando em tentar conter seus gemidos. Quando finalmente chegou aonde queria, sentiu inicialmente cheiro que invadia suas narinas, algo que o mais velho amava e era totalmente viciante. Não conseguia se segurar, a cada respiração em sua nuca, parecia que o local implorava por sua boca, implorando por atenção. Começou a lamber, chupar e morder o local a cada investida, deixando marcas por toda parte.
— Você é minha… só minha... — murmurou perto do ouvido de Izumi, que estremeceu apertando seu quadril contra o pau do moreno, fazendo com que suas partes íntimas colassem uma na outra. Instigando-o a deixar um gemido rouco sair de sua boca.
Itachi desceu suas mãos até o colo, indo em direção aos seios, onde deslizou sua mão em direção à sua auréola, e logo em seguida, puxou seu seio contra si, arrancando mais um gemido inesperado, continuou deslizando, e ao passar novamente pelo abdômen da morena, fez com que borboletas começassem uma festa em seu estômago. A mulher passou a sentir pontadas enquanto ele descia sua mão cada vez mais.
Logo já estava introduzindo-a intrometidamente em sua calcinha, colocando-a de lado. Izumi não conseguiu deixar de suspirar quando dois dedos tocaram em sua parte sensível, já estava molhada pelo pré-gozo quando ele começou a fazer movimentos circulares com os dedos, torturando-a ainda mais, enquanto ouvia reclamações inaudíveis sair da boca da mulher.
— Você fica tão gostosa assim… — disse com a voz rouca em seu ouvido, fazendo com que arrepios involuntários aparecessem. O Uchiha abriu um sorriso malicioso e logo passou as pontas de seus dedos na entrada da garota, que puxou automaticamente o cabelo dele e inclinou o quadril em sua direção.
Até que dois dedos entraram, fazendo com que a Uchiha levasse sua cabeça para trás, tendo uma explosão de emoções — já estava vendo estrelas há muito tempo. Começaram as investidas contra seu corpo, os dedos saiam e entravam. A velocidade e a força das estocadas aumentavam conforme os gemidos da morena. Izumi se sentia totalmente preenchida, naquele momento, não faltava mais nada.
“O cordeiro continuava a resmungar enquanto seu dono o repreendia”.
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A Pessoa Errada (SasuSaku x ItaIzu)
FanfictionIzumi Uchiha e Sakura Haruno são duas mulheres ambiciosas em busca de poder. São iguais mesmo parecendo tão diferentes. Ambas aprenderam a lidar com a vida da pior forma possível, tiveram que superar medos e preconceitos se quisessem continuar com o...