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Nos Estados Unidos, o índice de gravidez na adolescência é de 223 nascimentos para cada 1 mil adolescentes entre 15 e 19 anos. A taxa de gravidez na adolescência vem caindo cada vez mais, porém eu faço parte da porcentagem que engravidou na adolescência.
"Mas é só usar camisinha que não engravida", "Só engravida quem quer", "Ninguém mandou não se previnir, agora tá aí, grávida na adolescência".
Frases como essas são muito comuns de serem escutadas, a nossa sociedade ainda pensa que se a mulher engravida, é porque ela quis e a única responsável é ela. O fato é que a sociedade faltou as aulas de biologia e não sabem que para gerar um feto, é preciso de um homem também e ele é tão responsável quanto a mulher.
Não é uma surpresa que vivemos em uma sociedade super machista, onde o homem sempre será endeusado e a mulher é apenas um objeto do homem. Eles definem a mulher como um ser frágil e delicada, sendo sua única função procriar e cuidar da casa.
E por mais que já tivemos super avanços na luta dos direitos das mulheres e sua definição de vida vem sendo mudada para o que realmente é. O pensamento machista continua enraizado na população.
Mas voltando ao assunto gravidez, eu sempre me cuidei quanto a isso. Quando ia transar com o meu namorado, sempre usamos camisinha, mas então como fiquei grávida? A resposta é simples: todo cuidado é pouco.
Minha gravidez foi acidental, porque cai entre nós, ninguém quer ser mãe na adolescência. Minha menstruação não tinha decido e ela é regulada, sempre vem no dia certo. Minha mãe ficou preocupada e fizemos alguns exames, o resultado foi que estava grávida, bem, minha reação foi um pequeno surto no consultório da médica.
Minha ginecologista ofereceu a opção de eu abortar o feto, já que nos Estados Unidos o aborto é legalizado. Não sou contra o aborto e nem condeno as mulheres que o fazem, porém eu não teria coragem de tirar o meu bebê, mesmo que na minha atual idade, ele atrapalhe os meus planos para o futuro.
Minha família entendeu que foi acidental, já que eles sabem que eu sempre me cuidei. Mas mesmo assim foi um choque para eles, meu padrasto e meu irmão postiço ficaram bem abalados, entretanto me deram todo o apoio possível. Hoje todos estão felizes com a vindo do novo integrante da família Walsh-Cyr.
Meu namorado,Jaden, ficou muito feliz com a notícia que ia ser pai. Estava morrendo de medo dele rejeitar a criança, mas Jaden provou que é um homem de verdade: assumiu suas responsabilidades. O único problema é que Jaden não mora mais nos Estados Unidos, o que complica muito nossa situação. O sonho do Jay é ser jogador de futebol e talento para isso ele tem de sobra, ele recebeu uma oportunidade irrecusável de ir jogar no time de base do Manchester United, na Inglaterra.
Uma semana depois que ele partiu, eu descobri estar grávida dele. Jaden vem tentando me convencer a ir morar com ele na Inglaterra, para ele ser presente na vida do nosso bebê. Só que na Inglaterra, não terei a ajuda da minha mãe na criação do bebê, e teria que parar de estudar para cuidar dele, então sem chances de ir para a Inglaterra.
Nesse exato momento me encontro no corredor da minha escola, pegando meu livro de educação financeira. Fecho a porta do meu locker e começo a caminhar lentamente até minha sala. Ajeito minha saia e encaro os poucos jovens que se encontram no corredor.
As únicas pessoas que sabem são a minha família, o Jaden e a família dele e minhas amigas mais próximas: Maddy e Alani. Decidi não contar na escola, o julgamento aqui é terrível e não quero estresse durante minha gestação. Nosso plano é eu ir usando roupas largas durante os meses e quando chegar no oitavo mês, me afastar da escola. Estou recém no segundo mês, minha barriga mal cresceu.
Uma dor insuportável começa na minha barriga, como se fosse uma cólica, porém 10 vezes mais forte. Deixo meus livros caírem no chão e dobro o meu corpo para frente, na esperança que a dor pare. O contrário acontece e ela só se intensifica, me fazendo gritar de dor.
━━ Você está fazendo xixi vermelho, Walsh?━━Vinnie Hacker, um dos poucos estudantes que estão no corredor, para ao meu lado e me pergunta.
Meu olhar desce para as minhas pernas nuas, nelas está escorrendo sangue. Não pode ser, por favor Deus, que isso não esteja acontecendo.
A dor atinge o maior nível que posso suportar e eu sento no chão, em posição fetal. Fico me balançando para frente e para trás, enquanto perco o meu bebê. Produzo mais um grito e gemo de dor.
━━Eu estou perdendo o meu bebê ━━ sussurro para Hacker ━━ me ajuda Vinnie!
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Gravidez na obsolescência é tão delicada,oque vocês acham do assunto em si?