24- Cicatrizes

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O loiro continuava acordado, olhava a garota bobo, não acreditava no que havia acontecido, poderia ter pedido a garota em um piscar de olhos.

Armin sentia culpa de algo, um vazio em seu peito lhe incomodava, lembrou da sua briga com sua mãe, por mais que ela seja fria e grossa, Armin tinha uma coração puro, queria resolver essa briga sem sentido. O loiro queria ter o amor de mãe de antes.

Armin saiu de casa às 7:40 da manhã, ligou o carro, estava tenso em silêncio, aquela manhã de quinta-feira estava fria e densa.

O horizonte estava escondido entre a neblina, o loiro pensava diversas possibilidades de soluções e respostas para dar para aquela situação desconfortante e desagradável.

Armin estacionou o carro e desceu, caminhou até a porta da casa de sua mãe e tocou a campainha, a mulher atendeu com uma cara emburrada ao ver o garoto.

-Esqueceu alguma coisa?- perguntou a mulher sem paciência com uma garrafa de cerveja na mão.

-Não, só queria conversar com você- disse o loiro pegando a garrafa e jogando no lixo.

-Conversar sobre O QUE? Não temos nada para conversar, não quero saber também é melhor você ir embora.

-Mãe, me desculpa, eu sinto muito pela Amanda, eu era imaturo, eu também estava desesperado, por que você me culpa por isso? Eu tentei, juro que tentei, mas eu estava com medo, me desculpa por ser covarde, me desculpa.

-Armin, chega, eu disse que eu não quero falar com você.

-Por que não?? O que eu te fiz?

-VOCE TIROU ELA DE MIM, olha, não consigo aceitar que foi apenas uma acidente, tem culpado, e ele é você, não quero saber de suas desculpas, vá viver sua vida e esquece de mim ok? Não me importo com nada relacionado a você e nem aquela garota. Vai embora agora.

-Mãe, desculpa qualquer coisa, eu vou indo, fica bem- o loiro virou as costas e caminhou até o carro.

Por mais que o loiro tentava se entender com sua mãe, ela não entendia porque seu filho insistia tanto em falar com ela, no fundo a mae do loiro o ama, mas porque o trata tão mal?

POV Mae de Armin

Eu sei que se passaram anos desde que Amanda morreu, nunca culpei Armin por nada, e sim eu.

Senti que precisava afastar Armin de mim da pior forma, machuquei Amanda e não queria machucar Armin, meu coração dói tanto vê-lo chorando por minha causa, mas não podia me aproximar.

Toda vez que pensei em dizer a verdade, lembro do acidente e fico calada, eu posso ser louca em fazer isso, mas vejo que Armin está com alguém que o ama de verdade que mereça o amor e carinho do rapaz, vejo que não precisa mais de mim, posso ficar em paz.

Armin me desculpa não ter te contado sobre isso, me desculpa por te fazer sofrer por tanto tempo, mas sinto que foi necessário, você iria sofrer o dobro se soubesse a verdade, então desculpa. Eu que sou covarde.

Bebia e descontava em você, mas tudo que falava era o que eu pensava de mim, eu sou horrível.

Eu também de amo filho, tenho orgulho do homem que se tornou.

Off pov
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O loiro entrou em casa, viu [Nome] no sofá abraçada com o travesseiro cochilando tranquilamente, Armin se aproximou e selou os lábios com o da garota fazendo a mesma acordar.

-Bom dia princesa, você está bem?

-Bom dia, onde você foi? Acordei e você não estava na cama.

-Eu fui resolver uma coisa, mas não precisa se preocupar, eu estou bem- sorriu o loiro. - Tomou café sem mim?

- Não não, eu estava te esperando, vem que euro cagada de fome- puxou o loiro até a mesa da cozinha.

Os dois sentaram na mesa e tomaram o café da manhã, passaram o dia inteiro juntos, tomaram banho de banheira, foram na piscina e entre outras coisas que divertia o casal.

A campainha tocou, [Nome] correu em direção a posta, era uma mulher, vestia preto, não conseguia ver sua cara porque estava baixa, apenas entregou uma carta e saiu andando para longe.

A garota analisou o envelope, era para Armin, fechou a porta e subiu as escadas entregando para o loiro que estava deitado na cama lendo no computador.

O loiro pegou a carta e abriu o envelope, era de sua mãe, Armin começou a ler e lágrimas começaram a escorrer pelo seu rosto, o garoto sorriu e mais lágrimas começaram a aparecer, [Nome] sentou na cama olhando para o rapaz preocupada.

-Está tudo bem, eu estou sentido o meu peito preenchido agora- sorriu Armin abraçando-nos sua amada.
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Semanas se passaram, Armin e [Nome] estavam em uma restaurante para comemorar o aniversário de namoro.

Ambos estava sorridentes, Armin mandava cartas para sua mãe contando como estava indo sua vida, e recebia respostas da mãe vontade com a felicidade de se filho.

[Nome] deu a primeira garfada na comida e em seguida sentiu enjoo forte, Armin olhou preocupado.

-Você está bem? Tá com a cara pálida, quer ir para casa?

A garota sinalizou com a cabeça que "sim", Armin levou [Nome] até o carro e voltou para pagar a conta do jantar.

Armin chegou carregando a garota em seus braços até o quarto, colocou uma roupa confortável em [Nome], a garota saiu correndo para o banheiro vomitar.

O loiro foi até o banheiro ajudar a amada se limpar, [Nome] pediu para que Armin pegasse um remédio para ajudar no enjoo.

Se passaram alguns dias depois do enjoo da garota, [Nome] estava nervosa, Armin havia saindo para trabalhar e iria voltar mais cedo que o normal.

-Amor, cheguei, cadê você?

-Vem aqui no quarto, preciso te contar uma coisa.

O loiro subiu as escadas e deparou com um teste de gravidez na mão da garota que estava chorando, mas não era de tristeza.

Armin havia e entendido que estava acontecendo, abraçou a garota e chorou junto, Armin se tornaria pai.

[Nome] estava grávida.

Why Iii love the moon,Armin ArlertOnde histórias criam vida. Descubra agora