A quinta pétala de Cerejeira - Por olhos negros gentis

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NOTAS DO AUTOR:

Eita que lá vem outro capítulo de outro personagem... e de um personagem que vocês amam! '-'

Quero registrar aqui que tive muita, mas muita dificuldade mesmo de escrever esse capítulo, porque vem de um personagem que eu amo muito e que é um marco para muitas pessoas pelo que ele representa na obra e por como foi construído.

Temo sim ter exposto demais dele, desconstruído-o ou o estragado, então, por favor, mesmo se estes forem o caso aqui, sejam gentis comigo, porque não foi minha intenção de nenhuma maneira fazer nada disso, certo?

E outra coisa, esse capítulo é bem tenso, porque tive que trabalhar muito bem os meios para justificar os fins, então tenham paciência, ok? Conto com vocês!

Vão lá! Boa leitura!*~

Obs.: Sinto que esperavam por esse ponto de vista. Espero não desapontá-los.

Obs.²: Créditos do banner aos fanartistas! Apenas a edição é minha. Infelizmente não conheço ou tenho conhecimento de quem seja o artista da fanart, pois peguei no Google ou nos grupos do Facebook ou Whatsapp, mas se alguém souber, por favor, me diga que credito sem problemas!

[...]

CAPÍTULO 12

A QUINTA PÉTALA DE CEREJEIRA

POR OLHOS NEGROS GENTIS

Quando chegou no esconderijo, quase quatro dias após o encontro com Jiraya e o fiasco com Sakura, pois estava em uma missão solo de infiltração para a Akatsuki, deu de cara com a garota dos olhos verdes saindo junto de Tobi. Aparentemente faziam isso sempre e desconfiava que era porque o mascarado não confiava plenamente na ex-Ninja da Folha.

— Itachi-senpai! Você voltou! — Tobi exclamou, mas não cessou os passos para a aparente intenção dele de conversar, apenas continuou seguindo na direção de seu quarto, percebendo a inexpressividade de Sakura, que sequer olhou em sua direção ou cessou seus passos como o mascarado — Estamos indo caçar. Quer ir conosco, senpai?

— Não.

Foram por milésimos de segundos. Quando passou por Sakura, ombro a ombro, braços quase se tocando, a encarou de esguelha da mesma maneira que foi encarado, deixando uma tensão palpável no ar.

Franziu o cenho já de costas para os dois e prosseguiu como se nada tivesse acontecido.

Estava tão exausto psicologicamente que depois de tomar um banho apenas apagou e só despertou no dia seguinte. Não conseguiu dormir bem nos últimos dias, porque a doença estava se agravando rapidamente e também porque estava preocupado com as consequências que viriam diante da ação do Jiraya:

Sakura pretendia confrontá-lo?

Fazê-lo mudar de ideia, como certamente era a pretensão do Sannin?

O ódio que ela tinha por ele era palpável e isso ficou claro depois da batalha entre eles, mas até que ponto esses sentimentos se manteriam? Agora, sabendo da verdade, o julgamento que tinha dele mudaria? Ela o perdoaria por ter quebrado tanto seu irmão caçula?

Porque tinha certeza de que esse era o ponto chave: como integrante do antigo time do Sasuke, como alguém que o valorizava e o considerava precioso e algo mais que ele sabia existir, mas que ainda não sabia bem o quê, era uma reação natural odiá-lo por tudo o que fez ao garoto.

Batidas na porta interromperam suas divagações e se sentou na cama, alcançando e vestindo o manto negro com nuvens vermelhas apenas para abrir a porta.

Pétalas de CerejeiraOnde histórias criam vida. Descubra agora