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S/N pov
Estava com o peter a passear por uma rua, passamos por uma loja de animais e vejo varios cachorros pularem ao pé da janela.
- tão fofos- disse aproximando me do vidro e o peter veio atrás de mim- eu sempre quiz um cachorro, mas o meu pai nunca me deu um- disse baixinho.
- o capitão não parece ter paciência para tomar conta de um cão- ele disse e eu dei de ombro.
- nem para tomar conta de mim tinha paciência.- disse e ele suspirou abraçando me- talvez eu depois arranje um cachorro, mas não vou comprar, sou contra a compra de animais.
- eu sei, estás sempre a queixas te disso- ele disse revirando os olhos.
- não gostas? Tens bom remédio, a porta da rua é a serventia da casa- disse afastando me mas ele segurou no meu pulso e puxou me contra ele beijando me.
- sabes que estou só a brincar, minha rabugenta- ele disse e eu corei enquanto ele beijava a minha bochecha.
- eu não sou rabugenta- disse fazendo beicinho e ele riu alertando me mais contra ele.
- claro que não, pequena- disse e beijou me.
....................
- eu só estou a dizer, não a razão para não me deixares ter um cão- disse olhando para o meu pai.
- já disse que não- ele disse e eu bufei irritada.
- não faz sentido nenhum, eu posso cuidar dele, fico sempre aqui sozinha quando vão em missões o máximo que podias fazer era deixar me ter um cão.
- para que? Para não saberes cuidar dele, nem de ti sabes cuidar- disse e eu ri incrédula.
- fantástico, pelo menos temos isso em comum, nenhum de nós sabe cuidar de mim- disse ouvindo todos fazerem sons surpresos e sai de lá indo até ao meu quarto.
Tranquei a porta sentindo as lágrimas caírem dos meus olhos, sentei me no parapeito da minha janela e fiquei a observar o jardim do complexo.
...................
Estava ainda sentada na janela, já tinha parado de chorar mas ainda não queria sair.
Ouvi alguém bater á porta mas fiquei no mesmo lugar.
- querida?- ouvi a voz do meu pai e abracei mais os joelhos- filha, abre a porta por favor- continuei calada- olha, desculpa, eu fui idiota, podemos falar sobre teres um cão mas agora eu preciso de ir numa missão, não vai ficar cá ninguém, então se quiseres chamar o peter ou ir ter com ele, estás à vontade, só tem cuidado, por favor- ele pediu e uns segundos depois ouviu suspirar e sair dali.
Passou se meia hora e vi os carros saírem, desci até a cozinha e peguei num pote de gelado e uma colher voltando a subir.
Deixei o pote cair ao ver o homem aranha no meu quarto, ele tinha uma caixa grande com alguns fitinha debaixo de um dos braços.
