Pov Gina.
Pensei em todas as prováveis reações do Harry, mas nunca me passou pela cabeça que ele choraria, não vou negar que partiu meu coração e por um momento me senti uma cretina, não podia negar a ele ver o Jay, o problema agora é contar a verdade pro meu filho, talvez não seja tão difícil, afinal ele sempre quis ter um pai. Aparatamos no jardim da Toca e fomos andando em silêncio rumo a casa, o silêncio estava tenso, mas eu não senti vintade de quebrá-lo.
- Mamãe cheguei! - gritei pra minha mãe me ouvir de onde estava.
- Ah graças a Merlin Ginevra eu já estava pre oi Harry querido como está? - falou minha mãe entrendo na sala e vendo Harry junto.
- Estou bem Sra Weasley.
- Mãe pode chamar o Jay por favor, e que merda que está todo mundo me chamando de Ginevra hoje!
- Gina olha como fala eu ainda sou sua mãe!
- Desculpe mãe, por favor chama o Jay pra mim.
- Claro! Vou acordá-lo e já volto.
- Não precisa acordá-lo sra Weasley, depois eu volto. - falou Harry com dó.
- Não tem problema querido, já faz um tempo que ele dormiu e já está na hora de acordá-lo.
- Todo bem.
Assim que mamãe saiu o silêncio constrangedor voltou de novo, mas do nada sou tirada do meu devaneio com a risada dele, olho pra ele com um olhar indagador.
- Parece que as coisas não mudam não é mesmo Ginevra. - Falou rindo de mim. Esse filho da mãe está tirando uma com a minha cara, é isso mesmo?
Fui interrompida da minha resposta por dois bracinhos fofos me abraçando pelas costas e la estava ele, a mistura perfeita de nós dois, com seus cabelos castanhos arruivados e despenteados, sardas no nariz, olhos castanhos esverdiados, um sorriso encantador e a personalidade forte e marota, o serzinho mais importante da minha vida. Percebi que os olhos de Harry se encheram de lágrimas quando avistou o Jay e mais uma vez me senti mal naquele dia.
- Olha mamãe o que eu fiz. - Falou meu filho com a voz mais fofa do mundo.
- Deixa eu ver, ai que lindo filho! Quem são esses?
- Eu, você, a tia Mione, vovô e vovó e esse aqui é meu pai. - Olhei para o moreno que sorria com essa ultima frase.
- Filho a mamãe quer te apresentar um amigo, Jay esse aqui é o Harry.
- Oi Harry. - falou Jay olhando o Harry.
- Oi Jay, como você é lindo, grande e forte.
- Obrigado! Eu quero ser forte assim como o meu papai, a mamãe disse que ele é um herói que derrotou o bruxo mal, eu quero ser como ele. - O Harry olha pra mim nesse momento com uma emoção que não reconheci.
- Você é pode ter certeza. - Harry fala com a voz embargada.- Você pode me dar um abraço?
- Claro Harry!
Depois disso não consegui mais segurar as lágrimas, eu e mamãe nos olhamos, as duas com lágrimas nos olhos, não posso negar que foi um momento lindo.
- Toma Harry pode ficar com o meu desenho.
- Que lindo, obrigado! Vou leva-lo para o meu escritório pra ficar sempre com ele.
- Legal! Vem eu quero te mostrar o presente que o vovô me deu. - e puxando Harry pelo braço, Jay o levou para o meu antigo quarto, me virei para a mamãe e ela me encarava.
- E aí como está se sentindo?
- Esse foi o memento mais lindo que eu já vi, estou me sentindo uma cretina. - e comecei a chorar nos braços da minha mãe.
- Você não é uma cretina querida, é só uma mãe, nós mães fazemos tudo pelos nossos filhos, nem sempre é o certo, mas errar é humano e a gente pode sempre consertar nossos erros.
- Obrigada mãe, vou subir pra ver o que está acontecendo.
Subi as escadas sem fazer barulho, só queria ver esse momento sem atrapalha-lo e aos poucos pude ouvir a voz de Jay.
- Olha esse aqui foi a tia Mione que me deu e esse fooi o vovô.
- São lindos! E o que você gosta de fazer?
- Eu gosto de quadribol, queria aprender voar, mas mamãe fala que é perigoso e que sou muito pequeno.
- Eu também gosto de quadribol, se sua mãe deixar eu posso te ensinar a jogar.
- Isso vai ser fantástico, pede praela deixar tio? - pudde ouvir a gargalhada que Harry deu depois disso.
- Claro que peço, e você vai ser o melhor jogador que Hogwarts já viu!
- Mamãe disse que meu pai foi o melhor jogador de Hogwarts.
- Nisso eu tenho que discordar dela.
- Por quê?
- Porque ela é a melhor jogadora que Hogwarts já viu. - Sorri com esse comentário, esperei mais um pouco para poder entrar no quarto.
- Jay vovó nos convidou pra jantar, então acho bom o mocinho ir lavar as mãos.
- A só mais um pouco mamãe, o tio Harry quer perguntar uma coisa pra você.
- Ah é, e o que o tio Harry quer perguntar? - e Harry começou a rir com o garotinho.
- Queria saber se posso ensinar o Jay a jogar quadribol?
- Vai mamãe deixa.- falou meu menino com olhinhos de Gato de botas.
- Vou pensar no seu caso moço. - e então o peguei o comecei a fazer cócegas em sua barriga o fazendo rir e se contorcer, para mamãe, para e do nada ele grita para Harry papai me ajuda,
olho pro Harry que estava sorridente e quando percebo eu é que estava recebendo cócegas dessa vez pedindo pra parar. - Muito bem vocês dois, agora podem parar.
- Certo, eu preciso ir mesmo.
- Já tio, fica pro jantar?
- Não posso querido, mas prometo que eu volto depois pra gente brincar e pra te ensinar quadribol. - essa última parte foi sussurrada.
- Tá bom tio, combinado.
- Muito bem mocinho, vamos pro banho.
- Obrigada Gina!
- Pelo quê?
- Por me dar esse momento incrível.
- De nada! - falei em um sussuro, minha voz embargada pela emoção. Então ele saiu e corri pra colocar Jay no chuveiro pra descer e ver ele indo. Quando desci ouvi vozes.
- Tem certeza que não quer ficar para o jantar Harry?
- Não sra Weasley, eu preciso ir. Desculpe pela bagunça, foi uma competição de cosquinhas. - escuto meu pai rir, então ele já estava em casa.
- Que é isso Harry não foi nada. - Disse meu pai.
- Me desculpem Molly e Arthur, eu jamais a deixaria ir se soubesse, eu amo a sua filha, ela foi e é até hoje a mulher da minha vida, morreria por ela todos os dias se fosse preciso, assim como farei qualquer coisa pelo meu filho. - não consegui evitar as lágrimas.
- Eu sei querido. - minha mãe o abraça.- Vai ficar tudo bem você vai ver.
- Você sempre vai pertencer a nossa família Harry, e agora mais ainda porque você é o pai do nosso neto, não vou negar que sempre quis ver vocês juntos, quem sabe isso ainda conteça não é?- falou papai.
- É quem sabe sr Weasley. Preciso ir.
- Venha pro almoço de domingo por favor.- minha mãe o convidou.
- Venho sim, apesar de saber que vão ter 4 ruivos querendo me matar. - e todos riram, até eu mesma. Naquela noite contei pro Jay que Harry era seu pai, nunca vi meu filho mais feliz. Eu tenho um pai era o que ele repetia pra todos e eu não pude deixar de sorrir com sua alegria.
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Para sempre
RomansaTítulo clichê, mas a história é legal. Um final alternativo de Harry e Gina. Espero que gostem! História original de J.K Rowling adaptada por mim e com personagens de minha autoria.