Prólogo

279 24 0
                                    

A vida aqui pra gente, era horrível, diferente e assustador, sou Manuella esse e o nome que meus pais me deram quando nasci, tenho 13 anos, moro no interior de Rio de Janeiro, com meu pai carlos, e minha mãe Bruna, as coisas eram difíceis aqui, não tinhamos dinheiro, só estudava pq, todos tem que estudar pq se não eu também estaria. Agora no olho da rua como se diz né. Bom minha mãe agora estar no seu trabalho, minha mãe puxou um lado de ser melhorzinha, temos dinheiro em casa por causa dela, mas não tanto assim, ela trabalha numa empresa quê faz roupas de marcas, e meu pai trabalha, como reciclagem de lixos. Eu amo meus pais, mais a cada dia que passa eles vão ficando diferente, eles têm um segredo e eu vou descobrir.

NO DIA SEGUINTE:

Acordei 09:45, varada de fome, fui na cozinha, e peguei o resto de biscoito quê estava no pode e fui pra sala, quando sentei me assustei, que no quarto ao lado, era o quarto dos meus pais, acertou algo tão forte que me assustei, cheguei mais pra perto da porta pra mim escutar o quê eles conversam.

"Vc não entende, a nossa filha Carlos precisa de cuidados, e vc não dar carinho pra ela, ela vive jogada , quando vc não quer ficar com ela manda ela pra rua, trabalhar no trânsito pra pegar dinheiro com os motoristas e passageiros."

Eu estava arrebentada com aquilo, meus pais discutiam mais agora está sendo pior ainda, meus pais falavam de separar, mudar pra outra cidade, e se for pra mim ser sincera eu não quero ir pra outro lugar, eu amei essa cidade quê nos mudamos, e sem contar quê já estou bem grandinha pra lutar pelo o quê eu quero.....

UNS MESES DEPOIS.......

Esses meses, que foi passando a tortura foi começando, meu pai começou a Beber se envolver com pessoas erradas começou a trair minha mãe com putas aí, ele, não podia ficar louco quê nos agredida, só um dia quê tivemos a coragem de ligar pra Polícia, ele quebrou a casa inteira depois, eu terei consolar a minha mãe mas ela a mesma não entendia. A dor quê eu minha mãe sentia, só nos sabemos o quê é, levar chicotadas na cara, e em todas as partes do corpo por bebidas, drogas, e remédios incontroláveis, eu estava indo pra escola, toda coberta, para que ninguém descubra o quê aconteceu comigo, com medo de apanhar mais, chegou uns tempos quê meu Pai desmaiou, e ficamos preocupados, mesmo ele fazendo isso eu acho quê ainda o amo, ligamos pra ambulância, que depois de umas 3 semanas ele voltou pra casa, mas não sabíamos o quê ele tinha, então deixamos pra lá.

..............

Meu pai tinha parado um pouco de beber, porque disse quê isso estava o deixando muito mal, mas em vez da bebida se drogada, muito quê é mil vezes pior, esses dias eu estava numa frebe danada, minha mãe me levou para o hospital, que lá me dera a notícia quê eu estava com pneumonia, que nos deixou arrasada, tinha ficar uns meses ali no hospital, com os medicamentos que os médicos iam passar pra mim. Agora eu não sei o quê acontece em casa, minha mãe está sozinha com o indiota do meu pai, peço a Deus quê protege minha mãezinha.

EM CASA......

"Eu cansei sabe Carlos, depois quê nossa filha foi pra aquele maldito hospital, você não estar nem aí se preocupa com si mesmo, não dar o mínimo pra ajudar aqui em casa, só gasta dinheiro pra comprar essas porcarias quê vc tem." Quer saber eu vou embora dessa casa e vou levar Manuella comigo."

" Vc Bruna, não vai levar Manuella pra nenhum lugar, ela vai ficar comigo quê sou pai dela, se vc quiser embora vai sozinha, e é nesse exato momento."

"Meu Deus só de imaginar em ficar longe da minha filha, eu a queria levar junto, mas Carlos estava me ameaçando com uma faca na mão, só de imaginar, a manuzinha, nas mão deles sozinha pra variar, apanhando, como se fosse um bicho selvagem...... .mas eu tenho que ir......

MESES SE PASSARAM.......Eu estava doida, pra poder abraçar minha mãe de novo, chego em casa, tudo quebrado e meu pai chorando sentado no sofá, com suas bebidas NA mão, "Pai?? Vc está bem?

Sai daqui pirralha, sai, sabe vc estragou a minha vida porque diabos você foi nascer.

Eu só sabia chorar a ouvir essas palavras cruéis, Cadê a minha mãe?

ELA morreu, morreu por sua culpa ela morreu, eu a matei, com minhas próprias mãos,

Cai aos prantos ao ouvir, isso, mas na real ela não estar morta, meu pai só me falou isso porque sabe que ela não estar aqui, eu penso que ela está morta mas ela não tá, vou para o meu quarto e tranco a porta, logo em seguida meu Pai me segue batendo na porta mandando eu abrir, mas eu com medo me escondo de baixo da cobertura, ele com uns chutes conseguiu abrir a porta, já segurando meu pescoço com toda suas força, eu já estava sufocada, ele me joga no chão, fazendo eu bater minha cabeça, depois sai do quarto e volta novamente, com uma madeira em mãos, e começa a me bater com tudo, eu sem forças já tento gritar pra pedir socorro, quanto mais eu tentava mais ele me batia, foi aí quê ele me deixou inconsciente pela primeira vez, acordo no hospital com aquele aparelho chato apitando, vejo as enfermeiras conversa baixo e a pergunto: O quê aconteceu? Cadê meu Pai?

Uma delas me dissse:

Seu pai... morreu, ele estava doente a muito tempo, não contou, desde daquele dia quê ele desmaiou, ele já começou a mostra sintomas, ele morreu de sirose, causado por muitas bebidas ingeridas, e sem contar quê vc ficou dormindo por dois dias......

Meu Deus, meu pai morreu, minha mãe morreu, eu estou perdida no mundo, o quê vai ser de mim agora, completamente abandonada.

Mundo do CrimeOnde histórias criam vida. Descubra agora