𝐴𝑑𝑑𝑖𝑐𝑡𝑒𝑑 🎲𝑉𝑖𝑛𝑛𝑖𝑒 𝐻𝑎𝑐𝑘𝑒𝑟 𝑓𝑎𝑛𝑓𝑖𝑐𝑡𝑖𝑜𝑛🎲

five! fragile

COMENTEM POR FAVORRRRRR, quero saber se estão gostando :)

point of view. maria gray

Seco minhas mãos na toalha do banheiro de Troy e arruma as presilhas no meu cabelo. Pego meu celular e saio no corredor trancando a porta atrás de mim. Tinha alguns casais se pegando nos cantos e uma coisa que me intriga, Vinnie e dois caras que são o dobro do tamanho dele entrando em um quarto.

Me aproximo do quarto e coloco o ouvido na porta. Era errado, eu sei mas não pude evitar.

- Cadê a minha mercadoria?

- Eu vou te dar o dinheiro semana que vem, como o nosso combinado - escuto Vinnie

Fazia tanto tempo que Vinnie não saia com nós e que tinha sumido do mapa o que deixou até Connor confuso já que os dois viviam grudados e ver ele mais cedo foi um choque.

- NÃO QUERO O SEU DINHEIRO DE BOSTA, QUERO TUDO QUE VOCÊ PEGOU PARA VENDER - me assusto com a gritaria

- Eu já disse que eu vou te dar o dinheiro, a mercadoria não está comigo - escuto um barulho forte

Socos...

- Você está usando de novo? Pegou para vender e usou tudo em duas semanas? - arregalo os olhos chocada - 500 dólares em cocaína e LSD e você usou tudo?

Respiro fundo e vejo que tinha dinheiro na carteira, abro a porta encarando o loiro e os dois caras, estava fodida...

- Saia daqui, agora - Vinnie me encara brabo

Vincent estava magro demais e seu lábio sangrava. Seu cabelo estava todo embaraçado, parecia que não tomava banho a dias ou até mesmo comia. Não reconheci o garoto cheio de vida de alguns meses atrás.

- Vinnie, trouxe seu dinheiro - estendo as notas para ele

- Quem é você? - o moreno mais alto se aproxima e eu me afasto dele

- Acho que não te interessa - ele sorri de lado

- Você é corajosa, e muito tola - ele toma o dinheiro da minha mão - você não parece ser uma viciada igual esse lixo - o cara dá um soco no rosto de Vinnie e eu me assusto - quem é você?

- Acho melhor irem embora antes que eu chame a polícia, se alguém já não chamou - cruzo meus braços

- Ninguém sabe que estamos aqui tola - ele se aproxima e eu me afasto novamente

- Acho que dois idiotas que não tomam banho a uns...3 dias não passam despercebidos - endireito minha postura

- Está marcada lindinha

Os dois saem do quarto e eu solto o ar que nem sabia que estava prendendo.

- PERDEU O MEDO DA MORTE? - Vinnie se levanta e vem até mim

- ESTÁ USANDO DROGAS? - levanto o tom de voz

- Se preocupa comigo? - ele sorri de lado

- Patético - reviro os olhos - com meus amigos, sim

- Não somos amigos - ele pisca

Ele se afasta de mim e eu percebo o quão pequeno e frágil ele estava, não parecia o cara forte e cheio de luz que esbanjava confiança por cada lugar que passava e atraia olhares até de pessoas inesperadas. Vinnie estava diferente e aparentemente era por causa das drogas.

Me perco nos meus pensamentos quando vejo o loiro quase caindo no chão.

- Ei, vamos passar uma água do rosto e ir embora, posso te levar em casa - apoio seu corpo sobre o meu

- Não precisa, eu estou bem - ele tenta passar confiança mas não deu certo

- Não está, você precisa se alimentar e descansar, vamos

Caminho com ele até o banheiro do quarto e enfio a cabeça dele debaixo da água fazendo com que ele acordasse um pouco e logo estávamos caminhando escada abaixo em direção a parte de fora até o meu carro.

- O VINCENT?? - me assusto com Lucas que caminhava até nós completamente bêbado

- Entra no carro - o loiro fecha a porta e eu encaro Richards - Lucas, estou dando carona para ele e por favor não abra esse bico para ninguém

- O assunto é sério? - ele pergunta curioso

- Sim, agora vai se divertir

O moreno sai correndo caindo no meio do caminho mas eu ignoro e vou até o lado do motorista. Dou partida e saio em disparada pelas ruas de Los Angeles.

Não queria questionar o porque de tudo aquilo por mais curiosa que eu estivesse, o assunto não era meu, só estava fazendo um favor para um amigo, para Vincent.

- Onde eu te deixo? - ligo o rádio e tocava The Weeknd

- Pode ser ali naquela esquina - ele aponta para um lugar aleatório

- Está com fome? - encaro ele assim que paramos no sinal vermelho

- Não - ele diz sério

- Que pena, eu estou morrendo - continuo meu caminho

- Maria me deixa logo em qualquer lugar, nunca me senti tão desconfortável na minha vida - ele resmunga

- Já chegamos - abro a garagem

- NA SUA CASA?

- Prefere dormir na rua? - ele fica quieto - agora cala a boca e sai desse carro

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