"Meretissimo eu peço por gentileza que este homem seja preso, preso por recusar cuidados a uma dependente cujo é evidente, senhores do juri, que é incapaz de viver sem esse homem!. Eu peço que a pena... Seja prisão perpétua."
_Com a palavra, a advogada de defesa_ Ordenou o juiz batendo com o martelo na mesa.
A mulher de terno azul escuro e cabelos cacheados presos em um coque bagunçado tomou o centro do tribunal.
_Senhor juiz peço que o réu seja interrogado_ cruzou as mãos na frente do corpo enquanto via um homem branco de 44 anos se dirigir a cadeira.
Um oficial de farda com uma bíblia ficou na sua frente e pediu para o homem colocar sua mão direita nela.
_Jura dizer a verdade, somente a verdade e nada além da verdade?_ O oficial disse e o homen concordou com um breve "juro".
_Senhor Andrés, como está o senhor?_ A mulher sorriu gentilmente para o homen e o advogado do réu revirou os olhos._ Não muito bem não é?_ Cruzou os braços incomodado.
_ Lamento por isso, sabe eu também não queria estar aqui! Eu tinha um belo programa para fazer com a minha família mas... Quando eu penso que existe um sujeito que não teve a oportunidade de passar mais uma semana com a família, e seu assassino ainda está a solta... Mal consigo dormir, consegue imaginar a dor da minha cliente?_ Disse calmamente e ao Terminar olhou para a mulher negra sentada atrás de si aos prantos.
_ Meritíssimo eu protesto, ela esta tentando deixar meu cliente desconfortável._ O advogado do outro lado da sala levantou.
_Negado, prossiga advogada.
_ Senhor Andrés como se sente sabendo que um semelhante foi morto?_ Foi fria e direta.
_Eu não matei ele._ O homem disse ríspido e a mulher notou desespero em sua voz.
_Eu não disse que matou, mas se a carapuça serviu não tenho como protestar... Senhores do juri imagino que ficou claro o desespero na voz dele em tentar provar inocência mesmo que eu não tenha o acusado. Se isso não for atitude de alguém que carrega culpa na consciência não sei o quê é... Eu encerro o interrogatório juiz._ A mulher sentou novamente no seu lugar olhando pra o advogado do outro lado da sala que tinha um sorriso curto e sarcástico no rosto.
A mulher sorriu largo para si ajeitando o terno e logo depois lançando uma piscadinha para o homen que pareceu atordoado por uns segundos mas retornou a expressão de raiva.
Com toda certeza havia perdido mais um julgamento...
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Entre.
De TodoAs vezes eu escrevo textos, diálogos comigo mesma, poemas, discussões imaginarias, minha opinião sobre assuntos aleatórios e esse tipo de coisa, a maioria profundas. E nem sempre eu tenho com quem compartilhar então eu decidi criar esse livro. Basic...