𝙾𝚗𝚎 𝚂𝚑𝚘𝚛𝚝'𝚜 (+¹⁸) 𝑩𝑻𝑺 𝑺𝒉𝒊𝒑𝒑𝒔

[𝓢𝓲𝓷𝓯𝓾𝓵] - Namjin

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>Botton: Seokjin
>Top: Namjoon
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A casa de Deus nunca estivera tão cheia quanto hoje, até Namjoon estava lá, mas aparecia que ele só ligava para um pessoa além de Deus. O lugar tão bem iluminado, inclusive o altar, parecia ter um brilho especial com todas aquelas imagens de santos e até a cruz enorme no centro, era a imagem do nosso salvador. Havia rostos novos naquela lugar, Namjoon nem os conhecia, na verdade, não conhecia ninguém além do belo homem pelo qual é e sempre fora apaixonado.

A maior parte da igreja era composta por mulheres, como sempre, quase não havia nenhum homem por ali, então Namjoon se destacava um pouco em meio às senhoras por ali. Namjoon não veio de uma família muito religiosa ou algo do tipo, mas sempre lembrava do homem que estava caidinho para tê-lo perto de si, tomava coragem e iria para a igreja ou até para o santíssimo se confessar para se livrar de alguns pecados que sempre cometera.

Ele lembrava de Kim Seokjin, o filho do pastor e quem saber seu futuro sogro. Seokjin era tão belo que nem se comparava as outras mulheres e homens que estavam ali, Seokjin fora tão belo que parecia um querubim e Namjoon fora o demônio que queria consumir essa alma tênue e enche-la de prazer, mostrar para ela que não há pecado no mundo em que vive.

Namjoon tentava se concentrar no padre que estava fazendo só ritos finais, para que assim terminasse o culto da igreja. As crianças estavam afobadas para sairem da igreja que, para elas não importava muito, e irem comprar algumas goluseimas na saída ou até brincar no parquinho. O padre, um pouco acima do peso, mas adorável. O padre estava explicando todos os pecados que a sociedade o séc. 21 cometia.

— Hoje, irmãos e irmãs, hoje é mais comum ver os jovens cometendo e insistindo em cometer o pecado da fornicação, mas não podemos julga-los, devemos apenas aceitar. Vejo muitas pessoas aqui fazendo e julgando quem faz. — Apontou para a plateia que logo balançou a cabeça negativamente dizendo que não cometia tal atrocidade, mentirosos.

Se mentir fosse um pecado, todos nessa igreja já estariam queimados no fogo do inferno. Aonde o padre houvera apontado, havia um grupo de senhoras muito religiosas, elas pareciam ser juízas de tanto que julgavam os pecados dos outros, pensava Namjoon, ele não chegava perto daquelas senhoras nem se fosse a cura do câncer.

— E ainda têm jovens, rapazes e moças, que caem no pecado de se apaixonarem por pessoas do mesmo sexo. — Continuou o senhor de idade que exercia a profissão há tempos. Para Namjoon aquele papo não lhe importava muito, mas mesmo assim decidiu dar uma chance para o senhor que falava com tanta alegria e bondade. — E o que devemos fazer quando nós encontramos esse tipo de pessoa? — A plateia respondeu: " Não julga-los", de uma maneira nem tão verdadeira. O senhor ficou feliz pela reposta da plateia. — Pois a cima de tudo, eles são pessoas e são os nossos irmãos. Tenham uma boa tarde para vocês. — O padre se retirou do altar com um lindo sorriso no rosto.

Todos começaram a sair da igreja como se fosse um apocalipse. Namjoon esperou a multidão passar para assim, poder ir até Seokjin que estava sentado no banco esperando a sua mãe vir até si. Namjoon vai até o pastor, pai de Kim Soekjin que estava sentado ao lado do mesmo. Já fazia um bom tempo que Namjoon estava tentando ganhar a confiança do pai de Seokjin.

— Olha se não é o Namjoon. — O Sr. Kim se levantou e esperou Namjoon ir até si.

— Sr. Kim, há quanto tempo não é mesmo? — Namjoon abre um belo sorriso no seu rosto, mostrou as suas belas covinhas.

Seokjin olhava para o amigo do seu pai de uma maneira curiosa. Seokjin não sabia muita coisa sobre Namjoon, só sabia que ele era um cara riquissímo e muito inteligente. Seokjin trocava poucas palavras como Namjoon um: "Bom dia"; "Boa Tarde"; "Boa noite"; "Como vai?"; "Está bonito hoje", e dentre outros cortejos. Seokjin tinha vergonha de falar com Namjoon e Namjoon não tinha nenhum pingo de vergonha de falar com o garoto que esbanjava tanta beleza como ninguém.