3. eu sou papai.

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Olá, xêro! Boa leitura com amor no coração. 💚

👣

— Jungkook, deixe Jimin por um segundo! — sua mãe gritou do outro lado do jardim. — Venha aqui, me ajude.

Com uma coisinha pequena embalada em seus braços, Jimin tinha Jeon Daeho. Jungkook não desgrudava de si. Haviam amigos dos dois espalhados pelo jardim bonito de suas flores coloridas.

Não foi ideia do casal, mas o loiro adorou receber uma ligação dos amigos avisando que estavam a caminho para uma visita.

E o Major apenas sentia uma vontade imensa de pegar seus dois bebês, arrastá-los para o quarto e lá, trancar-se com eles até que todos fossem embora.

Tentou tapear Jimin algumas vezes, chamando-o para o quarto vez ou outra, mas a senhora Jeon conhecia o filho que tinha e o obrigava a se comportar com poucas ameaças.

Jimin ria. E Daeho parecia gostar da situação desesperada do pai também, porque ele acompanhava o sorriso de que o tinha no colo.

— Vá lá... — sussurrou para o homem. — Eu e Daeho não iremos fugir de você...

— Sei que não... — respondeu, ainda contrariado. — Mas não posso baixar a guarda — espiou de canto os outros sentados à mesa no jardim, rindo, bebendo e, provavelmente, esperando Jungkook vacilar para paparicar seus amores novamente.

Jimin sorriu outra vez — Anjo, vá ajudar sua mãe...

O homem olhou uma última vez para todos. Cerrou as sobrancelhas e se preparou para qualquer comentário ousado sobre como Daeho era lindo só por assemelhar-se a Jimin.

Ou como um comentário ainda mais cheio de audácia de seu amigo da base, Namjoon, dizendo que o bebê não tinha semelhança alguma ao Major e que seria difícil convencê-lo de que era realmente o pai.

Jungkook estava com um copo no momento e o viu lentamente acertar a cabeça sem noção do velho amigo.

Honestamente, sabia do prazer de seus amigos em irritá-lo. Eles conseguiam. Pensava que, se estivessem na base, iria ordená-los trezentas flexões. Como acontecia.

Ou cinco minutos na água gelada.

— Eu vou... — olhou o marido de novo. Tocou na mão minúscula do filho e murmurou baixinho: — Eu volto logo, tá? — cheirou o dedo que segurava e depois beijou a testa do marido.

Jimin riu, mas precisou indicar com a cabeça para que Jungkook entrasse e fosse logo ajudar a mãe.

Ele foi. Entre olhadas nada discretas para os amigos longe, olhou o marido uma última vez, sentado na boa cadeira de balanço, tentando pôr Daeho para dormir após ser muito mimado.

Entrou na casa com muito custo, resmungando e ensaiando o vocal para usar contra os amigos enxeridos quando voltasse.

Nada mudou.

Ainda era aquele Major que chorou litros assistindo Daeho nascer, ou quando desmaiou num choque emotivo ao ver Jimin segurá-lo finalmente.

Sorte, ainda estavam no hospital. E Jimin não sabia se ria ou desesperava-se ao ver Jeon chorar a cada instante que pusava o olhar nos dois.

Chegou a questionar-se sobre sua real posição militar. Poderia ser, então, o mesmo homem que andava armado até os dentes?

— Ei... Jimin!

Era Taehyung, ele se aproximava. Sorriu.

— Ele está dormindo? — sentou-se num banco ao lado do garoto. — Jungkook entrou? — espiou atrás de si rapidamente.

MAJOROnde histórias criam vida. Descubra agora