Eu precisava de você/ Dean

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                     (S/n)

             - Não aconselho irem lá fora - Diz Sam dando uma risadinha.

             - Por que? - Pergunto rindo também.

              - Dean está... Ensinando anatomia a Ana - Ele diz com uma cara de quem queria falar da melhor forma e mais discreta.

              - Dean é mais rodado do que o pinel da baby - Falo fingindo que não estava abalada, eu sempre amei o loiro, que sempre se negou a me dar uma resposta.

               - Mas pode apostar - Bobby completa rindo e voltando a trabalhar no caso.

                - O que acham de fritas? - Pergunto colocando um agasalho.

               - Eu amei a ideia - Bobby não tira os olhos do diário de John - Já estou indo comprar...

                 - Não precisa, eu vou lá, o bar fica aqui perto - Dou um sorrisinho.

                 - Então vou com você - Sam fala pegando o agasalho dele também.

                - Não Sam, como disse fica aqui perto, vou sozinha e volto logo relaxa.

                 - Pequena... - O maior parecia não querer concordar.

                 - Hambúrgueres, cervejas e batatas, ok - Digo saindo e fechando a porta.

               O caminho todo fui pensando o porquê de Dean sempre fazer isso, e se ele não via o quanto me machucava isso, eu apenas queria receber um "Não", mas ele nem tem consideração para pelo menos fazer isso para mim.

                Vejo o bar a certa distância e fecho o agasalho, estava frio está noite.

               - Olá docinho - Um cara diz assim que entro e o ignoro, esqueço qual o sabor dos hambúrgueres e penso em ligar para Sam, mas lembro me que seu celular estava descarregado e o resto estava na baby.

               - Boa noite - Falo alto comprimentando a garçonete que havia ficado com Dean uma semana atrás.

                - Boa noite anjo, o que vai querer hoje? - Ela ao menos era simpática e atenciosa.

                - 2 para Dean, 1 para Sam, 1 para Bobby, 1 para mim e um para Ana... Cinco hambúrgueres, um cachote de cervejas e sete batatas fritas médias - Sorriu pedindo.

                 - Para já, senhorita - Ela sai dali.

               - Não ouviu quando falei com você? Quando entrou - O homem de agora pouco pergunta.

               - Ouvi sim, apenas preferi ignorar - Respondo seca, regra número 1: Não de abertura.

               - Huuuuu nervosa, acho que vai dar trabalho, mas tudo bem, eu gosto - O olho enojada.

                 - Trabalho? - Debocho - Trabalho e tudo o que não vou ter em te mandar para o hospital inconsciente se continuar falando comigo.

                  Ele sorri e coloca a mão em minha coxa.

                  - Olha aqui seu filha da... - Na mesma hora a garçonete me trás o meu pedido - Obrigada - Tiro com rapidez as mão do velho fedendo a cerveja de minha perna.

                 Antes de sair pego o celular, e tento ligar para Dean.

               - Atende... Atende... - Peço ainda no barulho, podia ver pela visão periférica o cara vindo atrás.

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