prólogo

41 15 0
                                    

— Droga! — Exclama Débora.

O desespero começa ao ouvir a sirene da viatura de polícia. Ela vai até a janela e ver vários policiais na rua.

— CALA A BOCA! — Grita ela ao ver uma de suas filhas chorando.

Talvez o sonho de algumas mães eram de ter gêmeas, mas esse não era o caso de Débora; pelo contrário, ela nem queria ter filhos. Para ter filhos, as vezes precisamos fazer sacrifícios, talvez um sacrifício de uma ladra fosse abandona o crime, mas esse sacrifício Débora não estava disposta a fazer.

"Eu estou ficando doida, estou gritando com um bebê como ser isso fosse adiantar". Pensa ela pegando suas filhas no colo.

Depois de coloca uma blusa de frio preta com capuz, óculos escuros e suas filhas nos carrinhos, ela sair pela porta dos fundos, daquela mansão, comprada pelo dinheiro de roubos.

Ao virar uma esquina e ver duas viaturas de polícias, e vários policiais armados, ela decide mudar para outro caminho. Ela estava com um pressentimento ruim, alguma coisa a avisava que dessa vez ela não ira voltar para casa.

"Ser eu for presa, vão levar vocês para um juizado de menor. Não posso deixa isso acontecer, tenho certeza que vão adotar vocês e eu vou ficar sozinha". Pensava ela andando pelas ruas, sem nenhum destino.

Ao vira uma esquina, ela ver um orfanato. O orfanato "pequenos girassóis", um dos orfanatos mais ricos, por ser localizando em um bairro de alta classe, ele recebe muitas doações. É um dos orfanatos mais procurando por pessoas que querem adotar uma criança.

"Imagina ser uma de minhas filhas for adotada por um milionário? E depois eu vou lá, negócio com ele para eu ficar de brinco calado e não conta a minha filha que eu sou sua mãe verdadeira, ou fazer um acordo com ele, para eu deixar a menina morar com ele, e eu não ir a justiça, tentar recuperar a guarda dela". Pensa Débora olhando o orfanato. Ela sempre foi uma mulher muito astúcia e sempre pensou no futuro. Uma ladra muito inteligente, seus planos sempre foram os melhores.

"Ser eu abandona uma aqui, eu vou poder ter outra de garantia".

Ela pega uma de suas filhas, e vai até a porta do orfanato, lá coloca a criança na porta, toca a campainha e ser esconde atrás de uma árvore.

— Quem é? — Uma menina pergunta do lado de dentro do orfanato.

Sem resposta, ela abre a porta e da de cara com a bebê.

— TIA ROSE, TEM UM BEBÊ AQUI — A  menina grita e logo uma mulher de cabelos grisalhos e um uniforme de florzinhas aparece na porta.

— Um bebê? — Ela pergunta a menina que aponta para a criança no chão. — Quem deixaria um bebê tão lindo aqui abandonado, em? Coisa fofa da tia — fala a mulher para o bebê que sorri.

"Agora o que eu vou fazer com você?". Pergunta em seu pensamento Débora, olhando para sua outra filha. 

***

Já estava escuro, a polícia estava atrás de Débora, então ela não voltou para sua casa. Ela seguiu caminhando, essa hora ela estava já bem cansada, e sua filha chorava de fome e com certeza estava na hora de troca sua fralda mas sua mãe se fazia de surda.

Elas já estavam fora da cidade, agora em uma cidade vizinha de São Paulo, mas uma cidade mais pobre, de longe Débora avista um orfanato. O orfanato "guerreiros sobreviventes", O nome definia muito bem oorfanato. Um orfanato bem pobre, com quase nenhuma doação, sustentando pelo pouco dinheiro que o governo manda. Ali as cuidadoras não dão carinho ou amor, sempre são bem rígidas. Ali é cada um por si. Nenhuma mãe que abandona um filho ali, elas sabem que aquilo é um pesadelo para qualquer criança.

Juntando destinosOnde histórias criam vida. Descubra agora