only.

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abro meus olhos após uma curta noite de sono sendo cortada com o despertador de meu celular tocando, me fazendo relembrar dos desvaneios que obtive na madrugada mesmo tentando os esquecer a todo custo.

e assim se inicia mais um novo dia na qual imaginava ser igual a todos os outros, caindo em ilusões onde a realidade não suportava criar.

até então.

ao chegar no colégio, nada muito diferente era de se notar. fui recebido por meus amigos, que sem sombra de dúvidas, eram capazes de curar minhas preocupações com risadas e distrações. e mesmo que o grupo fosse consideravelmente grande, claro que obtinha meus favoritos ali, assim como todos os outros grupinhos são certamente desse modo.

sana era uma ótima amiga pra mim, desde a infância compartilhamos de nossas alegrias e tristezas juntos, éramos aquilo que tanto chamam de "a dupla imbatível". sua companhia sempre foi a melhor pra mim, mesmo que ainda existam momentos... peculiares.

desde que conseguimos a vaga no mesmo ensino médio, pude perceber o quão próxima a mesma estava de mim. não em modo de dizer, mas sim verdadeiramente. percebi como sempre lhe pegava no flagra me observando sem parar, ou como sua voz se suavizava quando estávamos a sós. a maneira como a mesma ajeitava sua blusa, deixando parte de sua clavícula exposta. ou até mesmo sua saia, que por sua vez, fazia questão de a erguer em minha direção com a desculpa de que "foi apenas a ventania".

o problema não era esse. mas sim minhas reações completamente sem aparência diante de tudo aquilo.

pelo o que parecia, adolescentes de minha idade já teriam pedido algumas horas a sós com sana, fazendo o que fosse preciso pra descontar todas aquelas provocações em massa. mas sempre foi tão... diferente, nunca senti no mínimo alguma vontade de lhe beijar pra aliviar minha excitação sequer existente.

eu nunca senti isso por ela. pois foi tudo girado em torno de seu irmão.

han jisung.

a partir do momento em que o conheci pela primeira vez, absolutamente tudo foi capaz de mudar. quando estava no quarto de sana, eu conseguia agir normalmente consigo, fazendo piadas e comentários bobos. mas, quando o loiro entrava no quarto, parecia que parte de minha voz ia embora.

tudo que sabia fazer era observar ao corpo bem trabalhado do garoto. sua cintura tão bem alinhada quanto de sua irmã, coxas totalmente amaldiçoadas, braços bem trabalhados, sua bunda tão redonda... porra, jisung era uma perdição. e foi naquele minuto de discussão com sua irmã que recebi o olhar do menor sobre mim, vendo este umedecer seus lábios e logo piscar para mim provavelmente notando o quão hipnotizado estava. e então foi quando eu finalmente percebi o que estava acontecendo.

sana era apaixonada por mim. mas eu era por seu irmão.

dias se passaram e aqueles pensamentos ainda não saíam de minha cabeça. houve a vez quando, novamente, estava revisando uma matéria com a garota até jisung entrar no quarto, se certificando em se sentar justamente do meu lado pra observar o que fazíamos.

estaria tudo bem se sua maldita mão não estivesse trabalhando em minha coxa debaixo do cobertor, a cada aperto seu era um novo suspiro em delírio que soltava sem sequer perceber.

e o pior é que o desgraçado sabia o quão me afetava desde o primeiro dia, mas nunca continuou. quando sua palma finalmente começou a subir em minha virilha, o mesmo voltou a se afastar e saiu do quarto, deixando uma sana confusa perante à um minho corado e atrapalhado entre suas palavras.

ela também já pegou em minha coxa. já a apertou com a força que conseguia, tentando de alguma forma me despertar.

me explica jisung. me explica porquê a porra da sua mão consegue ser mais gostosa de sentir.

é impossível de esquecer quando sana foi ao banheiro e me deixou no quarto sozinho, até sentir minhas mãos trêmulas ao ouvir alguém adentrar o quarto, mas não ser a garota. você foi diretamente na gaveta da mesma, retirando dali uma calcinha de renda preta escondida. ela estava na parte das camisetas, o que me deixou confuso por saber o quão organizada a mesma era. mas o que mais me pegou foi, como você sabia daquela peça tão bem camuflada?

até que tudo pareceu paralisar quando vi você retirar sua toalha da cintura, me deixando ver sua bunda exposta até se vestir com a merda da calcinha. e, pra completar, pegou um shorts propositalmente curto, logo saindo do quarto e me deixando à beira do precipício novamente.

merda, jisung. eu confesso que você me venceu. quero transar com você, feliz agora?

eu pude me aproximar mais de ti. tomei a iniciativa de pegar seu número após uma tarde vendo vídeos aleatórios em sua casa junto com sua irmã, e logo conseguimos conversar diariamente pelo privado. até que, por surpresa, recebi sua mensagem perguntando se podia me visitar.

meus pais não estavam em casa naquela semana, haviam feito uma viagem e se certificaram que eu sabia me virar sozinho. logo prontamente te chamei pra passar o fim de semana comigo, explicando à sana de que precisava me aproximar mais de seu irmão por questão de amizade.

o que obviamente não era.

é sério, jisung? sério que você precisava usar uma saia de couro deixando sua bunda se destacar no tecido? ou até mesmo sua meia arrastão, parando na metade de suas coxas com uma pequena liga? sem contar seu cropped, fazendo sua cintura ser exposta pra mim.

merda, você estava uma perdição. nem mesmo quando sua irmã usava essas peças eu podia sentir o mínimo que sinto por você.

e em minutos ouvindo músicas lentas, já nos tocavamos e beijavamos freneticamente, saboreando de nossa sincronia harmonizada com cada batida que se fazia presente na televisão do quarto.

hora se passou e você já cavalgava sobre mim com tanta força, meu bem. sentia como se fosse derreter a qualquer momento, só por lhe ter engolindo meu pau dentro de si.

nós gozamos juntos, e mesmo que fosse nossa primeira vez, com certeza não obtinha do que reclamar. nós dois amamos isso, pude ver diante de sua face manhosa pedindo por mais mesmo com a respiração totalmente descontrolada.

e foi o que fizemos, passamos cerca de horas fodendo e descontando todas as vontades que tínhamos a cada momento partilhado, mas que eram impossíveis de ser realizadas por não termos essa privacidade. fomos até capazes de inverter nossas posições, e é incrível como até seus dedos longos conseguiram me atingir certeiros assim como seu membro. foi tudo maravilhoso, jisung. graças a você.

eu só quero que você tome a responsabilidade de contar pra sua irmã.

é melhor contar que, o melhor amigo de infância dela e paixão de alguns meses, gemeu por han jisung a madrugada inteira.

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𝗯𝗿𝗼𝘁𝗵𝗲𝗿 · minsung.Onde histórias criam vida. Descubra agora