Alguns dos personagens encontrados nesta história e/ou universo não me pertencem, mas são de propriedade intelectual de seus respectivos autores. Os eventuais personagens originais desta história são de minha propriedade intelectual. História sem fins lucrativos, criada de fã e para fã, sem comprometer a obra original.
AVISOS: Heterossexualidade, Linguagem Imprópria, Nudez, Insinuações de Sexo, Violência (Huhauhsushu quem lê esses avisos pode pensar que é uma one super dark, mas juro que nem é, é mais crack que tudo dsjkdkjjsd)
Uraraka Ochako se encontra, no momento, questionando-se se não estava sob o efeito de alguma individualidade ou mesmo de alguma outra coisa quando decidiu ouvir a sugestão da Mina e conferir as dicas de uma revista feminina de como "apimentar a relação". Primeiro que simplesmente não há a necessidade de "apimentar" nada, um namoro de três anos com Bakugou Katsuki já é temperado com pimenta o bastante, seja porque uma a cada três refeições diárias dele contém o alimento em pequenas ou às vezes alarmantes quantidades, seja porque... mesmo ocupados com o trabalho de heróis e morando em extremos opostos da cidade, seus encontros com ele são recheados de paixão e saudade, independente do quão cansados ambos estejam.
Então não havia necessidade disso, mas Ochako queria fazer algo diferente pelo menos essa noite. Tudo se encaixou lindamente, a patrulha dela terminou sem ocorrências, ele mandou mensagem perguntando se ela estaria livre mais tarde para vir jantar no apartamento dele e passar a noite. Eles farão três anos de namoro na semana que vem, mas a probabilidade de não poderem se ver por conta do trabalho é enorme. E por mais que ele diga que é ridículo querer celebrar em um único dia quando o que realmente conta é o que eles fazem diariamente um pelo outro, ela ainda quer fazer algo especial, diferente... inesperado. Algo que o deixe de boca aberta e sem palavras por alguns segundos.
Mas... o quê exatamente? Ela pensou em levar champagne e morangos, mas ele ia perceber na hora a culpa dela por ter gastado tanto dinheiro em tão pouca coisa, o Bakugou conhece bem a relação dela com dinheiro e, mesmo que as coisas estejam melhorando conforme o nome dela vai ficando mais famoso, Ochako ainda não se sente no direito de se dar ao luxo. Ugh, isso também inclui lingerie nova! Não tem nada de sexy nos sutiãs esportivos e calcinhas sem costura que ela usa diariamente.
Ela mandou mensagem para a Mina pedindo ideias, e a amiga, provavelmente ocupada e ainda no trabalho, mandou uns links de revistas femininas, e só pelo título, Ochako já deveria ter imaginado a cilada em que estaria se metendo: "Dicas para enlouquecer seu homem."
Uma mais bizarra que a outra, mas... teve uma que não lhe pareceu tão inviável e até um pouco divertida. A dica número 7 dizia: "apareça na porta dele usando um sobretudo e... nada mais. Assim que ele abrir a porta, revele não estar usando nada por baixo." O fim de tarde do atual outono gelado justificaria o sobretudo, ela não precisaria levar ou usar nada diferente e, já que tem algumas peças de roupa "esquecidas" no apartamento dele, poderia se trocar tranquilamente no outro dia para ir embora. Perfeito!
Foi o que ela pensou, mas conforme Ochako anda pela rua, o vento parece fazer questão de lembrá-la do quão estúpida foi essa ideia, subindo por debaixo do casaco e fazendo-a arrepiar em partes que nem sabia serem arrepiáveis. Se é sensual ou não, ficará a critério do Bakugou, mas o fato é que ela está desenvolvendo um novo respeito pela Tooru depois dessa, e pensar que a amiga corre, pula e luta dessa forma sem nem mesmo vestir um casaco, é muita coragem! Coragem que ela mesma não tem. Antes de virar a esquina em direção ao metrô, Ochako já está dando meia-volta para voltar para casa e pôr uma roupa. Mas antes que ela possa, seu celular vibra.
"Já tá vindo? Passa em um mercadinho e traz um pacote de amora, depois te pago."
"Amoras? Pra quê?"
VOCÊ ESTÁ LENDO
Em pelo
FanficOchako só queria fazer algo diferente para seu namorado, e daí que é uma ideia louca e irresponsável? Nada de ruim pode acontecer, certo? Certo?