2×3

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Amélia Callem

Estava esfriando a cabeça enquanto andava em um pracinha qualquer, eu havia gastado magia, eu não poderia ter usado, não agora, o meu colar só me permitia usar pouco e eu já tinha usado a uma quantia a pouco tempo. Depois de alguns anos que havia virado vampira consegui restaurar um pouco da minha magia, mas não muito para ficar usando sempre.

De repente sinto uma dor no meu ombro direito, a dor que eu conhecia muito bem,  porém que não aparecia por um bom tempo

Flashback on 1864

Estava correndo pela floresta após colocar fogo na casa, e estava chorando desesperada pois tinha deixado Niklaus, a pessoa que eu havia dito o primeiro eu te amo, naquela casa

Eu queria voltar para salvá-lo, mas por algum motivo eu só conseguia correr em uma direção qualquer, e como se eu estivesse enfeitiçada

Estava correndo por horas naquela floresta e de repente senti meu ombro direito começar a doer e sangrar

Essa doer e insuportável.

Flashback off

Sinto gotas de sangue caírem no chão, então tampo meu ombro com meu cabelo e vou em velocidade vampirica até a mansão Salvatore para pegar meu carro e dirigir até Nova Orleans para Sophie Devarux me ajudar com suas ervas de bruxa, como ela já havia feito na última vez

Meu ombro ainda estava doendo mas o sangramento estava diminuindo

Paro em frente a sua loja e entro

—Sophie: Amélia?

—Amélia: Oi, Sophie - Caminho até o balcão

Mostro o meu ombro para ela que me olha preocupada

—Sophie: Usou magia a pouco tempo e depois usou de novo?

Assenti

—Sophie: Aqui - Ela me entrega a erva e eu ando até o espelho que tem lá e começo a passar em cima da ferida

—Sophie: Deveria ficar aqui em Nova Orleans por um tempo, até poder usar magia sem se machucar

—Amélia: Justo agora...- mumuro de dor por conta da ardência do remédio

—Sophie: Olha, eu vou ter que fechar agora, mas fique aqui em Nova Orleans, pelo menos por um tempo

—Amélia: Tudo bem - Falo vestindo minha jaqueta

—Amélia: Até amanhã, Sophie - Sorrio sem mostrar os dentes

—Sophie: Até

Saio de sua loja e decido ir até a casa de um velho amigo

Chego no Quartel Francês e vejo várias pessoas e Marcel na sacada observando a luta

Vejo que ele não mudou nada

Espero a luta acabar enquanto estava sentada na poltrona de uma sala com as pernas cruzadas e em cima da mesa

—Marcel: Amélia? - Ele fala ao me ver na sala

Marcel era o único que sabia de tudo que havia acontecido em 1864, ele me acolheu como uma filha

—Amélia: Marcel! - Falo sorridente enquanto levantava e caminhava até ele que estava com os braços abertos

Abraço o mesmo que retribui (como no gif)

—Marcel: Quanto tempo, querida - Ele fala após termos no separado

—Amélia: No máximo 10 anos? - Ironizei fazendo Marcel rir



Another Love || Klaus Mikaelson Onde histórias criam vida. Descubra agora