Divergências

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" É preciso aprender a lidar com os próprios demônios ao invés de querer que o outro os amanse."

Fazia três semanas desde que Naruto e eu tínhamos decidido adotar uma criança, e nesse meio tempo eu já tinha ido várias vezes ao orfanato fazer o meu trabalho voluntário

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Fazia três semanas desde que Naruto e eu tínhamos decidido adotar uma criança, e nesse meio tempo eu já tinha ido várias vezes ao orfanato fazer o meu trabalho voluntário.

Fiquei feliz ao notar que cada vez mais crianças estavam indo falar comigo e até Kawaki que tinha me dito que não iria mais a nenhuma das sessões apareceu pra falar comigo essa semana, isso só me deixou mais animada principalmente por que ele se abriu mais dessa vez e eu não precisei lidar com tantos muros o cercando.

Estava quase no fim do expediente de uma sexta feira faltando apenas um paciente pra atender.

- e ai eu falei que ela nunca encontraria outra pessoa igual a mim - suspirei ao ouvir meu paciente falar, ele obviamente era um namorado abusivo pra ex dele e nesses casos sempre era difícil ser profissional.

Hina- você já parou pra pensar que esse é o objetivo dela? - perguntei e ele me encarou como se eu fosse louca.

- como assim? Você esta aqui pra me ajudar não é?

Hina- é o que estou tentando fazer, pense comigo querido. Você acha que a tratava bem?

- eu..... acho que a fiz sofrer.

Hina- e você acha que ela vai querer encontra outra pessoa que a faça sofrer?

- não, mas eu amava.

Hina- quem ama tem que deixar ir, amor demais também sufoca e machuca - o pobre garoto era completamente problemático, conviveu com um pai abusivo e que não o ensinou a ser diferente, não que seja qualquer desculpa mas a cabeça das pessoas é um mistério e cada uma responde de maneiras diferentes.

Quando o horário dele acabou suspirei e me espreguicei na poltrona, meu telefone tocou e eu levantei e fui ate minha mesa atendendo o telefone.

Hina- pode falar.

- senhorita, o último paciente acabou de chegar- mais um? Eu achei que aquele era o último - posso manda-lo entrar?

Hina- claro, pode mandar entra.

Voltei pra minha poltrona e terminei de fazer algumas anotações na fixa do último paciente, ouvi a porta se abrindo e levantei o olhar soltando um suspiro longo quando vi quem estava parado me encarando.

Hina- você sabe que eu não posso atender você não é? - Sasuke deu de ombros e se sentou no sofá a minha frente.

Sasu- pra falar com você agora eu tenho que marcar uma consulta, isso é um absurdo sabia?

Hina- como você conseguiu marca a consulta?

Sasu- nome falso é óbvio, mas é assim que você trata um paciente? Não vejo como eles podem melhorar dessa forma - ele se deitou no sofá colocando as duas mãos atrás da cabeça.

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