O ponto final nem sempre simboliza o fim, as vezes é apenas uma pausa pra que então você recomesse. O recomeço pode ser difícil as vezes, é preciso deixar o passado para trás e superar todos os traumas e medos, outras dificuldades surgiram e é prec...
"A vida é um constante recomeço. Não se dê por derrotado e siga adiante. As pedras que hoje atrapalham sua caminhada amanhã enfeitarão a sua estrada."
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Naruto ainda parecia preocupado, mas pelo visto não queria falar sobre o assunto, resolvi que deixaria ele se sentir confortável pra dividir comigo suas preocupações.
Parei o carro em frente ao orfanato, e sorri quando Naruto me encarou.
Naru- vamos mesmo fazer isso? - ele segurou minha mão me dando um sorriso lindo.
Hina- o que aconteceu ontem não me fez mudar de ideia, e eu quero que você conheça as crianças, elas são tão preciosas Naruto.
Naru- sei que são, você sempre fala delas, estou pronto pra conhece-las.
Saímos do carro e caminhamos de mãos dadas até a porta do orfanato, assim que entramos várias crianças correram na minha direção, apresentei Naruto para cada uma delas e vê-lo brincar com elas era a cena mais bonita que eu já vi.
Os olhos dele brilhavam enquanto ele conversava com elas, quis chorar no mesmo instante imaginando como ele seria um bom pai e lembrando dos bebês que eu perdi, me afastei deles antes que realmente começasse a chorar e fui procurar pela responsável ou seja a diretora do lugar.
Não me passou despercebido que kawaki não estava com nenhuma das outras crianças e isso me fez pensar se ele ainda estava se isolando, ele não tinha aparecido na última sessão, resolvi que o melhor seria perguntar pra Konan depois.
E falando nela, no momento em que levantei a mão pra bater na porta da sala da diretora do orfanato a mesma se abriu e Konan apareceu.
Konan- Hinata? O que faz aqui? Achei que não vinha hoje.
Hina- eu é que devia estar surpresa, você não tava fora da cidade?
Konan- eu só passei alguns dias, sabe que pain não consegue resolver nada sem mim por aqui, ainda mais que não levei o Yuri comigo.
Hina- entendo, imagino que ele tenha ficado louco sozinho com o Yuri.
Konan- um pouco, mas ele tem toda a Akatsuki pra ajuda-lo, eles fazem a tarefa de cuidar de um garotinho de três anos ser mais difícil e perigoso do que qualquer outro trabalho que eles já tenham feito - ela resmungou estalando a língua no céu da boca, ela ainda tinha toda aquela marra de quando era a rainha de uma gangue.
Hina- é ótimo te ver, estava justamente pensando em falar com você.
Konan- preciso matar alguém? Eu sei que sai dessa vida a um tempinho mas ainda conheço várias formas de desovar um corpo sem deixar pistas.
Hina- fala baixo maluca, a polícia não tava investigando vocês até alguns dias atrás?
Ela deu de ombros e fechou a porta da sala que ainda estava aberta, caminhou na minha frente e eu a segui.
