Capitulo 30

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Michael

Andava de um lado por outro e nada, já era noite e a minha vontade era rodar a cidade toda atrás dela, eu mato esse filho da puta por tudo o que ele fizer com ela. O meu celular tocou e eu corri para atender, era número desconhecido mas os meninos já ligaram todos os equipamentos do gps e tudo mais pra tentar achar a localização deles.

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Ligação

Michael: seu filho da puta, cadê a Emma? - gritei

Ícaro: calma lá meu caro. - riu - do que está falando.

Michael: deixa de ser sínico seu desgraçado, me diz onde tá minha mulher!

Ícaro: interessante essa frase. - riu novamente, minha vontade era de pegar aquele verme pelo pescoço - ela está em boas mãos Collins, relaxa.

Michael: Ícaro seu desgraçado de merda. - bati na mesa e todos me olharam assustados, eu só queria ela de volta comigo não tava nem aí pra nada - eu vou te encontrar e quando eu te pegar seu filho da puta, eu vou te queimar vivo, não vai sobrar um fio de cabelo.

Ícaro: ai Collins, tu sempre se achou o fodão não é mesmo. - respirei fundo - foi ótimo meter um chifre em ti. - escutei a Emma resmungar no fundo, o que esse filho da puta fez com ela!

Antony: seu verme do cacete, o que tu fez com a minha irmã. - se levantou gritando e a Madison segurou em sua mão, tentando fazer ele se acalmar, Liz fez sinal com a mão que tinha conseguido a localização.

Michael: me espera seu desgraçado de merda, eu vou te pegar e fazer picadinho de ti.
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Desliguei o celular e joguei em cima da mesa, peguei a chave do meu carro e fui até a Liz que me mostrou a localização.

Mark: espera cacete, vamos contigo. - disse correndo atrás de mim assim como os outros meninos.

Michael: esperar o cacete. - entrei no carro e eles junto - ele pode mudar de lugar em um piscar de olhos.

Dei partida no carro indo até a localização que a Liz passou, ficava uns vinte minutos do galpão mas eu acelerei como nunca na vida. Eu não quero imaginar o que ele fez com a minha menina, eu sou louca por ela e sei muito bem o que sou capaz de fazer com aquele verme. Só queria ela de volta comigo e uma noite tranquila como a noite passada, por que caralhos eu não avisei ela? Meu deus do céu por favor, protege minha garota.

Cheguei na localização e aparentemente estava tudo limpo, se ele saiu daqui eu vou até o inferno achar ele, deixei o carro um pouco atrás antes de chegar em um tipo galpão/casa não sei bem o que é, mas é abandonada e está caindo aos pedaços.

James: calma porra. - falou baixo - não da pra entrar assim.

Michael: ta usando crack? - olhei pra ele - eu vou entrar assim e metendo bala, eles tão torturando a Emma, acha que eu vou entrar com jeitinho.

Ele assentiu meio relutante, fui até a porta da casa junto com Antony, estava tudo calmo de mais! Chutei a porta e não vi nada, apenas uma luz no meio do lugar, era só uma peçinha, imunda e fedida. Não tinha ninguém.

Antony: procurem em volta, agora! - falou alto com os meninos e foram, fui até a cadeira que tinha no meio do lugar e vi sangue no chão e pedaços de roupa, era da Emma, a roupa que ela tava usando hoje de manhã.

Michael: ele saiu daqui Antony. - gritei - porra ele saiu daqui caralho! - meus olhos arderam e deixei uma lágrima escapar mas logo limpei.

Antony: isso é sangue dela? - perguntou aflito apontando pro chão, assenti.

Michael: provavelmente sim, provavelmente. - respirei fundo e olhei pra mesinha que tinha no lado, tinha uma papel.

Fui até lá e peguei o papel, era um bilhete, "a caçada do tesouro começou", mostrei pro Antony que gritou.

Thomas: Nada por perto. - disse entrando - ele saiu daqui com ela.

Antony: claro que saiu, o filho da puta deixou até bilhete. - jogou o papel no chão - vamos voltar pro galpão, não tem nada pra resolver aqui. - disse saindo junto com os meninos, ficou apenas James.

Olhei pro chão de novo e vi a pulseira que ela usa sempre jogada no chão, me abaixei e peguei, segurei perto do meu peito.

Michael: eu prometo que vou te encontrar amor, eu prometo. - beijei a pulseira e coloquei no meu bolso.

James: vai ficar tudo bem cara. - deu um tapinha nas minhas costas e saímos de lá, indo até o carro.

[...]

Estava sentado na minha varanda fumando um baseado sozinho, as estrelas sempre me acalmaram, sempre que preciso venho pra cá.

Natalia: vamos achar ela cabeça. - se sentou do meu lado e passou a mão no meu rosto - Emma é forte!

Michael: só quero que ela fique bem nat. - deixei uma lágrima cair - ela não merece estar nas mãos daquele psicopata.

Natalia: eu sei maninho, eu sei. - abaixou a cabeça - vocês se apegarem demais, de novo. - suspirei e olhei pra ela - era pra ser sem romance lembra.

Michael: ela sempre foi o amor da minha vida nat, tu sabe disso. - olhei de volta pro céu - esse filho da puta que sempre estraga tudo.

Natalia: eu sei o quanto vocês se gostam, mas precisamos de ti inteiro, já basta Antony devastado. - puxou meu rosto fazendo olhar pra ela - Emma precisa de ti, Michael!

Michael: eu preciso dela nat. - deitei minha cabeça em seu ombro - eu preciso dela.

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