O grande evento de estreia da exposição de artes de Benedict Bridgerton na Tate Modern já fazia daquela noite memorável entre a nata da sociedade londrina. Mas para o artista em si e sua esposa, Sophie Beckett, sempre estava faltando algo que tornav...
antes de começarem a ler, me sinto na obrigação de deixá-las avisadas: preparem os corações, respirem fundo e, de preferência, leiam longe de curiosos. eu não irei me responsabilizar pelo que pode acontecer com vocês após a leitura desse capítulo, ok? kkkkkkkkkk
sem mais delongas, boa leitura!
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Sophie percorreu elegantemente as escadarias da galeria de arte, continuando seu tranquilo percurso até alcançar o grande salão onde eram expostos os melhores quadros de seu marido, Benedict Bridgerton. Tate Modern era um sonho para o homem, o quão Sophie passou a compartilhar desde que descobriu o secreto talento de seu amado, e vê-lo se realizar diante de seus olhos era satisfatório de uma forma que ela não saberia explicar.
Em meio a multidão elegante e abastada, Sophie avistou Benedict. Vestido em um terno escuro e elegante, se destacava em meio aos outros da alta-sociedade. O corpo do homem ganhava destaque na peça tão bem-feita. Os ombros largos insinuavam o início de uma das partes do corpo de Benedict que Sophie mais gosta: suas costas. Eles a tentavam, principalmente quando ela sabia exatamente o que lhe esperava debaixo de todo aquele tecido caro. O relógio caro emoldurava o pulso do homem e foi inevitável não descer os olhos pelas mãos e admirar os dedos que traziam à mente da mulher lembranças deliciosas e um tanto perigosas de serem lembradas em um local tão público.
A nata da sociedade londrina caminhava por todo o salão, admirando os diversos e belos quadros de Benedict, sussurrando suas interpretações em tons tão baixos que Sophie mal podia afirmar que estavam falando. Ela passou por todos eles com os olhos fixos no marido, que conversava com algum patrocinador de seus quadros. Ao se aproximar, viu os olhos dele se desviaram até cair em si, percorrendo todo seu corpo com um olhar que ela saberia reconhecer a quilômetros de distância.
Um sorriso malicioso abriu em seus lábios pintados de vermelho. O vestido que usava fora escolhido especificamente para causar aquela reação em Benedict. Sophie sabia muito bem o que causava no homem e um vestido provocante só ajudava no processo. O tecido vermelho-escuro acariciava sua pele, arrepiando-a por inteiro enquanto sua mente vagava pelas imagens do que poderia acontecer no fim daquela noite — ou até mesmo antes do fim dela, dependeria de como o casal se comportaria.
Observou os olhos de Benedict dançarem pelos seus ombros expostos pela fina alça da roupa, descendo até o decote em V que deixava a mostra o suficiente de seu busto. Eles continuaram pela cintura marcada e finalizaram seu percurso pela ousada fenda que se abria no início de sua coxa, permitindo que sua perna nua fosse vista a cada passo dado pelo salão. Sophie sabia que não atraia somente os olhares de Benedict, e apesar de procurar somente os dele, não mentiria ao dizer que não se sentia poderosa com toda aquela atenção.
