"𝘜𝘮 𝘵𝘰𝘲𝘶𝘦 𝘦𝘴𝘱𝘦𝘤𝘪𝘢𝘭."

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큐피드의 화살이 있어요
I have cupid's arrow

Se fosse pra denominar uma situação constrangedora... qual expressão você usaria?

Pois bem, usar uma fralda no hospital não é algo muito confortável, ainda mais com seu "melhor amigo" rindo e preocupado ao mesmo tempo, e Park Sung Hoon bem ao meu lado.

— Faz exatamente quanto tempo que estou aqui? — pergunto com a voz embargada. — Nem me lembro direito o que houve... mas sinto que apanhar as vezes faz bem.

— Primeiro, antes de dar um tapa: faz exatamente uma semana, e não, apanhar até quase morrer NÃO faz bem, nem que seja as vezes. Só as cintadas que levei da minha mãe, já me puseram na linha. — Hyunjin discorda totalmente me fazendo revirar os olhos.

— Eu não quero ficar aqui me sentindo uma criança aos cuidados de babás. — olho pra Hoon. — Não se sinta ofendido baby.

Meio abusado não é mesmo? Jake tá de volta.

Me desencosto da maca, arrancando os soros com medicamentos das veias em meus braços num puxão - pique filme. - junto com os tubos em meu nariz - que por sinal, dão uma agonia que só por Deus.

Óbvio que eu estou errado? Novamente, SIM.

Assim que ponho meus pés nas pantufas, um certo alguém, encaixa umas das pernas no meio das minhas, pondo a mão em meu peito me empurrando de volta pra onde estava.

— Você não vai a lugar algum, gracinha.

Na maior cara de pau e vagabundagem com o achismo de ter essa intimidade toda... eis aqui, Park Sung Hoon, me seduzindo na maldade em plena luz do dia em frente ao Hyunjin... num hospital. - aplausos né gente, aplausos.

— Você ainda vai me fazer me apaixonar por você, Park. — solto um sorriso e por trás vejo Hyunjin quase soltando um gritinho. — E também; vai me fazer achar que o que disse no quarto aquele dia, no caso há uma semana, foi uma verdade dita por essa sua... — ponho meu dedo num suave toque em seu lábio. — boquinha.

— Você acordou pervertido, Jake!? — o loiro exclama exaltado. — Cadê a dualidade? Tá sendo direto demais; vai, volte a dormir Quero o Jake Duo de volta, vamo. — ele se senta na poltrona fazendo gestos insinuando para que eu me deite novamente.

E é isso o que faço.

— Continuando... — a mão do moreno segura a minha, a abaixando. — Nunca disse que era mentira, Sr. Sim. Não lhe insinuei e nem disse pra não acreditar.

Ok, meus olhos brilham ou se arregalam nesse momento? Meu cérebro travou. E no momento minha coluna também.

— Aish! — empurro Hoon pra longe, desgrudando nossas pernas que ainda estavam juntas até demais, voltando a me deitar, virando meu corpo para o lado oposto. O da janela. — Ei, Park. — eu o chamo.

— Hmm?

— Não sei se fez sentido pra você... caso eu tenha dito algo. — minha voz muda para um tom literalmente sério e melancólico. — Mas logo te explico, quem sabe. Á você também, Hyunjin.

Não ouço respostas, mas sinto as mãos frias do moreno em minhas costas, acariciando como um "tá tudo bem" em forma de toque.

𝘊𝘰𝘭𝘦𝘨𝘢 𝘥𝘦 𝘲𝘶𝘢𝘳𝘵𝘰 롬메트Onde histórias criam vida. Descubra agora