when my tears burn

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내 인생에서 가장 추운 날

"Eu te amo, Park Sung Hoon, e eu morreria por você mil vezes seguidas se o fosse necessário."
- Jake Shim

                                                    

 

Antes que os teus olhos pudessem se fechar                               
– Park Sung Hoon

Quando te vi ali, pálido, gélido como a cobertura fria que paira sobre o verde da grama, como a neblina que esfria as manhas antes de nossos olhos se abrirem para mais um dia, que se esvaem quando pomos nossos pés para fora na primeira hora da rotina.

E meu coração parou de bater por milésimos: "Jake havia, morrido...?"

Sua pele antes, queimada pelo sol, agora mais pálida que a minha. Seus olhos fitavam os meus, mas não havia brilho, movimento ou calor. Sua boca que sempre estava hidratada, convidativa, agora, com respingos do próprio sangue, esbranquiçada, sem vida, sem movimentos em sinal que morderia os lábios mais uma vez como o de costume por seu charme, ou... pelo fato de nos olharmos sempre que possível e nossas bocas automaticamente estavam interligadas. Mas, Jake agora, parece estar desconectando deste mundo.

Trêmula, minha mão perde o controle, depois de não saber como reagir.

O moreno praticamente quase sem vida no chão, os médicos sem sinal de que chegariam a tempo. Hwang apenas sabia chorar enquanto falava mil coisas que queria ter dito antes, — Oh céus, não deixe que isso vire um funeral, não com... com o Jake! — meu subconsciente gritava, enquanto minha ansiedade tomava conta.
Meus braços gentilmente seguram Jake no colo. Minhas mãos alcançam seu rosto, de cada lado, e então apenas consigo grudar nossas testas.

Meus olhos queimam.

Lágrimas descem queimando pelas minhas bochechas, indo até também, à ponta de meu nariz, caindo sob o rosto do rapaz por qual meu coração, nesse momento sabia que pertencia. Pertence à essa pessoa, que agora, está diminuindo o ritmo do próprio coração... por minha causa. Por causa do melhor amigo, e isso não havia preço, nem para fazê-lo, nem para consertá-lo agora.

Seus olhos piscam, e então, as lágrimas que estavam paradas ali podem descer suavemente, porém, sofridas e dolorosas. Ele tenta mover seus lábios, tentando forcas para aguentar a dor.

— N-não diga... nada, Jake, só... — Um sorriso brota de seus lábios, linear e escondido, mascarando a porcaria da dor que insistia em o levar para um sono. — Não durma, não feche os olhos...

Um que talvez não o trouxesse de volta.

— Hoon-ah... — Sua voz fraca me chama, num tom firme. Seu corpo pálido, e agora, quente. A febre chega dando sinal. Um péssimo sinal. — E-eu, sempre...

Antes que pudesse falar, seus olhos fraquejam junto com seu corpo, tudo havia perdido os movimentos. Sua mão que antes firmada nas minhas, caem ao lado de seu corpo. Ele apagou.
O semblante sorridente, se transforma num, onde não há parte de quem ele é. O radiante sorriso de "bom dia" quando chegávamos na escola, quando ele me via no dormitório após cair da cama ao meu lado assim que o despertador tocava.

𝘊𝘰𝘭𝘦𝘨𝘢 𝘥𝘦 𝘲𝘶𝘢𝘳𝘵𝘰 롬메트Onde histórias criam vida. Descubra agora