Porquê?
Porque eu não te encontro meu amor?
Aquilo não pode ser verdade.Você não pode me deixar, nos deixar. Você é minha vida!
Não como, não durmo, não vou ao banheiro, não saio da frente desse computador a 2 dias.
Eu não encontrei nada... NADA! A polícia não achou nada, NADICA DE NADA!
Estou com a Abuela, tio Léo e o tio Joaquim no apartamento do Hason, não contei sobre a gravidez e nem vou contar, fiz uma promessa que o primeiro a saber seria o Hason e assim vai ser.
Eu estou acabada, com olheiras roxas enormes, rosto pálido e mãos gélidas, meus lábios ressecados e feridos pela ansiedade.
Estou tão desesperada. Tudo que eu fiz foi só para cuidar dele, o amar, fazê-lo feliz...
Estou tão frustrada e com raiva que pego o copo de água, os pratos que estão na mesa e os jogo longe fazendo um barulho auto de vidro quebrando. Vejo três rostos muito conhecidos por mim me encarando com cuidado e pena.
Começo a chorar compulsivamente e pego notebook para arremessar na parede, mas um toque de celular me faz parar, olho para mesa e não era nenhum dos nossos celulares.
O som está vindo da cozinha. Corro ate la um pouco tonta e percebo que o som vem debaixo do armário da cozinha. Me deito no chão e pego o celular que parou de tocar. O plano de fundo era uma montagem de foto Hason com a Cléo, montagens para lá de mal feitas, devo ressaltar.
M: Mas o que essa merda ta fazendo aqui?
"Você tem 157 novos recados."
O celular notifica e resolvo bisbilhotar, algo me diz que acharei respostas aqui.
Um detalhe importante que talvez eu tenha esquecido de contar.
Sou um gênio da informática. Na época em que eu estava com depressão, o que mais fazia era definhar em cima da cama comendo e lendo, principalmente lendo.
Naquela época detestava histórias fictícias ou qualquer coisa que tinha algo feliz, então foi ai que mais adiquiri conhecimento, sobre sistemas, invasão de sistemas, como hackear um satélite, escutar a frequência da polícia,entre outros...
Eu nunca usei esses conhecimentos, agora esta na hora.
Coloco o celular na mesa e pego o notebook, olho atrás dele e vejo o buquê que Hason deixou para mim...
Foco Mia, foco!
Começo a digitar frenéticamente.
Como assim não existe nem uma Cleo Borm?
Na família Borm só havia uma criança, Samantha que foi dada como morta depois de um recital de Romeu e Julieta. Dou zoom nas fotos e me pego encarando um menino em específico. Eu acho que o conheço de algum lugar.
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Contigo
RomanceHason Dumbar, um homem de 23 anos, depressivo e sozinho, desacredita de sentimentos bons.Esse Hason é o que fica escondido pelas paredes de seu apartamento, o homem que todos conhecem é o frio, ignorante, o homem que só procura sexo casual, que não...