{Capítulo 1}

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*Maiara on*

-Estava dando uma volta no quarteirão com meu cachorrinho até que vejo Jorge, ele era um amigo meu e diz ser apaixonado por mim. Parece ser piada, alguém se apaixonar por mim? Fora de cogitação, ninguém quer ter uma namorada manca para apresentar em um almoço em família-

Jorge: Bom dia Maiara!

Mai: Bom dia Jorge -Sorri-

Jorge: Vamos á uma festa comigo hoje?

Mai: Melhor não, as pessoas ficam rindo de mim, outras me olham com dó e isso me incomoda

Jorge: Finge que não está vendo. Vamos por favor!

Mai: Tudo bem, que horas você vem me buscar?

Jorge: As sete e meia

Mai: Ok, até mais tarde

Jorge: Até!

-Entrei em casa e falei para minha mãe. Deixei uma roupa pronta, e dormi a tarde inteira, acordei com Maraisa me chamando pois iria me arrumar. Tomei banho e Maraisa fez uma maquiagem simples em mim pois não gosto muito-

-Terminei de me arrumar e fiquei esperando Jorge. Sete e meia em ponto escuto a campainha tocar, me despeço da Maraisa e da minha mãe e saio-

Jorge: Você está linda

Mai: Obrigada, você também!

-Fomos até a tal festa e nos divertimos muito. Eu sempre senti algo mais pelo Jorge, mas nunca quis dizer para ninguém e acho melhor assim-

Jorge: É muito engraçado você olhar e do nada ver que está se sentindo atraído por alguém que você nunca reparou antes... Alguém que você nunca enxergou com outros olhos...

-Não entendi muito bem, mas acho que ele está falando de mim. Sorri, e falei que ia ao banheiro, será que eu iria dar meu primeiro beijo hoje? Quando estava voltando do banheiro vejo Jorge olhando uma loira que estava na frente dele-

Mai: Voltei!!

Jorge: Olha ali, é dela que eu estou falando

-Jorge simplesmente agarrou a mulher na minha frente, comecei a chorar e sai de lá. Estava chovendo muito, mas eu só queria chegar em casa logo, sai correndo mesmo com dificuldade e quando eu vou atravessando a rua sinto um carro parar muito perto de mim-

Mai: Aaaaaahhhh, não me mata por favor

-Gritei e sai correndo. Quando eu estava entrando no ônibus a bota que eu usava por causa da minha deficiência prendeu em um bueiro e o motorista não parou. Desisti e fui procurar um assento. Assim que cheguei em casa tomei um banho, tirei a maquiagem e deitei-

Mara: Como foi irmã?

Mai: Péssimo -Conto tudo pra ela em meio as lágrimas e ela tenta me acalmar. Deitei com ela até que consegui dormir-

{No outro dia}

-Acordei sentindo muita dor no meu pé por ter forçado, aquela bota é tão cara que eu nem sei se temos condições de comprar outra. Vejo minha mãe entrar no quarto com uma caixa em mãos-

Almira: Oi filha. Eu encontrei sua bota antiga, está um pouco velha mas da pra usar até eu comprar outra

Mai: Não precisa mãe, eu vou procurar um emprego hoje e vou conseguir comprar outra

Almira: Você sabe que não precisa procurar um emprego né? Você pode só me ajudar na feira

Mai: Eu sei, mas eu quero

Almira: Saiba que eu vou te apoiar sempre

Mai: Obrigada mãe -Abraço ela. Coloquei minha bota e desci pra cozinha com minha mãe- Bom dia

Mara: Bom dia irmã! Que bom que encontrou a outra bota

Raissa: Não sei pra que gastar dinheiro com essas botas caras, você continua manca mesmo

Mai: Mas elas me ajudam muito e eu não sinto dores ao andar com ela

Mara: Não perde seu tempo explicando as coisas pra essa insuportável

Raissa: Só falei a verdade! Estou saindo

Almira: Chega Raissa!!!

-Depois que Raissa saiu eu chorei, Maraisa me deu água e minutos depois eu já estava melhor. Tomei café da manhã e fui até uma casa que me indicaram, toquei a campainha e uma mulher loira veio atender-

Mai: Bom dia, me chamo Maiara. Uma pessoa me deu o endereço dessa casa e falou que estão precisando de funcionários

Xxx: Bom dia Maiara. Me chamo Carla e sim, estou precisando de uma empregada, venha conhecer a casa

Mai: Licença -Falo entrando na casa-

-Andamos pela casa inteira e não é grande, mas é linda e bem aconchegante. Agora estamos na cozinha, e ela está me explicando algumas coisas e sinceramente, que mulherzinha insuportável!-

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A 𝙼𝚘ç𝚊 𝚍𝚊 𝚉𝚘𝚗𝚊 𝙻𝚎𝚜𝚝𝚎 (FINALIZADA)Onde histórias criam vida. Descubra agora