Um quarto que era puro luxo, era o meu quarto agora e assim que eu abri o guarda roupa tudo pareceu se fechar a minha volta e então eu tirei do bolso o emblema do exercito morto e encarei o mesmo, manchado de sangue.
Peguei a caixa que tinhas as joias que ganhei naquela noite como agradecimento e as joguei em cima da cama e guardei aquele emblema lá fechei a caixa e a coloquei em baixo da cama escondida.
Encarei as minhas mãos pareciam suxas e então corri ao banheiro e lavei as mesma, as esfreguei e esfreguei, esfreguei e assim que enxaguei as mesmas eu tornei a esfrega-las como se eu pudesse ver o sangue cair de minhas mãos eu podia o ouvir pingar.
Logo pela manhã ouvi batidas na porta e respirei fundo me levantando do chão e empurrando o emblema machado de sangue para debaixo do travesseiro da cama super arrumada que nem se quer me deitei, as batidas soaram novamente.
-Um momento!-gritei encarando aquele quarto que parecia intocado, baguncei a cama como se eu tivesse dormido na mesma e caminhei até a porta respirando fundo. Assim que abri a porta eu vi o mensageiro do rei, ele parecia nervoso. Não nervoso tipo raiva, mas com medo e receio.
-perdão por atrapalhar seu sono!-ele pediu e eu apenas pisquei ninguém nunca teve receio de falar ou se aproximar de mim-o Grã-senhor pede para que assim que puder vá até ele!-ele me comunicou e eu fiquei com o queixo caído.
-quando eu puder?-ousei perguntar e o mesmo confirmou, e puxou o ar para falar novamente como se estivesse falando com... Deus?
-Ele não quer atrapalhar seu descanso e então ele pede que assim que puder e se sentir vontade de falar com ele peça para que avisem e ele estará a sua espera!-eu mordi o meu lábio e balancei a cabeça ainda meio tonta com aquilo. Quando eu puder?
Fechei a porta ainda meio em choque, mas sorri, era chocante, mas era bom, muito bom, sorri e então apenas fui até o guarda roupa procurando uma roupa e tinha roupas para todos os gosto e então eu apenas sorri, do nada ao tudo.
E isso só me custou sangue, e nem foi o meu, mordi meu lábio reprimindo a lembrança daquela guerra, por agora eu sentia que tudo estava em seu lugar.
Vieram trazer o meu café e nunca comi tão bem como essa manhã e então eu apenas sorri e depois vesti um vestido da cor verde, com uma fenda na perna dando a visão da mesma exposta nunca tinha me visto tão bem vestida. Sem contar no banho, céus como aquele banho fora divino.
Assim que me senti segura comigo mesma segui caminho e pedi que comunicasse ao rei que estaria ao se dispor e então eu apenas sorri, pareciam palavras tão, esnobes, mas ela apenas sorriu e saiu parecia orgulhosa de si mesma.
Fui encaminhada para sala de reuniões e então apenas evitei me sentar, mas aquele que guiou o meu caminho puxou uma cadeira para me sentar e achei que seria desfeita de minha parte com ele e então me sentei.
Assim que a porta se abriu eu apenas me levantei pronta para reverenciar meu Grã-senhor e então ele sorriu ele se sentou e fez um sinal para que eu voltasse a me sentar, eu estava diante do meu grã-senhor, uma coisa que jamais imaginei.
-é uma honra conhecer quem protegeu minha corte em meio á...-ele parecia procurar as palavras certas e eu apenas respirei fundo.
-á tanto sangue?-perguntei meio nervosa com a situação e então ele sorriu.
-espero que tenha conseguido dormir!-me lembrei da forma qual eu passei a noite-eventos assim costumam deixar sequelas!-ele tomava cuidado com o assunto-o que você fez jamais será esquecido, mas como um Grã-senhor eu preciso saber o que pretende daqui para frente além de agradecer por tal esforço!-ele falou e então eu me lembrei da promessa que eu fiz naquele campo de batalha e respirei fundo.
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General do inferno
FanfictionUma corte caída, vivendo em um limbo do esquecimento onde nem mesmo era considerada uma corte, até que uma guerra que caminhou em sua direção e o que restavam era ser pisoteados e se acostumar já que esse era o fim de uma corte com o pequeno exercit...