Capítulo 18

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Dia 29, Segunda feira (Março)

Eda Yildiz

No sábado Serkan saiu as pressas depois de uma ligação, ele só me disse que foi problemas familiares é que deveria voltar o mais rápido possível para o Estados Unidos mas que não era pra me preocupar que seria coisa rápida. No domingo dia 28 passamos o dia se falando pelo celular ele não falou muito o porquê dessa viagem tão repentina, só que era sobre sua mãe, tentava entrar a fundo no assunto porém ele me cortava.

Estou ficando chateada, me abri para ele sobrê meus pais confiei nele, e ele nunca se abriu comigo, mas quero saber mais quando ele voltar de viagem.

Ou talvez ele não se abre comigo porque eu realmente seja só mais uma em sua lista, talvez Arzu esteja se enganando.

Sinto que com essa viagem seja melhor eu me afastar dele antes que me machuque, mas não é isso que meu coração quer.

Estou jogada em minha cama em um dilema sem fim, sem saber o que fazer.

Pego meu celular para vê se tem alguma mensagem dele, mas não tem nenhuma, sinto um vazio sem ele aqui do meu lado, mas se quero me afastar tenho que me acostumar com esse vazio.

Será que estou sendo egoísta ou imatura de me afastar sem ao menos tentar conversar com ele?
Sabe não sei mais o que fazer, essa luta interna parece não ter fim.

Ouço meu celular apitar, pego para vê quem é, com a esperança que seja ele.

Porém me deparo com um número desconhecido, e com uma imagem, que não imaginava receber, não imaginava isso vindo de Serkan, eu sabia que ele era um galinha mas pensei que tudo aquilo que ele estava fazendo para mim era o mesmo sentimento que eu tinha por ele, mas me enganei.

Estou me sentindo uma trouxa, mais uma vez em menos de um ano levei dois chifres.

A imagem que recebo é de Serkan com uma mulher do seu lado em uma cama, não da muito bem para vê o rosto da mulher mas ela é loira, nem mesmo da para vê o rosto do Serkan, mas o corpo os traços são todos dele.

Realmente o problema deve estar em mim pra ser corna assim em tão pouco tempo.

Desligo o celular e me deito na cama, sem forças até pra falar, sinto lágrimas escorrer em meu rosto, está doendo tanto, com Efe doeu mas não foi como agora, me sinto traída de todas as formas.

Acordo assustada, depois de tanto chorar apaguei, pego o celular para olhar as horas já são 00:00, tem um monte de ligações e mensagens do Serkan, mas não estou nem um pouco a fim de ouvir suas desculpas.

Saio do meu quarto para procurar Melo, ando na cobertura toda procurando, mas nada de Melo, como conheço a peça deve está em alguma balada por aí.

Vou para cozinha e vejo que Arzu deixou um sanduíche para mim, como só metade, não estou com fome, agora só quero banhar e mergulhar em minha cama novamente e não ter hora para levantar.

Entro em meu quarto, tranco a porta pois sei que amanhã se eu demorar para acordar e não estiver trancada as meninas vão me encher de todas as formas para saber o que aconteceu.
Tomo meu banho, antes de me deitar me olho no espelho, meu estado não está nada bom. Mas eu sou uma mulher forte vou superar mais essa. Pelo menos tentarei ser forte, sinto que irei chorar novamente, deito em minha cama, e me deixo levar pela decepção, tristeza, e todo sentimento ruim que estou sentindo.

Dia 30, terça feira (Março)

Acordo é sinto uma dor de cabeça insuportável, não sinto ânimo para me levantar, mas o dever me chama não posso passar o dia todo assim.

Me levanto e pego meu celular que está cheio de mensagens do Serkan, ao olhar as mensagens vem uma onda de lágrimas, vejo que está desesperado, mas deveria ter pensado antes de fazer merda, nunca o perdoarei... nunca.

Seco as lágrimas do meu rosto e vou para meu banho, não irei mais derramar uma gota de lágrimas por esse homem que me quebrou de todas as formas, ele não merece.

–Ele não merece uma gota de lágrimas sua, está ouvindo Eda Yildiz. –Digo me olhando no espelho.

Sento na mesa que está recheada de coisas deliciosas que Arzu preparou, mas não estou com um pingo de fome.

–Bom dia Dada, o que aconteceu? Quase derrubei a porta do seu quarto e você não abriu. –Melo fala me analisando.

–Nada demais Melo. –Digo, não quero tocar no assunto.
–Por que está nesse estado então? Você só fica assim quando algo realmente te magoa. E tem mais enişte não para de me ligar querendo saber de você porque não está conseguindo falar com você, sério Dada ele está muito preocupado.

–Não me importo, só fala pra ele manter distância.

–Dada o que houve?

–Melo não quero falar sobre isso agora, mas não confie em homens eles só te machucam.

–O que ele te fez? Não importa o que ele fez, se ele machucou minha Dada ele vai se ver comigo. – Só Melo pra me animar, o que seria de mim sem as meninas.

–Não se preocupe, eu vou ficar bem. Melo estava pensando podíamos passar o dia com tia Ayfer, faz tanto tempo que não vejo ela.

–Ótima ideia Dada. – Precisava me distrair, e só passando o dia com tia Ayfer eu iria conseguir, adorava ficar com ela na floricultura quando criança, com a correria da vida depois de virar adulta, me afastei mas sinto muita falta.

Chego na casa de titia, e me bate uma saudade uma nostalgia, como era simples e mais fácil a vida que eu levava. Tem momentos que da vontade de largar tudo e ir embora pra bem longe começar minha vida do zero com pessoas novas, mas a vida não é assim não posso jogar tudo por ar, a hora que eu quero, infelizmente tenho responsabilidades.

–Eda querida que saudade. –Titia vem ao meu encontro com um abraço que eu estava sentindo tanta falta.

–Também titia, sinto muita falta da senhora. –Logo em seguida ela abraça Melo, tia Ayfer considera Melo como da família, desde que se conheceram acho que titia adotou Melo, vejo o carinho que as duas tem uma pela outra.

Fomos para floricultura que fica do lado da casa da Titia, me distraio conversando com cada cliente que chegava, mesmo com uma tristeza profunda, as meninas conseguiram tirar um sorriso de mim, já tinha valido a pena eu ter largado minha rotina pra eu ser eu mesma pelo menos uma vez.

–Está com o semblante triste, o que aconteceu Eda? –Titia senta ao meu lado me tirando dos meus pensamentos enquanto observo a floricultura que não mudou nada.

–Sinto falta disso tudo titia. –Falo apontando o dedo para tudo em nosso ao redor.

–Você sabe que tem responsabilidades e se você não cuidar disso tudo que seus pais deixaram quem cuidará? Mas você também sabe se quiser deixar tudo eu te apoiarei. –Titia ao contrário do que vovó era ela me apoia em tudo até nas minhas loucuras.

–Eu sei titia por isso que te amo, a senhora me apoia até nas minha loucuras. –Ela me abraça e deixa um beijo em minha testa.

–Não sei o que está passando, mas seja forte não corre do que seja que esteja com medo ou te magoando, você não é assim, você sempre lidou com os problemas de frente, não correndo deles, pensa nisso que estou te falando minha querida. –Titia se levanta pra ir até Melo e me deixa com suas palavras em minha mente, não sou de correr de problemas mas esse não sei se consigo resolver olhando nos olhos da pessoa, não sei se sou forte o suficiente.

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Desculpa por não ter postando capítulo semana passada, mas anda muito corrido pra mim é estudo, serviço, resumindo correria pura... Mas mês que vem estarei mais tranquilo e vou tentar postar com mais frequência e tentar melhorar os capítulos.

Até o próximo capítulo❤

Um Mês Para Me ApaixonarOnde histórias criam vida. Descubra agora