- Srta. Carson. - Meu adorado chefe me chamava. - No quê está pensando?
Ah, seu pudesse lhe responder sinceramente eu diria - Em matá-lo asfixiado e depois sentar- me nesta sua cadeira tão confortável e cara.
Mas voltando a vida real, devemos ser amáveis para ter o pão de cada dia.
- Pensava em quê talvez o Sr. Han, não vá gostar do presente que o senhor ordenou-me comprar. - Respondi ocultando meus pensamentos.
Sacar assuntos como esses do nada, eram de extrema importância para me manter empregada e não em uma cela de prisão feminina.
- E posso saber porquê ele não gostaria? É um relógio valioso e combina com a decoração da casa dele.
Olhei para o objeto embalado sobre a mesa do CEO e respirei fundo para prosseguir com meus argumentos, ao invés de seguir meu extinto de estrangulá-lo.
- Sr. Heughan. Como estudante da cultura chinesa, posso lhe dizer que eles acreditam que este tipo de presente tem como significado a morte e o chá de crisântemo que prepararam para a reunião, em chinês soa como " aquilo".
- Pode ser mais clara? - Ele parecia não ter entendido mesmo.
- Sua "terceira perna", por assim dizer. - Disse apontando para a virilha de meu chefe.
Apesar do tempo que levávamos trabalhando juntos, nunca tínhamos chego a uma conversa tão constrangedora.
- Se é mesmo assim ... - Ele elevou a mão, coçando a nuca, nítidamente sem graça. - Dê um jeito nisto. Têm meia hora até a reunião, confio em que você possa dar um jeito, não é?
- Ah, claro! - Assenti sorrindo de nervoso.
Era claro que não! Ele não tinha se importado em saber mais sobre um cliente tão importante e agora me jogava a responsabilidade em cima.
Tudo bem quê eu já estava acostumada, mas agora tinha menos de meia hora para resolver a situação. Por isso, sai às pressas do escritório pensando no " Bem dito" dia em que fui aceita no cargo.
Odiava trabalhar com Samuel Heughan, o CEO era a principal causa de todas as minhas dores de cabeça e noites mau dormidas.
Praticamente como sua escrava, carregava todo o trabalho pesado e preparativos sozinha, para que ele apenas tivesse de se dar ao trabalho de convencê-los a fechar negócios.
Voltando a mim, enquanto estava a caminho de voltar para a empresa, com o problema resolvido, recebo a ligação do dito cujo.
- Srta. Carson, traga-me um capuccino com creme e quê seja daquela cafeteira no centro, sabe que não gosto das daqui.
- Sim, senhor. - Respondi engolindo a raiva.
- Seja rápida, caso não chegue a tempo descontarei do seu salário. - Desligou em minha cara, me deixando com uma fúria que nem mesmo todas as meditações conhecidas seriam capazes de me curar.
- Desconte do meu salário e descontarei neste Capuccino, veremos o quão bom será o gostinho de meu cuspi nele. - Mesmo que ele não estivesse mais do outro lado da linha me ouvindo, ainda sim disse como um aviso.
Era louca, mas tinha consciência disso. Meu chefe quê se cuidasse.
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𝐷𝑒 𝑆𝑒𝑐𝑟𝑒𝑡𝑎́𝑟𝑖𝑎 𝑎 𝑀𝑎𝑚𝑎̃𝑒 - DEGUSTAÇÃO
Chick-Lit𝑆𝑜𝑝𝒉𝑖𝑎 𝐶𝑎𝑟𝑠𝑜𝑛 𝑒́ 𝑢𝑚𝑎 𝑠𝑒𝑐𝑟𝑒𝑡𝑎́𝑟𝑖𝑎 𝑑𝑒𝑑𝑖𝑐𝑎𝑑𝑎, 𝑒 𝑞𝑢𝑒̂ 𝑛𝑜𝑟𝑚𝑎𝑙𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑔𝑢𝑎𝑟𝑑𝑎 𝑎 𝑟𝑎𝑖𝑣𝑎 𝑑𝑒 𝑠𝑒𝑢 𝑐𝒉𝑒𝑓𝑒 𝑎𝑝𝑒𝑛𝑎𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑠𝑖. 𝐽𝑎́ 𝑆𝑎𝑚𝑢𝑒𝑙 𝐻𝑒𝑢𝑔𝒉𝑎𝑛 𝑒́ 𝑢𝑚 𝐶𝐸𝑂 𝐼𝑛𝑠𝑢�...