Cultura da Vitimização: A fuga da responsabilidade na era do vitimismo.

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Vitimização pode ser socialmente definida como o habito de condicionar sentimentos de dor, piedade e compaixão.

Todos, em algum momento já assumiu o papel de vítima em situações dolorosas, se sentindo desprotegido e vulnerável precisando que alguém proteja e cuide de você.

Quando descobrimos o cuidado e a atenção que as outras pessoas nos concedem, descobrimos que é prazeroso ter a atenção dos outros, que gostamos da sensação de ser os protagonistas do nosso ambiente e que nos esteja observando a todo tempo.

Mais o que acontece na maioria das vezes é que algumas pessoas acabam gostando desse protagonismo e torna para si algo permanente fazendo de um momento um vitimismo crônico e quando se é negado ajuda, acaba criando um tormento emocional fazendo do ambiente algo social negativo.

Vale ressaltar que o vitimismo crônico não, por si só, uma patologia classificada no DSM-5 (Manual estatísticos de transtornos mentais), embora possa se encaminhar para um transtorno paranoico de personalidade.

Recentemente, um reality show conhecido como Big Brother concedeu o prêmio a uma mulher em que na primeira semana sofreu de xenofobia , isso é uma questão bastante grave pois se trata de preconceito, mais o que vem ao caso nesse artigo é a forma como a sister (forma como é chamada as mulheres do Big Brother) utilizou para seguir como favorita ao prêmio, a vitimização. A forma como ela retratou o quanto sofreu pelo preconceito fez com que o telespectador sentisse um enorme desconforto ao ponto de leva-la ao pódio, para que a mesma se sentisse melhor.

De acordo com o professor italiano Giglioli, especialista em literatura e autor da obra "Critica da Vítima", o vitimismo é uma ação cultural das leis social que regem a nossa cultura.

Na revista "comparative sociology" os autores cogitam o surgimento de uma nova cultura moral, A moral surgia das condições de existência, construindo-se praticamente em determinadas normais da conduta do homem.

Segundo que, a diversidade, igualdade, o acesso a modernas tecnologias e a existência de autoridades estáveis são os elementos da estrutura social da cultura vitimista.

Enfim, a cultura da vitimização parece compartilhar o desdém pelo risco, mas tolera chamar a atenção de alguém para si mesmo, desde que esteja chamando atenção para sua própria dificuldade.

Como agir diante a uma pessoa que se vitimiza?

Bom, existem uns métodos. Uma delas é não da o que elas querem, quanto mais atenção e resolução do problema da pessoa mais ele padece da vitimização.

É necessário saber desviar assim que se torna percebível a vitimização.

Manter a distância emocional, está distante de pessoas negativas, e para se proteger é importante impor limites, uma vez que nosso bem estar também é importante.

Vítimas ou não, é também uma verdade que, se ficarmos apegados á nossa dor. Para superar a própria vida um dos segredos é a gratidão, através dela conseguimos extrair das situações o que de melhor elas podem oferecer.

O processo em si é doloroso, exige maturidade, mais o resultado dele é o verdadeiro crescimento emocional. 

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