Gente DS teve mais visualização do que eu imaginei, obrigada.
Eu tô animada pra esse capítulo porque a parte do CCD é uma das minhas favoritas adorei escrever ela e tô muito ancisoa para escrever as outras partes.
Enfim, era apenas isso que eu tinha para falar, espero que gostem do capítulo tanto quando eu adorei escreve-lo.
Boa leitura!
#TROCINHO🏹
"Antes de se prender na utopia da própria mente lembre-se de que elas são bolhas que estouram ao encostar-se na realidade"
CCD de Atlanta, Estado da Geórgia
O que o ser humano é capaz de fazer?
Ao ouvir esta pergunta, de forma automática a mente relembra dos noticiários, jornais e fontes de noticias da internet, onde são relatados vários casos de pessoas matando umas as outras e vidas inocentes pagando o pato por almas corrompidas pela maldade do mundo. Entretanto, mesmo que a pergunta pudesse ser respondia apenas nesse milésimo de memória recente, o que realmente um ser humano é capaz de fazer, seja, por ódio, amor, tristeza ou medo, a resposta é bem simples.
Tudo.
Elizabeth despertou sentindo um peso em sua barriga, ao abrir seus olhos azuis se deparou com Hope atravessada no colchão, o travesseiro não estava mais em sua cabeça e sim entre os braços da garota e suas pernas encontravam-se em cima da barriga da mulher. Elli já havia percebido que ela tinha esse costume de se remexer bastante durante a noite, às vezes a loira acordava apenas para acomodar a menina em uma posição melhor.
A mulher cuidadosamente retirou as pernas da criança que estavam em cima de si para enfim levantar deixaria para acordá-la depois, após pegar o necessário para se arrumar rapidamente se dirigiu ao banheiro, assim que ligou o chuveiro pensamentos borbulharam em sua mente, a água escorria pelo seu corpo enquanto memórias do que parecia ser outra vida invadiram seu cérebro, o sentimento de saudade serpenteava pelo seu cerne arrancando pedaços de si e mesmo que tentasse era incapaz de manter a esperança de que sua família ainda estava viva, a loira sempre foi alguém muito lógica por vezes deixando o sentimentalismo de lado para enxergar vários lados da mesma moeda, saber que a possibilidade de seus entes queridos estarem mortos - Ou pior andando sem rumo como uma carcaça podre - era real a assombrava, fazendo a mulher cair em um choro silencioso soltando lagrimas de dor que se misturavam com a água que despencava do chuveiro.
Após alguns minutos os seus soluços foram cessando aos poucos e nó formado em sua bile se desfez, até que a mulher enfim conseguiu se acalmar, percebendo que havia gastado água em excesso se apressou em terminar de se lavar, saindo do box a mulher olhou-se no espelho vendo seu reflexo um tanto acabado pelo choro recente, seus olhos e nariz se encontravam vermelhos e seu rosto não expressava nada além de apatia, porém seu coração ainda estava tomado pela tristeza.
Ela suspirou esfregando as mãos rudemente pelo rosto a fim de retirar o semblante abatido para logo se arrumar, depois de vestir a blusa xadrez de botões antiga, seu jeans surrado e botas militares que encontrou à poucos dias, colocou sua pistola no cós da calça como fazia todas as manhãs, mesmo sabendo que nada entraria no CCD ela preferia não correr riscos. A mulher então acordou Hope que depois de muito enrolar levantou, com suas madeixas douradas bagunçadas, os olhos inchados e o rosto infantil denunciando que ainda não estava acordada totalmente, a menina se deslocou a passos preguiçosos até o banheiro para se lavar, reclamando constantemente de que a água estava congelante - mesmo que a temperatura estivesse regulada- arrancando leves risadas da mulher, após sair do banho a menina recebeu ajuda da loira para vestir-se, devidamente prontas as duas foram para a área do refeitório.
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𝘿𝙀𝙑𝙄𝙇 𝙎𝙄𝘿𝙀 || Daryl Dixon
Fanfiction[ EM ANDAMENTO ] O mundo está banhado em uma tormenta interminavel e a vida abandonou a terra sobrando apenas o cheiro putrefato da morte, tudo que resta agora é a tentativa de sobreviver em meio ao caos. Elizabeth Ford embarcou na corrida incansáv...