Juntando Tudo de Novo - Larry Stylinson

Capítulo 18 - DESCULPAS SOB A LUA

(HARRY)

— Louis, podemos conversar? 

Era meia noite e eu não estava conseguindo dormir, e aparentemente, eu não era o único. Louis tinha saído de sua cama a alguns minutos atrás. A principio eu disse absolutamente nada, mas agora ele estava inquieto e parecia procurar por alguma coisa, então eu pensei: é agora ou nunca.

Ele se assustou um pouco com o som da minha voz...

— Harry? Meu Deus, você me deu um susto! —  ele sussurrou, eu fiquei de pé e caminhei até ele. O ônibus estava parado. Ele havia chegado ao local do próximo show a algumas horas atrás.

— O que você está procurando? — eu perguntei. 

— Meus cigarros, não sei onde coloquei eles! — ele murmurou, com seu sotaque de Doncaster mais forte do que nuca. Eu ri e caminhei até a minha jaqueta, puxando uma carteira de cigarros para fora do bolso interno e entregando para ele. 

Ele pegou eles da minha mãe agradecido, logo saindo em direção a placa de saída do ônibus... 

— Podemos conversar? - perguntei novamente, ele apenas assentiu.

Eu segui ele para fora do ônibus. Ele acendeu um cigarro e logo se sentou no chão, então eu sentei ao lado dele. Nós sentamos e ficamos em silêncio, que já pareciam ser anos. 

Louis lentamente já estava terminando seu primeiro divertimento, e logo ele já estava acendendo outro. 

— Me desculpa por nunca ter te ligado para te explicar Harry. Eu não era permitido. —  ele sussurrou, sua voz estava trêmula. 

— Você não tem que se desculpar por isso, eu sei que não é sua culpa... eu estava tão bravo com você. Eu queria fazer você se sentir mal com isso, eu não deveria, você já passou por tanta coisa — eu expliquei. 

Silêncio novamente...

— Eu não queria ter feito você chorar com aquela música mais cedo que você sabe. Eu só não cantava ela já fazia um bom tempo e era a música favorita da minha mãe. 

Eu estava olhando para ele agora. Ele estava olhando para a frente dele, observando nada em particular. A luz da lua fez seus olhos se iluminarem ainda mais e sua pele ficou mais pálida do que costumava ser. Era de se notar que havia muitas coisas o incomodando, que havia muitas coisas tentando deixar ele para baixo. Era de se ver claramente que ele estava cansado de tudo.

 Ele parece tão frágil, e é tão inacreditável pensar que em menos de dez anos eu era o que estava prestes a quebrar e ele era quem me segurava, me mantinha seguro de tudo. 

Eu disse nada. Apenas fiquei lá sentado olhando para ele abaixo da luz da lua.

— Escrevi para você uma música — eu sussurrei. Na verdade eu escrevi uma penca de músicas sobre e para você, pensei. A maioria das que eu escrevi havia sido para ele. Eu apenas não poderia me ajudar escrevendo-as daquele jeito. Eu estava o odiando e o amando, enquanto eu tentava sufocar aquele amor, não havia outro jeito se não escrever as músicas sobre aqueles sentimentos. 

A cabeça de Louis se virou rapidamente em minha direção e ele olhou nos fundos dos meus olhos, os azuis encontram os verdes novamente.

— Eu sei — ele sussurrou, ainda com seu olhar no meu. 

— Eu escrevi muitas músicas sobre você — eu disse de novo, ainda sussurrando. Eu pude sentir a sua respiração batendo no meu rosto me dando arrepio. Nós ficamos daquele jeito, desabando com o contato dos olhos, que pareceu uma eternidade.

 Eu havia sentido muito falta dos seus olhos. Os seus azuis já estavam me assombrando, mas eu havia me esquecido o quão lindo eles eram.

Eu poderia ficar daquele jeito pelo resto da minha vida, apenas focando nos seus olhos azuis. Então ele voltou sua atenção para seu cigarro que estava entre seus dedos.

Eu franzi as sobrancelhas...

— Eu tenho uma pergunta! — eu declarei. Louis cantarolou para mim, sinalizando que era para mim continuar. — Por acaso eu te beijei na noite passada? — eu perguntei. Ele se congelou ao meu lado. Eu pude ver sua mente trabalhando na sua cabeça, tentando achar a melhor resposta para dar a mim. Mas eu apenas queria a verdade, nada mais.

— Sim. 

Foi a única coisa que ele disse depois de alguns segundos. 

— Me desculpe por aquilo, eu estava bêbado. Eu não queria aquilo... — eu disse. Louis disse nada novamente, apenas jogou fora a sobra de seu cigarro, ficou de pé e entrou pra dentro. 

Merda. Eu tirei um momento pra pensar e me dei conta de que, o que eu havia dito saiu completamente errado. 

Eu rapidamente fiquei de pé e segui ele para dentro do ônibus. Caminhei em direção a sua cama e abri as cortinas, então eu pude ver ele. 

Ele estava completamente coberto, sua cabeça mal saindo da coberta.

— Louis, não. Eu não quis dizer aquilo, saiu errado, me desculpa. — eu disse, mantendo minha voz baixa para não acordar os rapazes. Louis assentiu. — Me desculpa... — eu disse mais uma vez, movimentando minha mão para poder acariciar seu cabelo. 

— Tá tudo bem! — ele sussurrou. — Você poderia, por favor, me abraçar essa noite. Não consigo dormir. — ele respondeu. 

Meu coração virou de lado no meu peito. Eu sorri grande.

— Vai um pouco para o lado — eu disse, subindo a cama e me deslizando para dentro de suas cobertas. Louis então se virou de frente para mim e se enrolou contra meu peito. Eu acabei colocando meu braço em volta dele e apertando-lhe um pouco. Ele com certeza deve ter sentido ou escutado meu coração que estava recebendo completa adrenalina naquele exato momento.

Era tudo que eu precisava, meu Lou nos meus braços.

Antes de eu cair no sono, fiquei por um bom tempo lhe admirando. Acabei não resistindo e dando um selinho na ponta de seu nariz.

  Como ele pode ser tão lindo e me dar sensações únicas como essa?  Pensei. 

Eu vi ele dando um sorrisinho, mas não disse nada de volta, apenas sorri novamente pelo seu ato e cai no sono...

NOTAS DA TRADUTORA

ESSE FOI CURTO, MAS SÉRIO... ESTOU CAÍDA DE AMOR POR ELE. ONTEM FOI O DIA DOS NAMORADOS, COMO PASSARAM O DIA? BEM? 

BOM, EU SÓ COMI BESTEIRA E SOU SOLTEIRA, ENTÃO MEIO QUE FOI UM DIA NORMAL HAHA... MAS SÉRIO, TALVEZ EU ESTEJA UM POUCO CARENTE DEPOIS DESSE CAPÍTULO.

ESPERO QUE TENHAM GOSTADO, ATÉ A PRÓXIMA...

ALL THE LOVE SWEET CREATURES, A