Juntando Tudo de Novo - Larry Stylinson

Capítulo 20 - CONVERSANDO E CANTANDO

(HARRY)

Louis falou muito pouco conosco pelo resto do dia. Daqui a uma hora estaremos todos no palco.

Eu e ele estamos sozinhos na sala de trocas de roupas, os outros rapazes estão ajudando a dar as últimas passagens de som. 

— Louis, você está bem? — eu perguntei à ele, indo para mais perto de onde estava.

Ele estava olhando para suas próprias mãos, brincando com seus dedos. Ele acabou não respondendo a minha pergunta. 

— Lou, fala comigo, por favor!? 

— Alguém dia você irá me perdoar? — ele perguntou, do nada, movendo seu rosto para cima e olhando para mim. Eu fui pego de surpresa com a sua pergunta, então não sabia o que responder no momento. 

Eu apenas fiquei encarando seus olhos, seus profundos olhos azul, enquanto as palavras pareciam estarem perdidas na minha cabeça. Será que eu algum dia serei capaz de perdoá-lo? 

— Mas é claro que você não... — ele murmurou, respondendo a ele mesmo antes de tirar os olhos dos meus novamente — Por que você me perdoaria depois de tudo o que eu fiz? Como alguém pode me perdoar? — ele de repente já estava em pé, andando de um lado para o outro pela sala em desespero — Eu fodidamente fiz você mudar, não fiz? Isso é o que todos pensam!

Minha cabeça deu um estalo de repente...

— Lou, do que você está falando? — eu fiquei de pé e olhei para ele, tentando obter alguma resposta de seus olhos, mas ele simplesmente foi caminhando — Louis, por favor, se seu lado da história for diferente, me conta! 

Mais ele disse absolutamente nada, eu suspirei.

— Eu posso te perdoar Lou. Você só precisa falar! Não apenas por mim, mas para você também. Eu posso ver que, seja qual for o assunto que você está escondendo de mim e dos outros rapazes, isso está te comendo vivo! Loui-

— Não mente pra mim Harry... não fala que você pode enquanto você não sabe nem da metade da história! — ele disse, ainda não olhando para mim.

— Então me conte toda a história Louis! 

Ele negou com a cabeça...

— Não, não eu não posso dizer isso, é muito- eu não posso. Você pode passar a me odiar ainda mai-

Ele começou a falar, mas eu o interrompi...

— Ah, cala a boca! 

Eu sussurrei, antes de dar o único passo em que nos separava e prensei seus lábios nos meus.

Louis enrijeceu com o novo contato encontrado, mas logo depois já estava me beijando de volta.

Seus lábios finos estavam adoráveis contra os meus rechonchudos. Eles estavam se movendo em sincronia, como eles costumavam fazer no passado. Suas mãos se moveram para parte de cima do meu corpo, parando no meu peito, depois no meu pescoço e por último no meu cabelo. Enquanto as minhas não saiam da sua fina cintura.  

Ele me parecia tão magro e pequeno, tão lindo e frágil. 

— Meu pequeno Lou! — sussurrei contra seus lábios.

Knock knock

— Cinto minutos! — alguém gritou do lado de fora da porta. Louis pulou para fora dos meus braços. Eu sorri, depois agarrei minha jaqueta, vestindo-a. Logo estendendo um braço para Louis, que estava concentrado em todos os movimentos que eu fazia, na esperança de ele segurá-la.