Erro

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BRUCE WAYNE

Diana estava no quarto de hóspedes e eu no escritório, Alfred estava com ela, para auxiliar e ajudá-la no que ela precisasse. Alfred desceu com ela para que ela se alimentasse antes de deitar, ela estava somente de roupão, na minha cozinha, até porque as roupas dela estavam molhadas e ela não tinha outra. Vi Diana terminar de comer, se despedir de Alfred e ir para o quarto em que ela estava, dez minutos depois fui até ela e bati na porta que estava fechada. 

- Entre!

- Oi, tá precisando de alguma coisa? - Pergunto

- Não. Obrigada. - O semblante dela estava triste

- Você está bem? Está com o rosto triste. 

- É porque eu estou triste, mas deixa pra lá. - Entro no quarto e me sento na poltrona de frente para ela que estava sentada na cama com um livro em mãos, provavelmente Alfred que havia lhe emprestado. 

- Pode falar, somo amigos, não somos?

- Não sei, somos? 

- Tem dúvidas?

- Sinceramente? Tenho. - Arqueio a sobrancelha e a vejo respirar fundo -  Você me evitou por dois meses, Bruce, dois meses. Amigos fazem isso? 

- Não te evitei... 

- Ah, não? - ela fala irônica - Então você pedir para não te colocar em missões comigo, chegar depois que eu sair e ir embora antes que eu chegue é o quê? 

- Você não entende, ninguém entende.. 

- O que ninguém entende? Você precisa me dizer o que está acontecendo. Eu te fiz algo?

- Não, você não me fez nada. 

- Então o que é? 

- Diana.. - olho para ela e escondo meu rosto em minhas mãos e me levanto ficando de costas para ela e de frente a grande janela, olhando para o céu. - Eu não posso ficar perto de você

- Porque não? - Sinto a voz dela bem perto de mim

- Porque eu não quero que você vire alvo dos meus inimigos, já perdi gente demais que eu amava, não posso arriscar perder você. 

- Como assim? Você me ama, é isso? - Ela fala já colada em mim, foi quando me lembrei que ela estava só de roupão. 

- Amo, como amiga.. mas...

- Mas..

- Desde que nos beijamos lá no RJ, eu não paro de pensar em você, e isso não está certo. Eu não posso me relacionar com ninguém. Me desculpa.. - Falo e saio do quarto indo para o meu, entro e tranco a porta. - Merda, falei demais. Não era pra ela saber que eu estou apaixonado. Eu preciso tirar ela da minha mente. - alguém bate na porta, achei que fosse o Alfred e abri de primeira, Diana entra me empurrando e tranca a porta atrás dela.

- Seja homem e converse comigo como um. - Ela fala dura 

- Não temos nada o que conversar. 

- Para! Você é meu amigo não é? - Afirmo - Então não se afaste de mim. - Ela começa a chorar e senta na minha cama. 

- Ei, não chora, por favor! 

Me sento e puxo ela para mim, ela deita a cabeça em meu peito, sua respiração estava pesada. Eu precisava dela aquela noite, depois eu me afastaria, mas não como fiz agora, mas sentimentalmente falando. Levanto o queixo dela e a beijo, devagar e com cuidado, ela se assusta com a minha atitude, mas não se afasta, peço passagem com a língua e ela cede, logo o beijo começou a esquentar, eu estava sem camisa, levei a minha mão até o laço do roupão dela e o desfiz, eu estava louco de desejo,  ela demonstrava que queria também e não me parou em momento algum, então continuei, senti a mão dela no cós da minha bermuda, me levanto rapidamente e retiro as únicas peças de roupas que eu vertia, a bermuda e a cueca box, deito por cima dela e vou retirando o seu roupão lentamente. 

 Diana desce os beijos dela para meu pescoço, e vai descendo até chegar em meu peito, ela segura o mamilo direito com o dente e puxa me fazendo gemer no ouvido dela, eu precisava transar com ela antes que ela mudasse de ideia, segurei meu pênis e o coloquei na entrada dela e a penetrei lentamente, ela arqueava o corpo a cada centímetro que entrava nela, nossa ela é extremamente apertada e aquilo estava me deixando maluco, quando já estava todo dentro dela eu parei de me mover para que ela se acostumasse, mas ela começou a se mexer, então entendi que ela queria que eu me movesse também. E eu acelerei meus movimentos, ela arranhava as minhas costas, gemia no meu ouvido me deixando maluco, depois de muito penetrar senti as paredes internas dela me esmagar, e ela chegou num orgasmo violento, ela estava suada, mas não saí de dentro dela, eu ia aproveitar aquela noite e assim eu fiz, quando ela se acalmou eu voltei a me movimentar e nisso passamos a noite toda transando, foram umas 5 vezes e uma dessas ela teve um orgasmo múltiplo e eu também. Já tinha ido para cama com varias mulheres, mas com Diana havia sido diferente, especial. Eu não transei com ela, eu fiz amor. E aquele pensamento me assustou, eu já estava acordado a horas, quando deu 6 da manhã me levantei com cuidado e cobri o corpo nu de Diana na minha cama, estava uma manhã fria, entrei no banho e quando saí ela estava acordada e sentada na cama coçando os olhos. Linda! 

- Bom dia! Acordou cedo.  - ela corou quando me viu e puxou o edredom para cobrir o corpo - Precisamos conversar.. 

- Eu sei.. Eu a... - eu corto ela

- Diana, o que aconteceu aqui ontem, não deveria ter acontecido, foi um erro! - Vejo ela me olhar espantada - olha, eu gosto muito de você, mas foi só sexo, não vai se repetir, você é minha amiga, somente. 

Termino de falar, e ela não diz nada, seus olhos estavam frios, e lágrimas corriam deles, ela se levantou, passou por mim com o roupão, entrou no banheiro e saiu dele já vestida o roupão, jogou o edredom na cama e saiu do quarto e depois o barulho da porta do quarto dela se fechando. Demorei um pouco para descer, meu coração estava doendo de vê-la assim, mas era o melhor para ela. Quando desci ela não estava mais e Alfred com a cara que nem um bicho para mim. 

- O que aconteceu com ela? -  Ele pergunta. 


Stone ColdOnde histórias criam vida. Descubra agora