Resgate

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DIANA PRINCE

Estava em casa com minha filha quando recebi um chamado de que havia algo estranho acontecendo num museu de Paris, e que lá estava cheio de crianças de uma escola que estava fazendo uma visita, parece que uma gangue de mercenários havia invadido e estavam fazendo todos de reféns. 

- Filha, vou te deixar com a  Hannah - era uma amiga que havia feito ali no prédio - mamãe precisa ir resolver uma coisa.. 

- Vai salvar alguém, mamãe?

- Vou princesa.. Agora pegue suas coisas e vamos. - sai e fui até o apto de minha amiga

- Diana, oi.. Oi gatinha.. - ela fala com Maya

- Hannah, você pode ficar com ela por uns minutos enquanto vou ali resolver umas coisas? 

- Claro, pode ir..

- Obrigada. Filha se comporte e obedeça a tia Hannah. 

- Tá bom, mamãe.. Te amo

- Eu também te amo, amor.. - me despedi delas e fui para o meu apartamento, troquei de roupa e fui para o local, fiquei em cima de uma estátua da Têmis, observei tudo, quando eles se organizaram, entrei em uma parte que só havia um cara armado, lacei ele com o laço da verdade e o puxei para cima ficando cara a cara com ele. - Quem são vocês? - Pergunto - O laço de Héstia obriga a revelar a verdade. - balanço ele - Quem são vocês? - pergunto novamente

- Somos um pequeno grupo de terroristas reacionários, que quer levar a Europa a mil anos atrás.

- Patético! Porque os reféns?

- Não vamos pedir resgate, estão só enrolando a policia até acabar.

- Acabar o que? - eu já estava ficando sem paciência e ele começa a rir

- Tarde demais, a contagem já começou, em alguns minutos 4 quarteirões.. Buuuum! Enquanto o mundo assiste.  

 Apago ele e o deixo desacordado ali em cima, onde eu estava, ele não ia descer dali tão cedo e nem acordar. Fui até a porta onde os reféns estava e arrebentei ela com toda a minha força, fazendo a porta enorme de madeira virar farelo, um dos homens armados atira em mim, mas desvio do projétil, olho o relógio da bomba e faltava 12 segundos para explodir, então rapidamente comecei a derrubar aqueles homens um por um, deixando todos eles apagados, um veio pra cima atirando muito, então me defendi com o bracelete, jogo ele pra frente mas não vi que era na direção das crianças, corri e o peguei a tempo o lançando na parede, faltava 5 segundos quando peguei a bomba e sai voando dali, o chefe deles até tentou atirar em mim, mas não conseguiu. Voei o mais alto que podia e joguei a maleta com a bomba com força para cima, e ela explodiu no ar, voltei para o local e o chefe estava preparado para atirar nos reféns, mas cheguei a tempo defendendo todas as balas, com o bracelete. 

- Eu não acredito! - ele fala espantado

- Acredite! - ele se prepara para atirar novamente mas eu bato meu bracelete um no outro primeiro, fazendo a parte do prédio que ele estava explodir. - Todos bem aqui? - olho para os reféns e pergunto. - Tudo bem? 

- Tudo bem.. - algumas crianças respondem. 

- Ótimo! Tá tudo bem.. vem levanta - estendo as mãos para que as crianças segurem e se levante - tá tudo certo.. já acabou.. - olho pra uma menina - tudo bem? - ela firma - vejo uma abaixada perto da professora, ela estava em choque e me relembrou quando a Maya  ficou no meio daqueles prédios desabando, ela havia ficado da mesma forma, então me abaixo para falar com ela, todos já haviam se levantado, menos ela, me ajoelho na sua frente - tudo bem, princesa? - ela afirma sorrindo sem mostrar os dentes 

- Posso ser que nem você um dia? - ela pergunta e me emociono com aquilo

- Pode ser o que você quiser ser! - falo para ela e sorrio - me dá a mão.. - ajudo ela a se levantar - Vamos..

Ajudei aquelas crianças e todos que estavam ali, tirei todos em segurança e fui para casa, troquei de roupa e liguei para Hannah pedindo pra ela mandar Maya, como era minha vizinha, ela ficou da porta olhando a minha pequena entrar em casa, só que ela entra correndo assustada. 

- Mamãe, cadê você?

- Aqui amor, o que houve? 

- A tia Hannah viu no jornal a explosão no museu.. você estava lá? -  afirmo - se machucou mãe? 

- Não meu anjo, a mamãe está bem e sem nenhum arranhão, veja.. - sento e ela se aproxima olhando todas as partes do meu corpo. 

- Fiquei com medo, eu sabia que você estava lá. 

- É o trabalho da mamãe, princesa.. 

- Eu sei.. mulher maravilha.. - ela sorri e me abraça apertado

- Eu te amo, Maya. 

- Eu também te amo, mamãe. - nos abraçamos ali por um tempo - mamãe, tô com saudade do papai.. 

- Liga pra ele, amor.. 

- Já liguei, toca e ninguém atende.. 

- Tentou o vovô? 

- Sim, ele não atende.. porque ele nunca mais veio nos ver? 

- Papai discutiu comigo, e ele é orgulhoso demais pra admitir um erro, seu pai é cabeça dura demais, está me evitando

- E você evitando ele, e eu que sou a criança aqui. - ri da fala dela, ela ficava cada dia mais inteligente, era assustado para uma criança de 3 anos apenas. 

- Mocinha, isso é assunto de adulto, vamos comer e assistir um filme? Amanhã eu tento ligar pro Alfred, ou pra seu pai.. pra você falar com ele. Certo? - ela afirma. - Ótimo, então a mocinha vai tomar banho, depois vou fazer um lanche e vamos ver um filme. 

- Podemos ver o filme de malévola? 

- Podemos, você escolhe o que você quiser hoje, ta bom? 

- Ooobaaaa! - ela sai correndo para o quarto, era um só, ela dormia comigo, não fazia sentido só nós duas em casa e ela dormir separada de mim, dei banho nela e depois ela foi colocar o filme enquanto eu fazia nosso lanche, no meio do filme ela pegou no sono, desliguei a tv e aproveitei pra dormir com ela pra descansar um pouco. 

Stone ColdOnde histórias criam vida. Descubra agora