Sociedade Quebrada

Capítulo Quatro

Quem é vivo sempre aparece, não é mesmo? Desculpa a demora para postar esse capítulo, mas aqui está ele : )

Espero que gostem dele e obrigado para aqueles que comentaram, eu amei ler e saber que tem pessoas gostando da história ^-^

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Vazio... Apenas vazio era assim que Katsuki se sentia. Não nada passando em sua mente, apenas sentia seu corpo pesado e dolorido, nem se lembrava o que aconteceu direito.

Começa a abrir seus olhos lentamente para a luz não machucar sua vista cansada, assim que abre completamente se depara com um teto meio beje iguais às paredes a sua volta. A final onde estava, sabia que estava deitado em alguma cama por sentir o colchão que não era muito confortável, mas era mais macio que o que tinha em seu quarto, em baixo de si. Ele poderia chutar que estava na enfermaria da escola, mas as camas que tinha lá não eram iguais a que estava agora.

Talvez um quarto de hospital, mas duvido que alguém o tenha levado a um... Onde estava?

Katsuki tenta se levantar da cama em busca de saber onde estava, mas ao fazer isso sente seu corpo fraquejando e caindo na cama novamente, ao tocar sua cabeça sente um pano molhado em sua testa

"Mas o quê?"

Mais confuso que tudo, ele decide esperar o corpo decidir responder para se levantar

"A quanto tempo estou aqui e quem me trouxe aqui? Não lembro de muita coisa... Eu desmaie? Lembro de ter caído no chão... E... Umas pessoas... Puta merda..."

Perdido em seus pensamentos Katsuki nem percebe quando uma pessoa entra no cômodo onde estava e fica parada o olhando.

- Você está se sentindo melhor? - A jovem mulher decide se pronunciar quando percebe que o outro estava preso em seus pensamentos

- Quê? - Por estar distraído Katsuki leva um susto e olha para a pessoa que ainda estava perto da porta.

- Lembra de alguma coisa antes de desmaiar? - A mulher faz outra pergunta ainda observando Katsuki.

- E isso importa? - Katsuki pergunta com a cara fechada como sempre, a mulher suspira e se aproxima do mesmo.

- Não precisa ficar assim garoto, não vou te fazer mal... Quando meu filho apareceu na cozinha com alguns machucados eu e minha esposa quase surtamos, ele falou que você o ajudo... Mas quando chegamos para resolver, aquele grupo de garotos estavam indo embora e você desmaiou assim que eles sumiram da sua vista - A mulher coloca uma mão na testa do Bakugou que ainda estava estranhando tudo - Pelo menos sua temperatura diminuiu... Quando te trouxemos para cá você estava ardendo em febre e tinha um pouco de sangue na sua blusa então a gente tirou para ver se tinha algum machucado sério... - Ao escutar aquilo o sangue do Katsuki gelou e sua cara ficou pálida.

- O-o que você viu? - Pergunta meio preocupado "merda... Se ela tirou minha camisa ela viu... Ninguém pode ver... Se ele descobrir vai ser pior para mim..." A respiração do loiro começa a ficar desregulada.

- Eu vi as marcas em suas costas e analisando seu corpo também pude perceber que você não se alimenta direito - A mulher olha nos olhos do garoto a sua frente e suspira - Pode ficar calmo, eu e minha esposa não vamos contar para ninguém se você me prometer uma coisa - Fala com uma voz calma e materna para Katsuki.

- P-prometer o que? - Ainda com a respiração alterada e desconfiado Katsuki pergunta olhando para a mulher.

- Primeiro deixa eu me a presentar, me chamo Kirishima Aiko e você meu jovem? - Pergunta na intenção de acalmar o garoto.