Tom Riddle

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Tom Marvolo Riddle, um jovem de 20 anos, pais ricos, vida monótona, não curtia socializar, preferência em sobrenatural e artefatos antigos, bonitos e valiosos.

Com alguns probleminhas... às vezes ele perdia a cabeça se fosse incomodado, mas o importante é que estava indo para um psicólogo, graças a um fofoqueiro do quarto ano que por alguma razão inútil o odiava e contou para seus pais. Agora era obrigado a desabafar e ouvir um monte de baboseiras.

Aquele brutamonte o odiava, talvez seja pelas suas notas e pelo fato de ser o melhor aluno que essa faculdade já viu. Embora alguns "incovenientes" o julgassem por cursar museologia.

Fazer o que? A única coisa na vida que conseguia sua atenção era aqueles artefatos valiosos, jóias, completamente cheios de história, e pensar que estariam ali para sempre.

Às vezes ele queria viver pra sempre, para apreciar e até colecionar esse tipo de coisa para sua satisfação.

Bom...
Tom agora era um dos alunos do terceiro ano, cursando Museologia e vivendo sua vida monótona como qualquer um.

Era o primeiro dia de aula do ano, na faculdade. E para a dor de cabeça de Tom, já começou mal.

"Que garoto idiota! Aquele anão!"
Os pensamentos do jovem Riddle se ocupavam em xingar o mais novo aluno da faculdade.

Mesmo com sua expressão de indiferença, os olhos castanhos cintilavam quase em vermelho, andando pelos corretores com sua camisa manchada de ketchup e sabe se lá Deus o que era aquela gosma rosa em sua camisa branca.

"Merda" rosnou numa tentativa frustrada de limpar sua camisa com aqueles lenços umedecidos. "Caralho, porra sai."

A batida da porta se fez presente, e mudando totalmente sua expressão de raiva olhou para o indivíduo que esbarrara minutos atrás.

"Já me pediu desculpas, o que ele quer?morrer?" Pensou Tom.

Um pouco ofegante o jovem de cabelo negro bagunçados, levantou um dedo num pedido mudo de espera.

- você- eh eu, desculpa pela camisa! - falou desajeitado e apressado, abaixando a cabeça de novo, como aconteceu na entrada da escola. - Você deixou uma coisa cair, aqui.

Tom arqueou a sombrancelha para o comportamento daquele cara, mas arregalou os olhos quando o mesmo lhe estendeu um anel, mas sua atenção foi focada totalmente nos olhos incrívelmente verdes por trás da armação daquele óculos redondo.

O Tom verde dos olhos daquele garoto desajeitado, pareciam uma jóia rara, expressivas demais, Preciosas demais, era encantador. Fascinante para qualquer um, Tom supôs.

O de olhos verdes desviou o olhar, desconcentrando o Riddle, que se xingou por encarar. Voltando sua atenção para a mão ainda estendida.

"Porra, nem percebi" pensou tateando o bolso, e logo pegou o anel da mão do outro rapidamente.

- Não foi nada, obrigado.- deu o melhor sorriso que pôde... Sem expressão, mas sorrindo.

O rapaz apenas riu sem jeito e acenou, saindo com pressa.

"Tomara que nunca mais veja esse idiota" pensou Tom, ignorando completamente os pensamentos que se formavam sobre aqueles olhos penetrantes.

"Porra devia ter esfregado essa merda de camisa na cara dele."




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Abraxas não aguentava mais viver assim.

- Pega o cara, você tá apaixonado... ou carente. - Tom falou entediado, lendo um livro. - senta direito nessa cadeira também.

Do mesmo jeito esbarramado e deprimido Abraxas suspirou na cadeira.

- você não entende que ele gosta de você? Já expliquei isso faz uma hora...- outro suspiro.

- Que eu saiba eu não sou gay ou hetero, eu nem gosto das pessoas, pode pegar. - deu de ombros, finalmente fechando o livro.

Abraxas bufou.

- Que desperdício. Se fosse eu, pegava o Potter se ele me olhasse como te olha, e não largava mais... Aff - fez um biquinho deprimido.

Tom revirou os olhos com todo aquele drama.

E saiu da biblioteca, com abraxas o seguindo.

- Quem é esse Potter? - murmurou como se tivesse perguntado pra si mesmo.

- ihhh, interessado? - deu um sorrisinho malicioso. Tom o olhou afiado. - É um novato, ouvir dizer que derramou suco de morango em você. Foi mês passado?

Tom estalou a língua, lembrando daquelas esmeraldas que vez ou outra vinha a sua mente todo dia. Elas eram tão perfeitas.

- Como sabe que ele gosta de mim?

Abraxas balançou a cabeça negativamente.

- Normalmente você ia perceber quando alguém te encara muito, o que tanto pensa? Hein? - se aproximou apontando o dedo. Tom revirou os olhos, mas realmente, estava um pouco distraído.

-Ele me encara, só isso? Isso não quer dizer nada.

- Você queria flores? E responda minhas perguntas! Por que você é assim hein? Que chato. - gesticulou exagerado.

- esquece, não importa de qualquer jeito.

Estavam passando pelo jardim, quando abraxas:

- espera. - Abraxas segurou a manga de Tom pra fazer ele parar. - Olha lá.

Tom olhou na direção de algumas flores e viu. Ali próximo, sentado no banquinho do jardim, o Potter, o dono das esmeraldas mais Preciosas já lapidadas.

Os cabelos estavam desgrenhados como se lembrava, a suave brisa do fim da tarde balançando os fios negros, e o por do sol fazia a pele bronzeada do rapaz brilhar, junto com os olhos admirados pelo céu colorido.

Tom deu um passo para frente. Olhos curiosos vieram em sua direção.

E foi ali que seus olhos se encontraram, e Tom não percebeu quando começou a sorrir.













Olhos EsmeraldasOnde histórias criam vida. Descubra agora